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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

HIP HOP QUER A GARANTIA DE SUA AUTONOMIA.


Rapper Pirata

art. 7º, inciso LIX, da Lei Municipal nº. 14.485 de 19 de julho
de 2007, que Consolida a Legislação Municipal referente a datas comemorativas,
eventos e feriados da Cidade de São Paulo, determinando a realização da semana Hip
Hop'

LIX - segunda quinzena de março:
a Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março,
quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a
Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste
inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas
quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o Bboys; ativistas de
organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais
voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de
ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes,
compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o
Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da
juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e
idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão
envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes
do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que
tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das
atividades que compõem o evento;

São Paulo, 08/02/2012 - Vamos governar do jeito PT? Assim esbraveja o novo coordenador de Juventude da cidade de São Paulo, para dialogar com pessoas do hip hop, movimento sócio politico cultural que mantêm se independente na cidade de São Paulo; Mas qual é esse jeito de governar com a pauta de juventude e com o hip hop? Fica a pergunta.
O Fórum de Hip Hop MSP é um espaço do movimento e de interesses coletivos com foco na valorização do hip hop paulistano, organismo da sociedade civil pobre e periférica que todos os anos é encarado como problema, por estarmos agindo politicamente, e não fazendo politica de legenda, sempre exigirmos um dialogo horizontal com todos os interessados na politica pública sociocultural que está inserida na lei. A lei diferencia-se por ter o combate ao racismo e a valorização da periferia como foco, e que haja ações não verticalizadas de cima para baixo; porque se for de baixo para cima é o ideal da sociedade brasileira, como alguns ideólogos do partido dos trabalhadores sempre dialogaram..
Não dá para construir uma Semana de Hip Hop somente com agenciadores, que estão atrás de interesses individuais com a verba pública, justificando se diferentes com espetáculos de mercado, em troca de desvalorização dos artistas da periferia, pertencentes direito da lei.
Támbem é confuso entender o tal coordenador, sendo pertencente do partido dos trabalhadores, que tem em suas politicas progressistas o dialogo com os movimentos sociais e fora no passado recente presidente nacional de juventude.
Falar de dialogo, mas impor sem chamar o movimento hip hip da cidade, algo que o Fórum solicita para não haver detrimento de muitos talentos, que somente terão visibilidade com a semana, porque temos a resistência urbana contra sua violência do estado e não temos a estética, o perfil, o pensar, o falar que agrada os classes médias e a indústria cultural. Nossa diversidade não cabe dentro do padrão por os interesses são outros.
Agora o tal coordenador de juventude, esquece que ele tem funções administrativa com a cidade, e seria comum ele ou sua equipe elaborar a semana coletivamente com a sociedade como determina a lei. Não pode ficar com pequenos grupos criando uma falsa intriga entre o hip hop politizado e o artístico, interesses que não interessa para o movimento. Todos nós esperamos uma seriedade pública do representante da coordenadoria de juventude, ele nesse momento tem uma responsabilidade com toda a juventude seja partidária ou não, e seus movimentos ou não.
Lógico que não posso deixa de ressaltar, que a Semana de Hip Hop é uma lei do movimento, e o movimento sabe como valorizá-la, realizá-la e efetuá-la porque desde que de sua criação sempre agiu independente. O Fórum de Hip Hop Municipal SP não querer o clientelismo cultural de favorecimentos, ao contrário, sim a garantia possível dos diversos artistas e ativistas que mantêm até hoje a história do hip hop na cidade principalmente na periferia. São Paulo tem o potencial de ser a capital do movimento hip hop na América latina, se os agentes públicos não entendem que autonomia não é um problema, ao contrario é um bem, porque o hip hop sempre é remédio contra alienação politica.

BLOG: forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br

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