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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

FORUM HIP HOP MSP
forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com

NOMES QUE CONCORRERÃO O PREMIO O PRIMEIRO PREMIO SABOTAGE 2015

I)DJ -  Dri, DJ La, DJ Tati Laser;

II)MC - Sabotage (in memoriam), Cris SNJ, Ney da Sul;

III)GRAFFITE - Nigas (in memoriam), Ziza, Bonga;

IV) BREAK - Daisy, Coquinho, Carlos Step.

DECISÃO SERÁ DOS VEREADORES DA COMISSÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTES E JUVENTUDE.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Onde Está o Poder?

Miguel Angelo

Do mais “alto” ao mais “baixo”, do mais “complexo” ao mais “simples” está o poder. O poder está nessas palavras também. O poder de afetar o leitor ou o simples poder das aspas que respondem o temor de ser o escritor mal compreendido.
O poder está nas forças produtivas e em suas relações de produção. Está no capital, mas felizmente está em nós, os pobres e os que com os pobres se implicam visando a real transformação das injustas perversidades que ai está.
Do lado de lá da ponte, nós nos vemos recuar a cada dia a uma simples tarefa ética e moral; defender a efetivação de nosso ambicioso sistema universal de saúde. Isso se dá por vários motivos, mas as motivações que se cristalizam cada vez mais são de quê aqueles que seriam os responsáveis por dar as coordenadas recuaram, esqueceram Marx e até mesmo Rousseau para abraçar Kant. Abandonaram o materialismo histórico e ficaram com o historicismo, pregam a paz perpetua no capitalismo ou mesmo a ideia de que se cada um de nós reconhecermos como tão perversos como o capitalista tudo se resolve. A (pós) modernidade tá dada do mesmo jeito em todo o mundo e a opressão do projeto que nos levou aqui no sul a toda essa anátema nenhuma centralidade tem.
De nada vale o reconhecimento de que os direitos positivos do contrato e propriedade privada estão no centro da inviabilidade da efetivação dos direitos sociais. De nada vale a urgência de retomar a história a contrapeso em nome dos injustiçados para com e não por eles proceder às lutas. O que vigora é que, com o uso de nossa razão e boa vontade, reconheçamos a inviolabilidade da propriedade privada e o poder do Estado em impor esse Direito, antes natural, hoje imposto (positivo).
Novamente quem tinha a razão eram os pobres que no Fórum de Hip Hop MSP, no Comitê Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica e em diversos outros espaços bradaram com vigor enquanto a classe-média gravitava-nos com o discurso em Marx, mas que ao chegar a sua casa se deitavam com Kant.
Ainda do lado de lá da ponte vigora a classe média. Uma esquerda classe-média, docentes classe-média e estudantes que do segundo para o terceiro ano de curso se comportam como classe média, espírito de classe média.
Esquerda classe média, pois estão sem Marx. Estão sem Marx, pois preferem viver na alienação produzida pelo conforto virtual de posses mediocrizantes do que se implicar com os pobres. A massa da classe trabalhadora brasileira é precarizada, não branca, mulher, gay, lésbica, bissexual, travesti e transgênero, mas o programa da esquerda ainda está em 1940. Se for assim, isso justifica que ela não esteja na periferia, afinal, que Cidade Tiradentes ou Grajau existia em 1940? Como disse Milton Santos, quando muito, aparecemos como enfeites em suas propostas.
Docentes classe-média, que ao assistir toda a esquerda europeia virar socialdemocrata pegou o bonde. Revolução? No máximo a democracia salarial para contrapor o neoliberalismo, um pedacinho do Estado para desenvolver um clube de pseudomarxistas (derem um passo a frente de Kant e abraçaram Hegel) pequeno-burguês e toda aquela “militância” de cobrar uma balinha do capitalista enquanto esse comemora cada extração de mais-valia.
Ainda ocorre que há docentes mais conservadores. Aqueles que jogam a responsabilidade pelo que está ai nos pobres, no consumo dos pobres, sobretudo. Uns que se dizem pós-modernos mais continuam reproduzindo o mandarim de produções científicas de um ocidente cada vez mais fúnebre e sem respostas para o futuro. Estes docentes enxergam no Brasil o que Habermas, Giddens e Bauman enxergam na Europa, ou seja, uma enorme classe média que não mais se vê como proletariado e não assumem que as conquistas do pós-guerra zeraram mantendo-se a cultura de consumo precedente. Copiam lá e colam aqui.
É de tamanho absurdo o que ocorre que ouvi em sala de aula esses dias que o consumo tomou o papel do trabalho no modo de produção capitalista, todos somos culpados e devemos aceitar (o capital e o Estado que o representa).
Estudantes que nada reagem à situação colocada. Que nem meramente podem criticar, pois não detém a capacidade de análise e sendo assim não podem ao menos sustentar seus próprios argumentos. Que no começo da aula querem Marx e no fim da aula pregam a paz perpétua de Kant.
Em um universo paralelo em que mais vale a pregação do conservador do que a implicação no movimento concreto da sociedade os acadêmicos de fato resolveram deitar nos louros da instituição e aceitar a ordem do dia. Quem sabe o capitalista não venha lhe entregar uma balinha como prêmio.
Do lado de cá da ponte queremos tudo. Não estamos com os holofotes nem com o Estado. Para o PT dissemos; “Queremos tudo!”, para os tucanos do Estado dissemos; “Tudo e sua deportação!”. E para a classe média continuamos a dizer; “Não se avança porque vocês não querem nada com nada!”.

Não precisamos ver a revolução na esquina para afirmar que nossa ação em conjunto com a inquietação que nós nos movimentos estamos ajudando a produzir logo rompera com esse aparente consentimento muito falado onde ainda não trocaram Marx por Kant. Aliás, o grande custo continua sendo o dessa classe-média que só agora reconheceu a experiência da escassez. Resolveram sair às ruas, ora com Kant, ora com Lacerda. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014


FORUM HIP HOP MUNICIPAL SP NUMA LUTA PELA AUTONOMIA DO HIP HOP.
Rapper Pirata  http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br/

COMISSÃO DO PREMIO SABOTAGE ESTÁ FEITA PARA INDICAÇÕES DOS INDICADOS : FORUM HIP HOP MSP REPRESENTADOS POR RAPPER PIRATA, LOBATO, PODER PÚBLICO:MARCÃO DMN, VEREADOR JENA MADEIRA E NEGO HALLS. AGORA SERÃO INDICADOS OS CONCORRENTE TRÊS PERSONALIDADES DO ELEMENTOS MOVIMENTO HIP HOP DO MUNICIPIO SP.

Tivemos problemas referente a promoção de partidos políticos que querem se apropriar das luta do movimento para seus interesses que não se pautam pelo movimento, mas vamos administrando. Logico que a pessoas do hip hop tem que parar de ficar caindo no canto da sereia de politico que mentem, mesmo dizendo ser representantes da verdade da doutrina de seus partidos.Ai!  Os malucos do hip hop que somente pensam neles, não estão nem ai com o movimento, sempre vem contra aqueles que são do hip hop e lutam para o movimento ter sua autonomia para lutar contra o racismo.  Esses oportunistas  sempre fazem o jogo daqueles que o  julgam idiotas,  são comprados com dinheiro público, então viram empregados de pessoas que usam o dinheiro público para engana los. Phhoda que são enganados como o próprio dinheiro porque o bem público é da sociedade e não daqueles que dizem ser o estado. PENSE HIP HOP!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014


Sobre a marcha do dia da consciência negra em SP.
Wellington Comunista

Em cinco anos a polícia brasileira matou 11.197 seis vezes mais que a policia dos estados unidos que em 30 anos matou 11.090 menos que no Brasil, dados divulgado pelo fórum de segurança pública... Nos estados unidos o juri absolve um policial que matou um jovem preto e vc tem a população preta indo as ruas de forma séria e contundente, enquanto no Brasil que a coisa é mais pesadada, onde temos uma situação de genocídio vemos uma marcha da consciencia negra em clima de comemoração, com direito a passistas, bateria de escola de samba e movimento estudantil gritando palavras de ordem sobre maconha (nada contra quem fuma), porém a pauta deveria ser outra ao meu ver, fora os grupos chamados de partidos de esquerda que estão em todas as manifestações oferecendo o mesmo jornal e ai lá no final eles mostram um testinho sobre racismo pra falar q discutem.... Se queremos uma marcha forte para os próximos anos acho que temos que asssumir a diretriz dessa marcha, principalmente os movimentos e coletivos que não tem diálogo com o Estado por meio de secretarias e mandatos parlamentares, em contra partida, enquanto a marcha nem carro de som tinha, no vale do anhangabaú uma grande festa onde os gestores usando a data a consciencia negra desperdiçam dinheiro público e não falam uma palavra contra o racismo.... Vamos nos organizar de forma séria os novos coletivos pq o que vemos ai não é uma luta séria ou a resposta que gostaríamos de ver... Por um movimento mais sério e menos festeiro, sair as ruas com postura e disciplina, com bandeiras de luta bem definido, constituinte, maconha, e outras pautas não são nossoa... pelo fim do racismo e do genocídio.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

DIREITOS PROS MANOS E PRAS MANAS:ENCARCERAMENTO EM MASSA E CONSUMO



       Esse vídeo fará você mergulhar em seus pensamentos para perceber o que é o mundo humano e suas negligencias com os pobres. Influenciado pela trilha sonora para sua reflexão,  junto o com o dialogo proposto  pelo rapper Nando Comunista do Forum Hip Hop MSP. Para entender porque da luta contra O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, POBRE E PERIFÉRICA presente no cotidiano brasileiro.

   As fotos de situações da violência urbana sofrida pelos pobres, pretos e sua criminaliza e encarceramento  pela história, mundo e Brasil organiza se em uma coletânea de imagens mostrando a contradição da garantia de ser humano.

Também terá todo os artigos do tão falado Direitos Humanos e apresentação de sua história nas falas do rapper.

Isto é Forum Hip Hop MSP!


sábado, 8 de novembro de 2014

30 de novembro 2014


HIP HOP NACIONAL

O FÓRUM HIP HOP MUNICIPAL FOI A REFERÊNCIA NACIONAL PARA A PROPOSIÇÃO DA LEI QUE DECLARA O MOVIMENTO HIP HOP COMO MANIFESTAÇÃO DE CULTURA POPULAR DE ALCANCE NACIONAL PL03/2011
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei declara o Movimento Hip Hop manifestação de cultura popular de alcance nacional, na forma que se segue.
Art. 2º Considere-se o Movimento Hip Hop, seus artistas e as entidades sociais ligadas ao tema, agentes promotores da cultura popular.
Art. 3º Nos termos do art. 2º, é dever do poder público, em todas as esferas administrativas, considerar o Movimento Hip Hop como expressão cultural de caráter nacional, incluindo as iniciativas de artistas e entidades sociais ligadas ao movimento, no rol das políticas públicas existentes naquele ente federativo, dentro dos critérios legais a todos estabelecido.
Art. 4º Ações governamentais devem considerar também as iniciativas que, a partir do hip hop, atuem como promoção à educação, cultura e inclusão social.
Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
A seguir segue a justificativa do Deputado Federal Maurício Rands : "Em São Paulo, por exemplo, tomamos ciência de Representação que o Fórum Hip Hop daquela cidade ofereceu ano passado ao Ministério Público contra a Prefeitura da Capital por se negar a reconhecer uma Lei Municipal de institucionalização do movimento a partir da não realização, pela prefeitura, da “Semana Hip Hop” conforme determinava a lei, negando-se inclusive a liberar emenda parlamentar que fomentava aquele evento. No intuito de coibir este tipo de conduta é que oferecemos o presente projeto de lei, institucionalizando o movimento hip hop em todas as esferas governamentais para que seus artistas e entidades possam receber do poder público a mesma atenção que todas as outras expressões culturais, possam virar pontos de cultura, entrar na grade cultural de municípios e estados, enfim, contribuam, a partir da sua atuação, com a inclusão social e valorização cultural de uma enorme quantidade de pessoas espalhadas pelo país.

domingo, 2 de novembro de 2014


SEGURANÇA DA EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS.
Rapper Pirata   http://rapperpirata.blogspot.com.br/

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)


           Eu percebo no cotidiano as ações da segurança pública brasileira, elas vem somente realizando atentados a vida e a liberdade da população pobre, preta e periférica, essas pessoas não consideradas  consumidores e hoje nem massa de reserva do trabalho, por não poderem comprar seus direitos, mesmo participando na formação do PIB (produto interno bruto) pelos impostos transferidos pelos empresários na mercadoria.  

         Mas uns tais esquerda que se dizem cientistas por classes médias trazem para o debate politico a solução da desmilitarização de uma certa instituição do estado, a solução extremamente simplista porque eles não conseguem imaginar uma sociedade sem uma estrutura de policia, não desejam despregarem se dos valores da propriedade. O que isso resulta politicamente? A garantia do pleito em eleições de capitães do mato, os que propagam serem os defensores dos homens de bens (bem); a manutenção da implantação do estado militar carcerário, o que tem o governador de São Paulo como engenheiro.

   Quando havia o conflito da existência do estado militar civil das décadas de 60, 70 e 80,  esses tais cientistas políticos brigavam contra a tortura de seus iguais, após 85 calaram-se,  porque mantem as tais torturas  desde de lá, desse passado histórico,  que hoje vitaminiza  as crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos pretos, pobre e periféricos.. 

   Temos mais de vinte anos a estratégia do PSDB e outros partidos de garantir as eleições através da propagação do medo, onde o pobre é inimigo número um da propriedade; também as ideias do neoliberalismo que entrou nas entranhas do estado junto com os mídias  defensores dessa ideia; além da voraz fome de lucro do PIB pela a industria bélica.

Então são mais de três décadas que não há ação alguma contra a corrupção nas ruas realizadas pelos agentes do estado , além de homicídios que não são mais velados por defensores dessa estrutura de segurança que nunca será humanizada,  o principio é defender a propriedade e enriquecer se com ela. Temos hoje programas de televisão tipo policia 24 horas,  entre outras  'fitas'  para legitima los.

 Lógico que a gota de sangue midiático para esses capitães do mato virarem heróis foi a longa-metragem que havia o tal capitão Nascimento. Então diversos agentes do estado procuram trazer para a  realidade o personagem das torturas na caladas de delegacias entre outros lugares,  onde tem sacos para sufocar entre outras barbáries que são produzidas no cotidiano periférico.
Agora o desafio será pensar um país sem a tal segurança pública, porque qualquer que seja seu exemplo sempre terá que ter um inimigo, tanto que EUA são latinos, muçulmanos, pretos e aqui pobres, jovens, pretos e periféricos.
Uma das soluções seria o investimento maciço do PIB nos direitos sociais educação,  saúde,  alimentação,  trabalho,  moradia,  lazer (cultura), previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados. Menos o de segurança, porque se houvesse a distribuição de renda dessas fortunas que o estado faz no dia a dia, os pobres não arriscariam 
suas vidas e de seus familiares para obterem dinheiro para sobreviver.

sábado, 18 de outubro de 2014

CRONOGRAMA DO EVENTO NA TORCIDA PAVILHÃO 9 - 18/10/2014 -

13:55 Abertura Rapper Pirata
14:00 Oficinas

dança (break) Monik/Buzo

Rima (MC) Rapper Pirata

Discotecagem (DJ) Pac Jay

Grafite Menc
15:00 Oficina

Direitos Humanos Nando
15:30 Apresentação Artística Pavilhão 9

Torcida Pavilhão 9
15:50 Exibição Vídeo

Doc. Qual é o Moio Ocupação Sete de Abril Rapper Pirata
10:05 Debate Mesa

Expositor AK 47 Poetike

Expositor Torcida P9

Mediador Álvaro

Performances
17:30 Discotecagem Pac Jay
17:40 RAP MC Sofia
18:00 RAP Lul Izzy
18:20 RAP Mila Sobrinho
18:40 Break Fernando Pessoa
19:00 RAP Fantasmas Vermelhos
19:20 RAP Extremo Leste Cartel
19:40 RAP Pânico Brutal
20:00 Break B. Girl Monique
20:10 RAP Alma Sobrevivente
20:30 RAP Imortal Conspiração
20:50 RAP Afavel
21:10 RAP Parceiros do Gueto
21:30 RAP Ant'Rato
21:50 Freestyle Rapper Pirata

sábado, 11 de outubro de 2014


NOTÍCIAS
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Fórum de Hip Hop reivindica cumprimento de leis em audiência públicaPDFImprimir
2014-10-10-AP-Educao-Hip-Hop-15
Fórum reuniu grupos e coletivos ligados ao movimento Hip Hop na Capital                      Foto: Ricardo Rocha / CMSP 
DA REDAÇÃO
A Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal, sob a presidência do vereador Reis (PT) e com participação dos vereadores Jean Madeira (PRB) e Toninho Vespoli (PSOL), realizou na noite desta sexta-feira (10/10) uma audiência pública para discutir a efetivação e manutenção das leis municipais que tratam do Hip Hop.
O Fórum Hip Hop (espaço de debates entre militantes do movimento) reivindicou ao legislativo que se cumpra as leis de fomento existentes. De acordo com André Luiz (mais conhecido como rapper Pirata), um dos organizadores do Fórum, a ‘Semana Hip Hop’ — que se tornou lei há dez anos — só acontece graças às cobranças do movimento.
“A cidade de São Paulo têm leis e projetos de leis voltados para o Hip Hop e nós do Fórum percebemos isso, mas a questão é o cumprimento delas. A própria Semana do Hip Hop só acontece porque nós estamos há dez anos brigando. Já o Prêmio Sabotage, por exemplo, que também é lei, não acontece”, revelou André Luiz, mais conhecido como rapper Pirata.
Para Gil Marçal, diretor de cidadania cultural da Secretaria municipal de Cultura, já foram feitas cobranças junto à Câmara para execução do Prêmio Sabotage, criado através do Projeto de Resolução nº2/2005. “A secretaria já manifestou publicamente seu apoio ao prêmio e está disponível para colaborar com sua realização”, afirmou.
“Nós notificamos a presidência da Casa e também encaminhamos a questão para a Comissão da Criança e do Adolescente. O prêmio foi aprovado em 2008 e até hoje não foi executado. Nós precisamos saber o motivo”, explicou Reis. O parlamentar também falou sobre projetos de leis que estão parados na Casa.
“Alguns projetos reclamados pelo Fórum são de autoria de vereadores que já não se encontram na Câmara e, portanto, estão arquivados. Temos que encaminhar para ver se algum parlamentar se interessa pelos textos e desta forma os projetos voltem a tramitar”, finalizou o vereador.
(10/10/2014 – 21h02)

http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19775%3Aforum-de-hip-hop-reivindica-cumprimento-de-leis-em-audiencia-publica&catid=37%3Aeventos&Itemid=65

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

MOÇÃO APRESENTADA NA CAMARA 2

MOÇÃO DE URGÊNCIA: OUTUBRO/2014



ASSUNTO: Moção de Urgência pela implementação da Casa do Hip Hop.


Senhores Secretários,
Senhores Vereadores,



O Fórum Hip Hop Municipal, da cidade de São Paulo é um espaço aberto de diálogo entre pessoas, posses, grupos e integrantes do movimento Hip Hop da cidade de São Paulo. Desde agosto de 2005, o fórum, representado por mais de trinta coletivos de Hip Hop de diversas regiões da cidade, tem se reunido para discutir políticas públicas de juventude  a partir das demandas do Movimento Hip Hop.

Considerando que a participação no governo da sociedade se dá por meio de representações políticas ou diretamente nos termos da lei.

Considerando que políticas públicas são ações, serviços, programas e projetos, desenvolvidos pela sociedade, voltadas às necessidades de vida de todos os homens, e que estes têm o direito inalienável à Cidade e de pensar essas ações, propondo e construindo conjuntamente com o poder público – instância esta que tem sentido quando garante a existência do que o seu povo necessita.

São Paulo é a cidade que abriga a maior parte dos jovens do Movimento Hip Hop e é a capital do Hip Hop do Brasil, pois, foi em São Paulo, em meados da década de 1980, mais exatamente na rua 24 de maio onde tudo começou, posteriormente parte do Movimento migrou para Praça Roosevelt e se consolidou no Metrô São Bento.

O Movimento Hip Hop tem como integrantes em sua maioria uma população jovem que busca por meio dos quatro elementos um meio de socialização do patrimônio cultural africano e questionamento das condições de vida e denuncia do racismo, preconceito racial e discriminação racial.

No interior do Movimento Hip Hop a maioria das posses perceberam a necessidade de identificar as principais demandas e carências e desenhar um conjunto de ações articuladas que possam ser desenvolvidas de forma integral na comunidade.

Considera-se de grande importância a construção/implementação de no mínimo cinco Casas do Hip Hop na Cidade de São Paulo que contemple as regiões da cidade para conservação da memória, acesso à informação, cultura, lazer, entretenimento apresentações artísticas e, principalmente a democratização do patrimônio cultural, incluindo os jovens de todas as classes sociais em espaços de cultura e cidadania.

Esta propositura visa atender a uma antiga reivindicação, desde 1996, da juventude organizada no Movimento Hip Hop de São Paulo, que clama por uma Casa da Cultura Hip Hop no Município de São Paulo. O Movimento Hip Hop nascido na periferia tem-se fortalecido como alternativa para inúmeros jovens pobres, que quase não têm opções culturais e profissionais, em todo o Brasil.

A criação e implementação da Casa de Cultura Hip Hop em São Paulo, proporcionará um ambiente que além de concentrar todas as artes, promoverá de forma organizada, o casamento (ideal) entre cultura e cidadania. Lá a juventude encontrara uma possibilidade de criar, trocar e dar informações e conviver com decência - item que a rua, de onde se originou o hip-hop, não oferece. Além da arte, este espaço será um ambiente de iserção produtiva, formação de público, circulação de artistas, debate, reflexão e informação, seja ela sobre o Movimento Hip-Hop ou questões como a prevenção sexual e o preconceito.

Em geral, o hip-hop se organiza em posses, núcleos, bancas e grupos (modelo simplificado de ação coletiva). Elas nascem e sobrevivem dentro das próprias comunidades periféricas. E por serem muito pobres, atuam com poucos recursos, chegando muitas vezes a não ter nem sede. Nesse contexto, um espaço como este será de extrema importância, pois ali surgirão as reflexões sobre a cultura de rua, o combate ao racismo, a afirmação da história e cultura do povo afro-brasileiro.
O hip-hop - que ainda é mais conhecido pelo rap - tem como objetivo ser a voz de uma juventude quase sem perspectivas. A cultura é composta por quatro alicerces:
Na Casa da Cultura Hip Hop, todos os elementos estarão representados o DJ (pessoa que traz a música para dançar), o MC (a voz que dialoga com os que dançam), o B Boy (dançarino) e o grafiteiro (expressão das artes plásticas). O Hip-hop é um movimento engajado, na qual as pessoas se divertem, se distraem, se conscientizam e se politizam.

Neste contexto, a criação da Casa de Cultura de Rua Hip Hop no município de São Paulo, a exemplo do que já ocorre em outros municípios, será um espaço que contribuirá com a inclusão social, construção da autoimagem, autoestima da juventude da periferia de nossa cidade.

A Casa do Hip Hop oferecerá oportunidade aos jovens desenvolverem suas potencialidades artísticas e intelectuais, diminuindo desta forma a sua exposição à violência. Neste sentido, conclamamos aos nobres Vereadores, Secretário e demais autoridades e cidadãos acatar a nossa propositura.

Ante ao exposto, atendidas as formalidades regimentais, REQUEREMOS a construção/implementação das CASAS DE CULTURA HIP HOP abaixo elencadas:

ZONA OESTE
  • Parque Pinheirinho D’água, endereço: Estrada de Taipas s/n – Jaraguá.
ZONA SUL
  • CDM Jardim Patente, endereço: Rua São Paulo, 156;
  • Grajaú, endereço: Rua São José do Rio Preto, 800;
  • Parque do Jd Primavera, endereço: Avenida Alvarenga, 2000.
ZONA NORTE
  • Antiga Escola Municipal, endereço: Rua Mendonça Júnior, 80 - Vila dos Andrades.
ZONA NORTE
  • Lauzane Paulista, endereço: Praça do Coreto Cruzamento Avenida Ultra Marino X Direitos Humanos.
ZONA LESTE
  • Estação Juventude Cidade Tiradentes (Centro para Juventude) Rua Pedro Iovine, 161 - Cidade Tiradentes;
  • Parque da Ciência, endereço: Rua Ernestina Lesina, 266 – Cidade Tiradentes Subprefeitura Cidade Tiradentes;
  • Parque Linear Consciência Negra, Rua José Francisco Brandão, 320 – Cidade Tiradentes;
  • Parque Vila do Rodeio, endereço: Rua Igarapé da Bela Aurora, 342 - Inácio Monteiro.
  • Parque Linear do Rio Verde, endereço: Av. Itaquera, Itaquera.

São Paulo, 10 de outubro de 2014.
Cidadãos e entidades que assinam:


MOÇÃO APRESENTADAS NA CAMARA

MOÇÃO DE URGÊNCIA: OUTUBRO/2014



ASSUNTO: Moção de Urgência pela implementação da Política de Ações Afirmativa. Preenchimento dos 20% das Vagas dos Cargos em Comissão para Negras, Negros ou Afrodescendentes.


Senhores Secretários,
Senhores Vereadores,



O Fórum Hip Hop Municipal, da cidade de São Paulo é um espaço aberto de diálogo entre pessoas, posses, grupos e integrantes do movimento Hip Hop da cidade de São Paulo. Desde agosto de 2005, o fórum, representado por mais de trinta coletivos de Hip Hop de diversas regiões da cidade, tem se reunido para discutir políticas públicas de juventude  a partir das demandas do Movimento Hip Hop.

Considerando que a participação no governo da sociedade se dá por meio de representações políticas ou diretamente nos termos da lei.

Considerando que políticas públicas são ações, serviços, programas e projetos, desenvolvidos pela sociedade, voltadas às necessidades de vida de todos os homens, e que estes têm o direito inalienável à Cidade e de pensar essas ações, propondo e construindo conjuntamente com o poder público – instância esta que tem sentido quando garante a existência do que o seu povo necessita.


Como é de conhecimento público ou nos termos do Estatuto da Igualdade Racial, Ações afirmativas são políticas públicas (programas, serviços, projetos) destinadas a reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do país que perdurou durante o processo de escravização e ainda persiste na sociedade atual.
Tem na sua gênese a intensão de garantir à população preta (negra) a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa e preservação dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate intransigente à toda forma de discriminação e às demais formas de intolerância étnica. Além de reconhecer e resgatar a contribuição da população afro-brasileira histórica, econômica e social na constituição da nacionalidade brasileira.
Visando superar as iniquidade e reparar as desigualdades étnicas, a prefeitura de São Paulo aprovou a lei 15.939/2013 e regulamentada pelo decreto 54.949 de 21 de março de 2014. A referida lei dispõe sobre o estabelecimento de cotas raciais para negras, negros ou afrodescendentes no serviço público municipal.

Ante ao exposto, tendo em vista que o artigo 10 da supracitada lei, estabelece o limite mínimo de 20% (vinte por cento) ao conjunto de cargos de provimento em comissão de direção e assessoramento superior, incluindo os de Secretário Municipal, Secretário Adjunto, Chefe de Gabinete e Subprefeito. E atendidas as formalidades regimentais, REQUEREMOS o cumprimento do disposto na lei de cotas raciais e que sejam nomeados representantes do Movimento Hip Hop, mais precisamente que seja deste coletivo Fórum Hip Hop para integrar o quadro dos servidores para os cargos de direção e assessoramento superior, os órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta do Município de São Paulo.

São Paulo, 10 de outubro de 2014.
Cidadãos e entidades que assinam:


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

MOÇAO

MOÇÃO DE URGÊNCIA: OUTUBRO/2014



ASSUNTO: Moção de Urgência pela aprovação dos Projetos de Leis Relacionados ao Movimento Hip Hop.


Senhor Presidente,
Senhores Vereadores,



O Fórum Hip Hop Municipal, da cidade de São Paulo é um espaço aberto de diálogo entre pessoas, posses, grupos e integrantes do movimento Hip Hop da cidade de São Paulo. Desde agosto de 2005, o fórum, representado por mais de trinta coletivos de Hip Hop de diversas regiões da cidade, tem se reunido para discutir políticas públicas de juventude  a partir das demandas do Movimento Hip Hop.

Considerando que a participação no governo da sociedade se dá por meio de representações políticas ou diretamente nos termos da lei.

Considerando que políticas públicas são ações, serviços, programas e projetos, desenvolvidos pela sociedade, voltadas às necessidades de vida de todos os homens, e que estes têm o direito inalienável à Cidade e de pensar essas ações, propondo e construindo conjuntamente com o poder público – instância esta que tem sentido quando garante a existência do que o seu povo necessita.

Senhores Vereadores somos, parte da população da cidade de São Paulo, jovens que vivem em diversos bairros desta cidade, principalmente nas periferias, onde o Movimento Hip Hop promove o encontro da arte e do homem em construção. Nós questionamos as condições atuais de sobrevivência na Cidade de São Paulo, uma das principais megalópoles da América Latina, muitas vezes, precárias e esquecidas pelo Estado (nos seus três níveis de governo – municipal, estadual e federal), no que se refere a nossos direitos básicos de existência e de dignidade humana. Criamos assim, um espaço para nos valer a voz, em 2005, junto ao Poder Público Municipal, um Fórum permanente que discute as necessidades desta população jovem e estabelece uma nova relação com o Poder Público como parceiros e interlocutores, realizando arte e o direito à Cidade (através do Hip Hop) junto às Políticas de Juventude.

Os princípios que nos orientam - são eles: a difusão do Hip Hop, a elaboração de Políticas Públicas de Juventude, a inserção do Hip Hop como tema transversal da educação, o combate à discriminação de gênero, a organização de uma agenda do Hip Hop na cidade de São Paulo, o combate da discriminação racial, atuação contra a violência policial e o genocídio da juventude, geração de emprego e renda – são eixos fundamentais no direcionamento e organização do diálogo do Movimento Hip Hop com o Poder Público Municipal. E, justamente esse nosso trabalho está ligado diretamente à votação e aprovação dos projetos de leis que clamamos aqui para serem considerados, importantes e urgentes para o processo que estamos construindo. Projetos de lei que têm em comum o Movimento Hip Hop, que extrapola o âmbito cultural ao propor a arte como elemento intrínseco na construção de cidadãos.

Ante ao exposto, atendidas as formalidades regimentais, REQUEREMOS o desarquivamento e a apresentação na pauta de votação do Plenário dessa Câmara de Vereadores dos seguintes projetos de lei:

  1. PROJETO DE LEI 422/04 de autoria do Vereador Carlos Giannazi (PT), Cria na cidade de São Paulo a CASA DO HIP HOP.

  1. PROJETO DE LEI 609/2003 de autoria da Vereadora Claudete Alves (PT), Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Hip Hop é Educação nas Escolas da Rede Pública na Cidade de São Paulo.

  1. PROJETO DE LEI 763/03 de autoria da Vereadora Claudete Alves (PT), Cria a Casa da Cultura Hip Hop - Malcolm X e dá outras providências.

  1. PROJETO DE RESOLUÇÃO 02/2008 de autoria da Vereadora Soninha (PT), Cria o Prêmio Sabotage e dá outras providências.

  1. Implementação do percentual de 20% de cotas raciais para o ingresso de negros, negras ou afrodescendentes no serviço público municipal nos cargos em comissão e de confiança nos termos da Lei N° 15.939, de 23/12/2013 regulamentado pelo decreto Nº 54.949 de 21/03/2014 e que tenha interlocutores do Movimento Hip Hop nos referidos cargos indicados por este Fórum.

Estas serão leis que possibilitarão ações, através de eventos culturais, infraestrutura, memória, arte e educação e, a valorização da cultura, através do reconhecimento dos artistas, como temos em diversos outros movimentos, através de prêmios, fomentos e políticas sociais. São ações que não estão dissociadas entre si, uma complementará a outra e, serão parte constitutiva do Movimento Hip Hop de São Paulo (cidade que abriga maior parte de jovens envolvidos com esse movimento no Brasil), possibilitando pela lei o direito e acesso à cultura, à informação, à arte, ao lazer, à memória, a um lugar de encontro (espaço), educação, evento, e reconhecimento. Com isso, urge o andamento destas leis à pauta de discussão dos projetos na Câmara Municipal.

São Paulo, 10 de outubro de 2014.




Cidadãos e entidades que assinam:

A IMPORTANCIA DA CULTURA NA SOCIEDADE PAULISTANA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO MÊS DE HIP HOP 2024

RESPOSTA DA SECRETARIA DA CULTURA REFERENTE O MÊS DE HIP HOP 2023

ESPORTE BREAKING COM POLÍTICA PÚBLICA

Plano de negócios para umempreendimento de Breaking

POLITICAS DE HIP HOP SP

DROGRA JWH-18 K

DROGADIÇÃO

CONFERÊNCIA LIVRE POPULAR DOS MOVIMENTOS CULTURAIS SP