RELEASE DO ATO DO DIA 25 DE JANEIRO
2° ATO: “SP 2014 – 460 ANOS
DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA”
André
Luiz
No aniversário da cidade de São
Paulo, dia 25 de janeiro vai acontecer o 2° ATO: “SP 2014 –
460 ANOS DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E
PERIFÉRICA” ele
será realizado pelos
movimento sociais do comitê Contra
o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica.
Durante nove horas , 9h às
18 h, em frente a catedral da Praça
da Sé, serão apresentadas
as pautas de revindicações dos
movimentos sociais e também
apresentações artísticas
de rapper´s do Fórum de Hip Hop MSP. Todas
as ações tem como tema a luta contra o racismo institucional
brasileiro e suas
consequências
na juventude preta,
pobre e periférica.
A
cidade de São Paulo é a capital do Estado onde mais pessoas são
presas (174.060 em 2011),ANUÁRIO
BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA 2012,
e morrem (4.194 homicídios dolosos) no Brasil, onde temos o maior
número de adolescentes cumprindo medida socioeducativa, altíssimos
índices de mortalidade infantil, precarização do acesso à saúde,
o processo de genocídio tem início com o extermínio em massa das
inúmeras comunidades indígenas em nome do dito progresso
civilizatório.
Com
o avanço da exploração da escravização de africanas(os),
foram deixadas sequelas que até hoje sentimos na pele, sendo que a
suposta abolição isentou o opressor e jogou a maioria da população
aos piores índices de sobrevivência, “..no conjunto da população
residente nos 226 municípios brasileiros com mais de 100 mil
habitantes, calcula-se que a possibilidade de um adolescente preto*
ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior
em
comparação com os brancos” PRVL
– PROGRAMA DE REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA LETAL CONTRA ADOLESCENTES E
JOVENS. 2010. Disponível em: <http://prvl.org.br/>.
O racismo institucional, aquele praticado por governos e órgãos
públicos, é uma realidade percebida cotidianamente.
As
exigências
principais do ato são
respostas do poder público quanto:
- Encarceramento em massa
- Ausência de Procedimentos de informação, preservação e guarda de objetos e roupas em hospitais ao receberem pessoas baleadas em conflito com policias.
- Ausência de Indenizações e apoio a familiares e vítimas fatais ou não, quando provocadas por agentes do Estado.
- Ausência de Investigação, apurações e processar de agentes do estado participantes de grupos de extermínio no estado de São Paulo.
- Ausência ao Acesso à informação e produção de dados da segurança pública
- Ausência de Elucidação das chacinas e mortes com punição aos policiais envolvidos
- Ausência Comissões mistas para desenvolver propostas para a redução da letalidade policial
- A não retirada dos autos de resistência (aprovação da PL 4.471/2012)
- Falta de garantia de segurança para a denúncia
- Ausência de Autonomia do IML
- Não Independência e fortalecimento da Ouvidoria da Polícia
- Falta Demarcação e homologação das terras indígenas com novos limites
- Ausência de Serviços de saúde e água tratada nas terras indígenas.
- A não Efetivação dos canais de diálogo com os povos indígenas no que se refere às terras indígenas sobrepostas a parques estaduais ou unidades de conservação.
- Não aprovação PEC 215, que transfere do Executivo ao Congresso Nacional a função de demarcar terras indígenas.
- PLP 227 que autoriza a exploração em terras indígenas por grupos econômicos privados.
- O estado militar e a resistência quanto a desmilitarização das polícias e da política
COMITÊ
CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E
PERIFÉRICA.
*PRETO,
SUBSTUTUÍDO PELO ORIGINAL NEGRO NO TEXTO-
Considerando que o Hip Hop difere do movimento negro tradicional e
que "O termo 'preto', difundido pelos adeptos do Hip Hop, é a
adoção traduzida de 'black', palavra utilizada por décadas pelo
movimento negro estadunidense. Já a rejeição que eles fazem do
'negro' deve-se ao fato de que nos Estados Unidos esta palavra
origina-se de 'nigger', termo que lá tem um sentido pejorativo",
e que esse 'preto' é uma categoria que responde por todo ser
marginalizado, o que extrapola a fase vanguardista do movimento
negro.
Serviço:
Rapper
Pirata – Fone: 98216 2160
Xico
Bezerra – Fone:999099580
Miguel
- Fone: 981440473
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