Rapper Pirata
art.
7º, inciso LIX, da Lei Municipal nº. 14.485 de 19 de julho
de
2007, que Consolida a Legislação Municipal referente a datas
comemorativas,
eventos
e feriados da Cidade de São Paulo, determinando a realização da
semana Hip
Hop'
LIX
- segunda quinzena de março:
a
Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março,
quando
se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a
Discriminação
Racial, devendo as comemorações referidas neste
inciso
contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas
quatro
manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o Bboys; ativistas de
organizações
não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais
voltados
para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de
ensino,
podendo ser estendidas aos demais munícipes,
compreendendo,
entre outras, atividades culturais que divulguem o
Hip
Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da
juventude
afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e
idéias
estereotipadas, e os Poderes Executivo e
Legislativo deverão
envidar
esforços no sentido de colaborar com os representantes
do
Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que
tratam
da luta anti-racismo, na organização e realização das
atividades
que compõem o evento;
São Paulo,
08/02/2012 - Vamos governar do jeito PT? Assim esbraveja o
novo coordenador de Juventude da cidade de São Paulo, para dialogar
com pessoas do hip hop, movimento sócio politico cultural que
mantêm se independente na cidade de São Paulo; Mas qual é esse
jeito de governar com a pauta de juventude e com o hip hop? Fica a
pergunta.
O Fórum de Hip Hop
MSP é um espaço do movimento e de interesses coletivos com foco na
valorização do hip hop paulistano, organismo da sociedade civil
pobre e periférica que todos os anos é encarado como problema,
por estarmos agindo politicamente, e não fazendo politica de
legenda, sempre exigirmos um dialogo horizontal com todos os
interessados na politica pública sociocultural que está inserida na
lei. A lei diferencia-se por ter o combate ao racismo e a valorização
da periferia como foco, e que haja ações não verticalizadas de
cima para baixo; porque se for de baixo para cima é o ideal da
sociedade brasileira, como alguns ideólogos do partido dos
trabalhadores sempre dialogaram..
Não dá para
construir uma Semana de Hip Hop somente com agenciadores, que estão
atrás de interesses individuais com a verba pública, justificando
se diferentes com espetáculos de mercado, em troca de desvalorização
dos artistas da periferia, pertencentes direito da lei.
Támbem é confuso
entender o tal coordenador, sendo pertencente do partido dos
trabalhadores, que tem em suas politicas progressistas o dialogo com
os movimentos sociais e fora no passado recente presidente nacional
de juventude.
Falar de dialogo,
mas impor sem chamar o movimento hip hip da cidade, algo que o Fórum
solicita para não haver detrimento de muitos talentos, que somente
terão visibilidade com a semana, porque temos a resistência urbana
contra sua violência do estado e não temos a estética, o perfil,
o pensar, o falar que agrada os classes médias e a indústria
cultural. Nossa diversidade não cabe dentro do padrão por os
interesses são outros.
Agora o tal
coordenador de juventude, esquece que ele tem funções
administrativa com a cidade, e seria comum ele ou sua equipe elaborar
a semana coletivamente com a sociedade como determina a lei. Não
pode ficar com pequenos grupos criando uma falsa intriga entre o hip
hop politizado e o artístico, interesses que não interessa para o
movimento. Todos nós esperamos uma seriedade pública do
representante da coordenadoria de juventude, ele nesse momento tem
uma responsabilidade com toda a juventude seja partidária ou não, e
seus movimentos ou não.
Lógico que não
posso deixa de ressaltar, que a Semana de Hip Hop é uma lei do
movimento, e o movimento sabe como valorizá-la, realizá-la e
efetuá-la porque desde que de sua criação sempre agiu
independente. O Fórum de Hip Hop Municipal SP não querer o
clientelismo cultural de favorecimentos, ao contrário, sim a
garantia possível dos diversos artistas e ativistas que mantêm até
hoje a história do hip hop na cidade principalmente na periferia.
São Paulo tem o potencial de ser a capital do movimento hip hop na
América latina, se os agentes públicos não entendem que autonomia
não é um problema, ao contrario é um bem, porque o hip hop sempre
é remédio contra alienação politica.
BLOG:
forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br
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