Rapper Pirata analisando os dados orçamentários da Secretaria de Finanças de São Paulo referentes aos valores empenhados e pagos de janeiro a abril de 2024, é possível perceber alguns pontos preocupantes em relação à política cultural da cidade.
Uma análise superficial revela que há rubricas com valores altos, porém sem a devida transparência sobre sua destinação, conforme destacado em vermelho no texto. Por exemplo, a Virada Cultural teve R$ 8 milhões empenhados, mas ninguém recebeu esse valor pelos dados na tabela da Secretaria de Finanças SP, mas sabe se foi R$ 60 milhões gastos e fazendo a cidade Robocop dos tapumes que retira o direito constitucional de ir e vir em espaco público ao custo de R$ 30 milhões; Isso indica a necessidade de uma audiência pública para esclarecer esses números e entender para onde está indo o dinheiro da cultura, uma vez que há muito dinheiro sobrando e o empenho foi baixo.
Além disso, não estão contabilizados os R$ 60 milhões da Lei Aldir Blanc e os R$ 80 milhões da Lei Paulo Gustavo nessa tabela, o que torna ainda mais preocupante a situação do setor cultural. O sucateamento é perceptível, e os grupos que dialogaram com realator sobre o orçamento não foram contemplados, pois muitas rubricas destinadas ao diálogo com a sociedade estão zeradas. As políticas consolidadas em lei também receberam pouco investimento, considerando as rubricas destinadas a esse fim.
Em resumo, é necessário um olhar mais atento para a gestão dos recursos destinados à cultura em São Paulo, a fim de garantir que eles sejam aplicados de forma transparente e eficiente, atendendo às demandas dos artistas e da população.
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