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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Hip Hop Filmes – Seminário: HIP HOP CONTRA O GENOCIDIO DA JUVENTUDE; ENCARCERAMENTO E OUTRAS QUESTÕES FEMININAS.


Resultado do Debate na Câmara Municipal SP referente ao Hip Hop Filmes – Seminário: HIP HOP CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE; ENCARCERAMENTO E OUTRAS QUESTÕES FEMININAS. Dia 05 de novembro 2010.

Estão abaixo as principais questões levantadas nas falas de cada participante, com suas reflexões referente ao tema, movimento hip hop, encarceramento populacional e a sociedade brasileira.



Wellington – Mc AK47 – Fantasmas Vermelhos - Faz leitura de texto reflexivo Sobre o Genocídio da Juventude

O Brasil está no terceiro lugar em assassinatos de jovens entre 84 países; Jovens negros têm um índice de vitimação 85,3% superior aos jovens brancos;

Enquanto as taxas de homicídios entre os jovens aumentaram de 30% para 51,7% (por 100.000 habitantes) no período de 1980 a 2004, neste mesmo período as taxas de homicídio para o restante da população diminuíram de 21,3% para 20,8% (por 100.000 habitantes);

A faixa etária em que ocorre um significativo aumento no numero de homicídios é a de 14 a 16 anos
(Fonte: Mapa da Violência 2004)

Temos um estado genocida com a roupagem de Estado de direito

A ciência seria supérflua se ficasse apenas na aparência dos fenômenos” (Marx)

“Aos nossos que se foram vítimas do Estado genocida”

Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante” Art 5º, III da Constituição Federal

GENOCÍDIO: Tentativa de, ou destruição, total ou parcial de grupo nacional, étnico, racial ou religioso; crime contra a humanidade. (Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa)

Trouxe aqui uma citação do artigo 5º da constituição. O mesmo estado que traz direito a vida é o mesmo estado que tira a vida.


No caso brasileiro entendemos que o estado pratica o genocídio, justamente porque tem como seu alvo grande parte da população da classe trabalhadora, e que sem dúvida é a juventude negra. Esse é o grupo “privilegiado” que sente as conseqüências do Estado genocida.

Entendemos que no caso específico o que torna o estado brasileiro genocida é justamente uma política orquestrada, articulada entre esses elementos: repressão direta com ausência de políticas públicas combinadas com a gestão da força de trabalho para quem está inserido em algum tipo de emprego e controle social das pessoas que estão fora do mercado formal de trabalho e que pertencem ao grupo alvo do Estado.
Quando falamos de política de repressão estamos resgatando a ação da polícia, braço armado do Estado que pratica o ato da eliminação física por meio das armas, defendem o patrimônio, a propriedade burguesa, despejam pelo uso da força famílias que não tem para onde ir, consolidam grupos de extermínios etc.

A violência policial é um dos pilares da política de repressão, entendemos que toda ação que não garantem direitos e que constroem barreiras para os oprimidos em defesa da propriedade privada mantém esta política.

As formas de discriminação, o racismo, a homofobia, o machismo e quaisquer outras formas que mantém o preconceito também integram o processo de repressão, todas essas ações integradas são responsáveis por um grande número de mortes que ocorrem no país.

Saindo do âmbito da repressão direta nós nos deparamos com outro fator que também levam parte da população a determinados tipos de morte: a ausência de políticas públicas.

Talvez para quem tem acesso aos meios de satisfação das necessidades básicas estranharam esse ponto ou não entenderam a reflexão, mas para quem sofre com essas ausências de políticas isso se constitui num fator de alta vulnerabilidade que pode levar a morte. Estamos falando de desemprego em massa, de pessoas que passam fome, daquela grande parte da população que vive nas ruas, daquelas pessoas que morrem por doenças que poderiam ser evitadas se existissem programas sérios de saúde pública nas periferias, estamos falando de grande parte da população que não tem acesso ao básico, logo todas essas ausências estão intrinsecamente articuladas num projeto mais amplo de repressão que tem como alvo grande parcela da população, especificamente a juventude negra que é a população que está sendo mais atingida.

É com este entendimento que o Fórum de Hip Hop São Paulo irá promover de forma periódica seminários “Contra o genocídio da juventude”, tentando entender as diversas faces deste projeto que culmina no genocídio, nesta primeira edição iremos tratar da Violência contra a mulher nos detendo na temática específica da “Situação da mulher presa”, uma vez que o encarceramento em massa constituída por esse estado penal é uma das formas da política de repressão que mantém o controle social de determinado grupo social: negros e pobres, desde a adolescência que são alvos de discussão do projeto de redução da idade penal até os adultos que são alvos de projetos de pena de morte sempre em pauta no poder legislativo.

Nós que fazemos parte dessa população, alvo deste Estado genocida, temos que nos defender de forma coletiva, não podemos ficarmos tranqüilos aguardando a nossa vez, temos que questionar essas políticas.

Para isso não basta dizer que o Estado é criminoso e querer julgá-lo com seus instrumentos, isso não resolve a questão, é sabido que a própria origem do Estado é criminosa, ele nasce cometendo crimes, dizimando povos, fazendo a guerra, ou seja, praticando o genocídio no contexto do modo de produção capitalista em expansão.
Sendo assim, convocamos o hip hop, movimentos sociais, movimentos de defesa de direitos, a juventude negra, pesquisadores e todas as pessoas que se opõem a tais práticas genocidas a fortalecerem e incorporarem essa discussão.

Rapper Pirata - Sempre existe a relação da cadeia no Hip Hop americano, seja nos clipes, músicas ou filmes. Há estudos cientificos americanos que comprovam que em quatro habitantes do país, um poderá ser preso. A política do Estado de São Paulo é copiar a política norteamericana. Se a idéia é copiar então a coisa é muita séria. Analisamos que hoje temos 170 mil pessoas apenadas, desde jovens há idosos.

Palestrante: Lunna Portal Mulheres no Hip Hop e da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop - Agradecimentos iniciais ao Fórum de Hip Hop Municipal pelo convite de participação no evento.

Faço parte do Portal Mulheres no Hip Hop e da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.

O genocídio começa na periferia por faltar amor carinho. Mulher que sofre violência doméstica. Vizinho que fica bêbado.

O homem destruiu o rosto de uma modelo que veio do nordeste tocando fogo nela. Até hoje ele responde em liberdade. Enquanto ela ... Adolescentes que se prostituem.

Mulheres que são obrigadas a trancarem seus filhos em casa para trabalhar.

Imagina a mulher na cadeia? Problemas de piolho. Para os homens bastam raspar o cabelo e esta tudo certo. Agora, e as mulheres. Problemas com banheiro e o banho em período menstrual? Com a violência praticada entre as parceiras dentro do presídio e a violência causada pelos agentes, que não estão preparados para atender essas mulheres.

As mulheres presidiárias vão sair da cadeia e temos que lembrar que elas são cidadãs.

Daniel rapper e ativista de Minas Gerais - Este espaço é muito rico. Espaços como esse é pouco.

O negócio é pensar a função do presídio. Inclusive o presídio feminino segue muito o perfil masculino. Gosto muito de falar de um trabalho voltado a ressocialização e não para retenção, como é apresentado neste momento. Muitos ganham com isso.

Existe o olhar humanitário, que é não passar mão na cabeça de bandido, mas sim dar condições para que ele possa se ressocializar.

Acredito que o Hip Hop tem que ir para alem de gravar clipes em presídio. Acredito que o Hip Hop tem poder para isso.

Palestrante: Lunna -A gente não consegue entrar no presídio, mas não consegue em função da burocracia

Carolina - Este Fórum de Hip Hop, pauta a questão cultural. Ouço rap muito esporadicamente. Carolina faz uma critica a uma das músicas do grupo de rap, Racionais MC’s.

Segundo um moleque que conheço, exemplificou seu modo de vida com um trecho da musica dos Racionais, viver muito como um rei ou pouco como um Zé. Talvez o rap diz uma coisa, mas talvez o jovem não tenha maturidade para entender isso. A letra do racionais é um exemplo disso.

Trata-se de juventude, aqui eu devo ser a mais jovem presente. O Fórum de Hip Hop deve pautar com pessoas um pouco mais jovem.

Eric – União Juventude Comunista - Meu tio é padre e faz parte da Pastoral Carcerária, e é ele que me traz muito informação. Sei que quem mais tem presença nos presídios são os pretos. E quem mais sofre são as mulheres, que muitas sofrem duas vezes: primeiro por ser mulher. Depois por ser preta.

O Hip Hop nasce da cultura negra e da estética da periferia. A exposição foi interessante, pois mostrou a realidade do sistema carcerário.

Sabata- UJS - Mais com relação a fala do Rubens. Acho interessante esse espaço para debate. Existem aqui diversos movimentos juntos. Achei isso muito interessante. E é fácil entender que os diversos movimentos estão interligados em função dos diferentes assuntos estarem interligados.

Mary - Fórum do interior da mulher - No interior discutimos muito sobre o genocídio da juventude, mas nunca vi a pauta especifica do genocídio da mulher encarcerada.

O que me deixou muito curiosa foi a fala do Daniel que disse que em determinado local a maior vitória da pessoa é ser preso, por considerar o local mais alto e possível de ser alcançado.

A maior parte das presidiárias estão presas por influência dos seus parceiros e dificilmente o inverso acontece. Segundo a fala do crime. Mulher de bandido será sempre mulher de bandido. O que temos que levar para frente, inclusive para juventude. É que é bonito o carro da hora, a moto. Mas não é bonito visitar ninguém na cadeia.

Tito – Fantasmas Vemelhos - São Paulo atinge a histórica marca de sete mil internos. As adolescentes são invisíveis. Sabemos de adolescentes em que não tem visitas intimas, mas saem de lá grávidas.

Tito pergunta a palestrante, Lunna: Quando falamos de masculinização da penitenciária feminina. Bem, qual é o modelo ideal? Quais são as revindicações das mulheres. E esse negócio do PCC, Comando Vermelho, como é a relação das mulheres?

Lunna - Não cheguei a pesquisar sobre o sistema carcerário na Fundação Casa.

- O Hip Hop libertou-me com relação às dificuldades na sociedade. Dentre seis irmãs, quatro seguiram o Movimento Hip Hop, uma prostituiu-se e outra criminalizou-se.

- Necessidades básicas nos presídios para mulheres: mais banhos, estética com o cabelo (sem corte), assistência médica, superlotação, higiene, alimentação, violência entre presidiárias e com as agentes.

- Mulheres nas facções: são membros integrantes também.

Wellington - Sobre o comentário dos racionais. Conteúdo como crônica, nem todos compreendem a poesia do hip hop, apenas reproduzindo sem capacidade de interpretação como qualquer outra vertente literária.

Geraldo jornalista - Referente as questão dos racionais: Molecada compreende as poesias, apesar da educação precária.

Sistema carcerário é masculinizado e desumano. Com isso como é o trato da mulher gestante nos presídios?


Daniel - Existe um déficit de 15 a 24 anos, que estão lá fora na guerra.

Um policial negro, quando entra na corporação deixa de ser negro.

A gente não muda a paisagem pela janela.

Leandro – Prefeitura de Santo Andre – Assessoria de Adolescente para Políticas Públicas – Direitos Humanos - Nós, lá em Santo André, tivemos a oportunidade em ter uma fundação casa. Em um local que poderia ser criada outra construção pública, vai se tornar uma fundação casa. Inclusive para construção da mesma, serão destruídas duas escolas.

Caroline - Acho que podemos especificar essa discussão ainda para mulher preta

Sobre a questão do aborto. Acho que mulher já é eximida do seu direito antes de tudo. Onde ela tem que escolher entre ter filho ou ir trabalhar.

A mulher preta foi a primeira mulher trabalhadora do Brasil.

Ice Boy – Extremo Leste Cartel - A igreja arrebentou com a mulherada na questão do aborto. Inclusive o PSDB e a igreja usou isso para ninar a candidatura da Dilma Rousself. Porém, homem falar de aborto é muito difícil, pois ele não vive todo o processo.

Eric - A gente tocou no tema no que fazer? Isso é um problema muito sério. O Hip Hop não é uma coisa muito simples de dialogar. Ainda mais na ótica da esquerda, que hora se utilizou do movimento como bem quis e outrora simplesmente esqueceu-se do hip hop.

Mary- Essa questão do genocídio não foi pensada agora, mas há muito tempo. Com a tentativa de embranquecimento dos brasileiros. Com a expansão da cracolândia, que existe desde dos anos 80, mas somente agora começaram a se preocupar, já que agora começa atingir outras classes sociais.

Nando Comunista - NCFA - Apresentou propostas para um próximo encontro:

Fazer outro encontro para tratar do genocídio da juventude.

Pautar na comissão de direitos humanos da câmara municipal.

E falar sobre o fenômeno das músicas.

Lunna - - O mais grave é quando ela perde a identidade. Quando ela é conhecida como mulher do preso e não simplesmente mulher.

- Mulheres Grávidas – dificuldade em toda a gestação da mulher. Normalmente o tempo em que ela fica com a criança é de até 6 meses. O maior problema é na separação, para onde é que a criança vai. Existe um projeto de pais provisórios e cada 15 dias eles levam a criança para visitar a mãe.

- O Hip Hop não deve ser usado pelos partidos, mas o Hip Hop deve utilizar os partidos.



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Abordados nas batidas criticam truculência policial

Abordados nas batidas criticam truculência policial

Eles também denunciam preconceito contra negros e pobres, sobretudo jovens; alguns criaram macetes para agir nas revistas

17 de novembro de 2010 | 0h 00

Bruno Paes Manso - O Estado de S.Paulo

O jornalista Geraldo Brito, integrante do Fórum do Hip Hop Municipal SP, tem trancinhas no cabelo, é jovem e negro. Ficou indignado com a última revista policial que sofreu. Estava de carro, a trabalho, esperando um amigo na porta de um prédio perto da Rua Augusta. Enquanto isso, jovens circulavam para cima e para baixo, dando pinta de quem tinha usado estimulantes para curtir a balada. "Adivinha quem o policial escolheu para abordar? Queria saber se eu tinha arma no carro, chegou de forma bruta e só amansou depois que mostrei a câmera que levava no banco de trás, prova de que eu estava de fato trabalhando."

No fórum, a cartilha distribuída pela Rota recomendando calma e educação a quem é abordado por PMs foi recebida com ironias e risadas. "Como vou ser educado com um policial chutando meus calcanhares para abrir as pernas e me chamando de vagabundo?", pergunta o skatista que se identificou apenas como Melvis.

Para quem mora na periferia, é jovem, negro ou pardo, a truculência policial durante as abordagens costuma ser rotina. O rapper Pirata, educador num projeto social da Vila Nilo, zona norte, diz que a violência corre solta principalmente contra adolescentes que assistem às oficinas ministradas por ele. "Surras são comuns. Acho que os policiais fazem isso como se pudessem ensinar na base da violência. Mas os mesmos garotos que apanham são forçados a pagar propina quando pegos com drogas."

Escolados, integrantes do fórum dizem que existem macetes para evitar abusos da polícia durante as revistas, como olhar no olho do policial - não em tom de desafio, mas sem baixar a cabeça para não parecer que deve alguma coisa - e não chamar o PM de senhor, mas de soldado, sargento, etc. Outras dicas são guardar o nome na farda do policial - se ele não tiver identificação, permanecer calado, porque provavelmente o PM estará "na maldade", e memorizar o nome da rua onde ocorreu a abordagem para tentar descobrir a companhia na qual o policial trabalha e denunciar eventuais abusos.

"Não sei se adianta treinamento, porque a polícia tem uma ideologia de classe", diz Pirata. "Ela trabalha para defender os "cidadãos de bens", ou seja, os ricos. Os pobres são sempre tratados como ladrões e ameaças."

Além de ser a responsável pelo treinamento do Comando de Policiamento da Capital, a capitã Tânia Pinc faz doutorado no Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Ela nega que exista um componente racial na abordagem. "Isso nunca foi provado em pesquisas", diz.

No mestrado, Tânia acompanhou 115 revistas sem se identificar e apurou que 60% das pessoas abordadas eram brancas. "O foco são jovens, principal grupo envolvido com o crime. Não é preconceito, mas uma técnica seguida pelas boas polícias do mundo, que atuam amparadas nos índices criminais."

As campanhas e o atual discurso da PM surgiram também como respostas às cartilhas sobre abordagens policiais preparadas pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Sapopemba (CDHS). Lançadas em 2006 e reeditadas em 2007, elas explicavam os direitos de quem era abordado e fornecia os canais para denúncias de maus-tratos. "Foram distribuídas 5 mil cartilhas e teve grande repercussão. Aqui em Sapopemba, as denúncias de abuso, que eram diárias, passaram a quatro a cinco por mês", diz o administrador do CDHS, Damázio Gomes da Silva.

Apesar disso, no entender da coronel Maria Aparecida de Carvalho Yamamoto, chefe do Centro de Comunicação Social da PM, a cartilha deveria explicar também que as revistas são legítimas e contribuem para a segurança da comunidade. Ela acredita que essa compreensão pode tornar a abordagem uma questão rotineira, cuja necessidade é compreendida tanto pela PM quanto pela população. "Os resultados mostram a importância da abordagem e acreditamos ser prioritário coibir abusos e ter canais de denúncias. As campanhas também pretendem informar isso."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Reunião do Fórum de Hip Hop Municipal SP


Reunião do Fórum de Hip Hop Municipal SP
25/11/2010 horário:18:30 ás 21:00

Local: Ação Educativa
Rua General Jardim, 660
Prx República , Santa Cecília

Pauta
Semana de Hip Hop Municipal SP
Dialogo junto a Coordenadoria e de Juventude para realização da Semana de Hip Hop 2011.

Os resultados das conversas estão encaminhado para realização da Semana no ano que vem, fruto da articulação durante esse ano de 2010.
No dia 16/11/2010 Rapper Pirata com Geraldo conversou com a equipe e a coordenadora do Negro Laia que demonstrou-se receptiva com o evento. Propomos que na data 07/12/2010 as 18:00 haja um chamamento dos interessados do movimento para discutir e realizar a semana, no prédio da Secretaria de Participação e Parceria.

Agora está havendo uma dificuldade para conversarmos com a equipe da vereadora responsável pelo empenho.

Também está para haver uma conversa com Secretaria de Cultura que ainda não está agendada.

Referente a articulação dos encontros estaduais ainda necessitamos fortalecer a parceria com Assembleia Legislativa SP.

Articular os próximos Hip Hop Filmes Genocídio da Juventude, que são seminários com intuíto de Simpósio com o movimento hip hop.

Ae! Só colar porque o Fórum é um espaço público de idéias e ações.



"Se tiver panela saiba que é para fazer a feijoada que cabe todos"
nós rsrsr
Rapper Pirata


Veja a primeira parte do frestyle do Forum de Hip Hop Municipal SP na Camara de Vereadores
Revindicação da Semana de Hip Hop

http://www.youtube.com/watch?v=BJZMNvV8No4

sábado, 6 de novembro de 2010

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP 11


11/11/2010 18;30

RUA GENERAL JARDIM, 660

PRX DA REPÚBLICA / STA CECÍLIA


RESULTADO DO SEMINÁRIO

SEMANA DE HIP HOP 2010

ARTICULAÇÃO ASSEMBLÉIA

EVENTO 5 ANOS DE FÓRUM


Vamos acordar.

SP-06-11/2010

Rapper Pirata ( Inspirado pelo som do Racionais)

Blog: rapperpirata.blogspot.com


Mas que calor que horas são?...

Na mente a letra do Brown,

sangue nativo, branco e preto,

esse tru é sangue bom,


Ai vamos nós...

Fazendo rap para percebermos que somos iguais,

aos que são nossas bases,

eles que vieram forçados nos navios negreiros,

construtores do ritmo do tambor,

que os idiotas chamam de macumbeiros,

nossos dignos ancestrais,


Os capitães do mato tentaram,

os cientistas bolou misturar demais,

para o futuro do passado não sermos pretos demais,

estratégia errada de forma concreta,

mantida de forma abstrata,

explicita nos programas e filmes genocidas: Tropa de elite, Federal, Rota, Gambés 24 horas, Profissão de risco e Cidade alerta,


Mas ai!

Os verdadeiros do movimento Hip Hop Zumbi sempre desperta,

nos identificamos pelo rosto, trejeitos e traços,

que o policial tentou desconfigurar,

na tortura que na constituição é proibida,


Ontem, hoje e sempre sabemos e aprendemos sobre a nossa existência,

Somos assim mesmo!

Periferia.

que infelizmente continua em agonia,

como a primeira liberdade vinda do povo, a revolução Haitiana,

nem lá querem reconhecer a preta soberania,

'nois é maioria',

o nosso saber veio do continente Africano,

que não excluí como o ariano e imposto,

com sua branca cidadania,


Se pá! Estamos indo para o caminho certo,

só que temos que desviar do crime, desemprego, droga que nos pulveriza,

males sociais colocados entre a gente,

porque eles têm medo da nossa alto estima,

que reconhece nos heróis da lotação, trampo, terreiro, escolas, esquinas, ruas, boteco, hospitais,

os que são movidos por Palmares que emana sua energia,


É em novembro que refletimos o dia a dia,

para culminar no momento da virada de nossas vidas,

para não deixarmos elas adormecerem,

no ópio do é assim mesmo,


Acorda ai Periferia!

Feriado nacional 20 de novembro, cotas, estatuto, reparação,

é pouco para quem constrói de verdade essa nação...


Meio o dia é vinte, a fita é o seguinte....


Rapper Pirata

Meio o dia é vinte, a fita é o seguinte....


Rapper Pirata

A IMPORTANCIA DA CULTURA NA SOCIEDADE PAULISTANA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO MÊS DE HIP HOP 2024

RESPOSTA DA SECRETARIA DA CULTURA REFERENTE O MÊS DE HIP HOP 2023

ESPORTE BREAKING COM POLÍTICA PÚBLICA

Plano de negócios para umempreendimento de Breaking

POLITICAS DE HIP HOP SP

DROGRA JWH-18 K

DROGADIÇÃO

CONFERÊNCIA LIVRE POPULAR DOS MOVIMENTOS CULTURAIS SP