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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PROGRAMAÇÃO DO HIP HOP FILMES E AUDIÊNCIA PÚBLICA EM PARELHEIROS.

OBJETIVO:

O Hip Hop filmes de Parelheiros vem com a proposta de mobilizar adolescentes e jovens envolvidos com questões culturais na região de Parelheiros para participar da Audiência Publica que irá acontecer na Câmera Municipal de São Paulo com pauta única:

Semana de Hip Hop.



Dia: 15 de Agosto de 2010

Local: Céu Parelheiros

Horário: 12h ás 20h



Programação:



13h:

· Exposição de Telas- CEDECA Interlagos

· Exibição do Documentário do Fórum municipal do Hip Hop;

· Explanação sobre o Fórum municipal do Hip Hop e sua trajetória;

· Apresentação do Projeto de Lei da Semana do Hip Hop;

· O que é uma Audiência Pública e para que serve;

· Convite para uma participação efetiva na Audiência

· Debate-papo



14:30h:

· Apresentação de B´boys e B´Girls;



14:45h:

· Exibição do filme: Sugestão “Como uma onda no ar” e bate papo sobre.



15h:

· O que é o Movimento Hip Hop e seus elementos:

· Rap

· GrafitE,

· Break

· DJ



15:20h: Apresentações musicais

· Grupo SN4

15:40:

· Grupo Metrofônicos

16h:

· Kamikaze

16:20h

· Grupo Immortal Conspiração

16:40h

· Max musicamente

17h

· Fantasma Vermelho

17h20

· PreTa Soul

17h40

· Grupo Xemalami- Xeque mate lamission

18h

· Rapper Pirata

18h20

· Extremo Leste Cartel

18:40

· Tocaias MCs

19h

· Apresentação de Djs e By boys e By Girls

-DJ DMC Fox

- DJ Fat

- DJ Old Scholl

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Campanha Municipal Pela Semana do Hip Hop – Lei Municipal 14.485/2007".



Venha somar!!!
"Campanha Municipal Pela Semana do Hip Hop – Lei Municipal 14.485/2007".

Aprovada pela Câmara Municipal desde 2004, o governo Kassab, vem, há dois anos, congelando os recursos para a realização da Semana do Hip Hop, já foram sequestrados 600 mil reais. E para vetar de vez o Hip Hop, transformou a Casa do Hip Hop em Cidade Tiradentes, em Estação Juventude. Você pode articular com algum coletivo, marcamos uma conversa durante mês de julho, apresentaremos um documentário sobre o Fórum Hip Hop Municipal e as ações já realizadas a respeito da Semana do Hip Hop.
Inclusive, no dia 07 de julho do ano corrente, protocolamos um pedido de abertura de Inquérito Civil no Ministério Público/SP. Temos uma Audiência Pública agendada para o dia 20 de agosto de 2010 às 18h e 30 minutos, na Câmara Municipal de Vereadores da Cidade de São Paulo, Palácio Anchieta - Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - São Paulo.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Hip Hop é Cultura

EDUARDO BOBCONTROVERSISTA - MRH2O

Muito se tem a falar sobre o que muitos chamam de movimento,
Porem discutimos de forma madura, Hip Hop é Cultura,
Não só entretenimento, para quem pensa assim é só lamentos,
A parada é recheada de sentimento, esta posto o enfrentamento,
E essa discussão é natural, não vamos abraçar as ideias do capital,
Que invade e fragmenta, destrói e não lamenta,
Querem transformar o que é politico em Pop,
Querem tratar os guerreiros como lock's,
Passou da hora de darmos um choque,
Escrevemos leis e teses de mestrado,
Mobilizamos e conscientizamos oprimidos e proletarios,
Mudamos e ressiguinificamos o cenario,
Porem estamos cercados de adversarios,
O adverso que tambem usa o verso,
Que corre no contra senso,
Que da união torce pelo aveso,
E muitas vezes vem do mesmo berço,
Não entende da luta o seu contexto,
Vou pro arrebento, o barato não é ilusão,
Defendo o direito a cultura e boa educação,
Previlegiando a criança e o adolescente do fundão,
Que do Estado é alvo histórico de omissão, avante irmãos,
Hip Hop e seus elementos, juntos a todo momento,
Vamos para o parlamento, acessar as leis de fomento,
Forçar a equidade, cobrar a quem deve a responsabilidade,
Hip Hop na cidade, é lei e o prefeito não libera,
Cometem crimes a vera e a midia não revela,
O ministerio publico não interpela, o barato é a novela,
O ultimo que sair apaga a vela, não é balela tão tirando a favela,
Impedindo o acesso a uma cultura que é dela,
Não podemos ficar na espera, pois ainda vivemos as mazelas,
E o Hip Hop é quem minimiza essas brechas,
Das meninas via conscientização fecha as pernas,
Que a midia e o miami beach agem para deixar abertas,
De forma avida precocemente ficam gravidas,
Isto não esta certo e é horrendo,
Na quebrada da policia continuo correndo e os meninos morrendo,
Estão violando na direta nossos direitos, impondo o silencio,
perpetuando a censura, e a matança cresce de forma nua e crua,
Mobilização esta é a questão, estamos sempre correndo atras do tostão,
Enquanto isso a classe dominante (governantes) só discutem os milhão,
Pregando uma zuada alienação, o meio é a televisão,
O fim, cemitério, prisão ou submissão
É lei e deve ser implementada, de cultural não queremos só a virada,
Queremos a Semana de Cultura Hip Hop regulamentada,
Com a devida rubríca orçamentaria, pois a lei é legitima mas não é legitimada,
Por estes que pensam estar lidando com uma manada,
De coletivos e posse desorganizadas, desarticuladas,
Analfabetizadas em pocilgas que chamam de escolas nas quebradas,
Chega de palhaçada, a prefeitura no M.P. foi representada,
Pelo Fórum do Hip Hop Municipal de São Paulo processada.

domingo, 18 de julho de 2010

QUEM SÃO OS VEREADORES DA COMISSÃO E SUAS ATRIBUIÇÕES ATÉ JULHO/2010

COMISSÃO EXTRAORDINÁRIA DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DA JUVENTUDE
PRESIDENTE Netinho de Paula (PC do B)
DEMAIS INTEGRANTES Eliseu Gabriel (PSB)
Senival Moura (PT)
Sandra Tadeu (DEMOCRATAS)
Agnaldo Timóteo (PR)
Marcelo Aguiar (PSC)
Souza Santos (PSDB)
Alfredinho (PT)
Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB)
Atribuições:
a) receber, avaliar e proceder investigações de denúncias relativas às ameaças ou violação aos direitos da criança e do adolescente;
b) fiscalizar e acompanhar programas governamentais relativos à proteção dos direitos da criança e do adolescente;
c) colaborar com entidades não-governamentais, nacionais e internacionais, que atuem na defesa dos direitos da criança e do adolescente;
d) pesquisar e estudar a situação dos direitos da criança e do adolescente no Município de São Paulo;
e) receber, avaliar e proceder investigações de denúncias relativas às ameaças dos interesses da juventude;
f) fiscalizar e acompanhar programas governamentais ou não-governamentais relativos aos interesses da juventude;
g) colaborar com entidades não-governamentais, nacionais e internacionais, que atuem na defesa dos interesses da juventude;
h) pesquisar e estudar a situação da juventude no Município de São Paulo;
i) trabalhar em conjunto com a Comissão Extraordinária Permanente de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Segurança Pública e Relações Internacionais, na defesa da juventude, quando houver ameaças ou violação dos direitos humanos."

*FONTE:http://www.camara.sp.gov.br/comissao.asp?IDComissao=27&Tipo=1

sábado, 17 de julho de 2010

Casa do Hip Hop, breve histórico




Djalma Lopes Góes (Nando Comunista)
Rapper e sociólogo. Integra o Núcleo Cultural Força Ativa.

O Movimento Hip Hop Paulistano, desde 1996, vem se organizando para inserir o Hip Hop na agenda oficial da cidade de São Paulo. As reuniões acerca dos caminhos e possibilidades do Hip Hop aconteciam no Green Express, uma casa de shows situada na Avenida Rio Branco, no centro da cidade. Participaram desses encontros grupos de todo o Brasil, como Clã Nordestino, Racionais MCs, DMN, Rapper Pirata, Núcleo Cultural Força Ativa, dentre outros. Nestes encontros discutia-se a possibilidade de o governo municipal acatar propostas do movimento referentes à constituição de uma Rádio Educativa e da Casa do Hip Hop e da realização do Zumbi Rap Festival, dentre outras propostas.

Entre 1996 e 2000, o então vereador Vicente Cândido (PT), contou com dois integrantes do DMN, Marcão e LF, em sua assessoria. Essa experiência estreitou relações entre o Movimento e a Câmara Municipal e logo surgiram algumas propostas relacionadas ao Hip Hop e luta anti-racismo nos projetos de lei em tramite no legislativo municipal. Continuaram as mobilizações em torno da pauta dos grupos e articulações e, em decorrência dessas manifestações, foi possível que vereadores emplacassem projetos de lei que diziam respeito às demandas políticas do Hip Hop, como por exemplo:

1. Semana do Hip Hop, Lei 13.924/04 (atual Lei 14.485/07);
2. Casa do Hip Hop, PL. 422/04;
3. Casa da Cultura Hip Hop Malcom X, PL. 763/2003;
4. Dia do Hip Hop, PL. 651/2005
5. Prêmio Sabotage, Resolução 008/2004;
6. Programa Hip Hop é Educação, PL. 609/03.

Além desses projetos, o Movimento Hip Hop passou a participar e acompanhar a tramitação de outras iniciativas na Comissão de Juventude da Câmara Municipal. Em novembro de 2008, o Fórum Hip Hop apresentou, em audiência pública sobre orçamento municipal, uma proposta de inserção de rubrica orçamentária para projetos e programas de interesse da juventude, dentre eles: R$ 101 mil para realização da Semana do Hip Hop; R$50 mil para construção da Casa do Hip Hop, no bairro de Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo; uma previsão orçamentária mínima, de pelo menos R$1 mil, que viabilizaria o convênio com o governo federal para a implementação do Projovem Urbano, e a previsão de recursos para implementação de uma Biblioteca Pública também em Cidade Tiradentes.

Apesar de as atividades e equipamentos estarem previstos em leis municipais, fizemos isso porque a Coordenadoria da Juventude e demais secretarias do governo municipal não encaminharam para o legislativo orçamento para executá-los. E embora a Câmara Municipal e Comissão de Orçamento tenham aprovado nossas propostas e incluído os recursos para execução das referidas atividades, o governo municipal se negou a executá-las, congelando as verbas previstas para a realização delas.

Por meio de uma emenda orçamentária, em dezembro de 2008, a vereadora Claudete Alves (PT) destinou R$150 mil para a construção da Casa do Hip Hop, em Cidade Tiradentes, mas, depois de construída, o Governo Municipal e a Coordenadoria de Juventude decidiram, mais uma vez, vetar o Hip Hop, transformando o prédio, que seria a Casa do Hip Hop, numa Estação Juventude.

O Fórum Hip Hop vem participando da Comissão de Juventude da Câmara e mobilizando a sociedade no sentido de pressionar o governo municipal para execução das legislações acima. Foram realizadas audiências públicas e nosso último recurso será uma ação judicial. Entendermos que o não cumprimento de leis pode ensejar um desvio de conduta e isto é improbidade administrativa.

***fonte:http://www.acaoeducativa.org.br/boletim_juv/novojuv/102009/opniao.html

REUNIÃO E ATA DO FÓRUM DE HIP HOP

DIVULGUEM! cOLEM! MANDEM EMAIL! xINGUEM! RADICALIZE! SEJA DAS RUAS E DO HIP HOP!
AUDIENCIA PÚBLICA REFERENTE A SEMANA DE HIP HOP , NA CAMARA DE VEREADORES SP.
SOLICICITADA A PRESENÇA DO SECRETÁRIO DE CULTURA E SECRETÁRIO DE PARTICIPAÇÃO E PARCERIA SP.- 20/08/2010 - HORÁRIO 19:00 AS 22:00

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL SP
DATA: 22/07/2010
HORÁRIO: 18:30

LOCAL: AÇÃO EDICATIVA
RUA GENERAL JARDIM, 660
PRX METRO REPÚBLICA/ SATA CECÍLIA SP

ATA DA ÚLTIMA REUNIÃO 15/07/2010:
PRESENTES: ICE BOY ESTREMOS LESTE CARTEL
SHOEY - ESTREMO LESTE CARTEL
WELLINGTON - FANTASMA VERMELHO
EDUARDO - MH2R
MALVES - TRIBO SKATE
RAPPER PIRATA
GERALDO BRITO- JORNALISTA
FERNANDO MOREIRA
WAGNER - NEUTRO 40
SONECA - PANICO BRUTAL
MARIA ANDRADE- CINE CAMPINHO
CLEITON - QUILOMBAQUE

PAUTA :
ORGANIZAÇÃO DO EVENTO HIP HOP FILMES NO BAIRRO JARDIM HELENA 25/07/2010 (ESTAÇÃO TREM).
ORGANIZAÇÃO DO EVENTO HIP HOP FILMES NO CICAS 01/08/2010
ORGANIZAÇÃO PARA HIP HOP FILMES EM PARELHEIROS
MOBILIZAÇÃO PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA 20/08/201 pANFLETO, LOGISTICA DE MOBILIZAÇÃO
IDA PARA RÁDIO HELIÓPOLIS NO DIA 27/07/2010 19:30 NO TERMINAL SACOMÃ
DISCUSSÃO REFERENTE A 10 ªSEMANA DE HIP HOP DA ONG AÇÃO EDUCATIVA

DEMANDAS
SISTEMA DE SOM, ALIMENTAÇÃO E PANFLETAGEM PARA O EVENTO HIP HOP FILMES JARDIM HELENA
ELABORAÇÃO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA
LOGISTICA DE PANFLETAGEM DA AUDIENCIA

blog:forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com
fone:1182162160 Rapper Pirata





te.
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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fórum Hip Hop Municipal envia ao Ministério Público representação contra Prefeitura de São Paulo

O Fórum de Hip Hop Municipal SP, com apoio da ONG Ação Educativa, entrou na última quarta-feira (06/07) com representação junto ao Ministério Público para pedir providência urgente na execução da lei municipal 14.485/2007, SEMANA DO HIP HOP.

Consta na lei que a Semana do Hip Hop deve acontecer na segunda quinzena do mês de março, levando em consideração a semana do dia 21, quando se comemora o dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial.

Entre os pedidos protocolados na representação constam:

A abertura de Inquérito Civil Público para que sejam averiguados os motivos da não-realização da Semana do Hip Hop;
Pedido de regulamentação para realização anual da Semana do Hip Hop;
Propositura de Ação Civil Pública, caso os procedimentos extrajudiciais não tenham efeito.

Além dos pedidos acima, em caráter de urgência, considerando que a Lei Orgânica do Município prevê o envio da Lei Orçamentária Anual 2011 à Câmara Municipal de São Paulo até o dia 30 setembro de 2010, e que neste período as Secretarias de governo estão definindo suas propostas orçamentárias, o Fórum de Hip Hop Municipal SP solicita que seja recomendada a Secretaria Municipal de Cultura a previsão de rubrica específica própria para o cumprimento da lei municipal.


Histórico
Desde 1995 o Movimento Hip Hop discute com o legislativo municipal a inclusão das manifestações do Hip Hop no calendário de eventos da cidade, isto resultou na elaboração da lei 13.924/2004 que dispõe sobre a Semana do Hip Hop.

Depois de sancionada pelo poder executivo em 2004 o Fórum Hip Hop Municipal SP vem somando forças conjuntamente com outros movimentos sociais para a realização da Semana do Hip Hop. Em 03/03/2009 o Fórum Hip Hop Municipal reuniu-se com as Coordenadorias de Juventude e de Assuntos da População Negra (CONE), momento em que apresentou os documentos orçamentários e uma proposta de projeto para a realização da Semana do Hip Hop 2009. Porém as respectivas Coordenadorias não deram devolutiva sobre a realização do evento.

Alguns membros do Hip Hop paulistano acreditam que a prefeitura é contra as manifestações culturais que possam eventualmente fazer cobranças e críticas aos serviços da atual gestão. Além da não execução de uma lei municipal, que é a Semana do Hip Hop, a administração pública municipal exclui aos poucos as atividades do Hip Hop de todos os calendários culturais.

No ano passado, por exemplo, durante a Virada Cultural, foi colocado em um espaço mínimo, isso sem contar, que foi o único local que teve a revista policial. Este ano, o Hip Hop foi excluído de vez deste evento. Situação que revela uma tentativa de calar um movimento muito utilizado pelos mais pobres de São Paulo para mostrar anseios ou defender determinadas idéias e posições.


Fórum Hip Hop Municipal SP
Criado em 2005 é um espaço e canal de diálogo entre os jovens do Movimento Hip Hop e as representações da administração pública municipal com objetivo de discutir políticas públicas e criar critérios públicos que direcionem a relação entre o poder público e os jovens, garantindo que não haja privilégios de uns em detrimento de outros setores.
Os encontros e discussões do Fórum ocorrem a partir de 8 eixos temáticos:

Difundir o Hip Hop;
Elaborar políticas públicas de juventude;
Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação;
Combater a discriminação de gênero;
Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade;
Combater a discriminação racial;
Atuar contra a violência policial;
Debater geração de emprego e renda.


Imprensa:

André Luiz dos Santos (Rapper Pirata)
Fone: 11 8216 2160
rapperpirata@gmail.com
Mtb:41831/SP
Geraldo Brito
Fone: 11 9556 1766
geraldoreportagem@yahoo.com.br
Mtb: 49219/SP

Informações: forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com

domingo, 20 de junho de 2010

CAMPANHA MUNICIPAL PELA SEMANA DO HIP HOP LEI MUN. 14.485/07

Djalma Lopes Góes

O Fórum Hip Hop Municipal dentro de suas prerrogativas estabelecidas
no seu documento de origem, em 2005, vem realizando ações no sentido
da inserção do Hip-Hop na agenda paulistana. A lei municipal
13.924/2004, resultado de amplas discussões do Movimento Hip-Hop na
década de 90, entre si e parlamentares, inseriu as atividades do
Hip-Hop em lei municipal (lei 13.924/04), logo o poder público
municipal fica obrigado a executar a referida lei.
Dentro das perspectivas de pautar o Hip-Hop, na agenda da Cidade de
São Paulo, diversos documentos foram encaminhados ao Governo
Municipal, principalmente por meio da Coordenadoria da Juventude,
órgão integrante da Secretaria Municipal de Participação e Parcerias.
Finalmente em 2007 a Lei Municipal 13.924/2004, que dispõe sobre a
Semana do Hip-Hop, foi incorporada no calendário de eventos da cidade,
conforme Lei Municipal 14.485/2007. Vitória do Fórum Hip Hop
Municipal!!!
Porém, posturas autocráticas do Governo Municipal, através de seus
órgãos vinculados a Secretaria de Participação e Parcerias, vem
tentando desmobilizar o Fórum Hip Hop Municipal, pois a referida
Secretaria, não versa no seu planejamento anual previsão orçamentária
para realização da Semana do Hip-Hop.
Todavia, os esquecimentos deliberados do Governo Municipal, o Fórum
Hip Hop Municipal, vem participando de audiências públicas, à época de
consolidação do orçamento da cidade e, obteve significativos sucessos
solicitando inserção de rubrica orçamentária por meio de emendas de
vereadores.
No entanto, a Prefeitura de São Paulo, se recusa a executar as
atividades previstas referente à Semana de Hip-Hop, congelando as
verbas orçadas.
Os integrantes do Fórum Hip Hop Municipal, constantemente
participam da Comissão Especial da Criança, Adolescente e Juventude,
questionando, propondo e mobilizando os parlamentares, por meio de
audiências públicas, com o objetivo de sensibilizar o Governo
Municipal a cumprir a lei, pois, é função do Poder Executivo
executá-la.
Com o objetivo de convencer o Governo Municipal a cumprir a lei e
prever recursos financeiros para a Execução da Semana do Hip-Hop,
estamos mobilizando os jovens da cidade de São Paulo a participar da
Comissão Extraordinária da Criança, Adolescente e Juventude da Câmara
Municipal e solicitamos que você nos ajude nesta empreitada. Envie
mensagens por e-mail para o vereador que você votou na última eleição,
bem como para os Secretários do Governo Municipal EXIGINDO EM CARÁTER
DE URGÊNCIA A REALIZAÇÃO DA SEMANA DO HIP-HOP nos termos do artigo 7°,
inciso, LIX da lei 14.485/2007.
SEMANA DO HIP-HOP JÁ

Texto: Djalma Lopes Góes
Fórum Hip Hop Municipal
Comissão de Políticas Públicas

--
"Socialismo pela Vida"

Hip Hop uma luta mundial dos oprimidos.

REUNIÃO DO FORUM HIP HOP M. SP- RUA GENERAL JARDIM,660 - 24/06/10- HRS:18:30

Hip Hop uma luta mundial dos oprimidos.
Rapper Pirata

Não quero falar, somente pedir para lerem essa tradução da letra Changes de Tupac Shakur e fazerem uma comparação com o Brasil e as merdas que são iguais para os pretos, os quase brancos e os nativos, as matrizes que tornam-se em vida ao que se diz mestiços e ignora a luta dos outros que formam sua existência.
Leiam e divulguem e façam o hip hop ser uma arma contra essa palhaçada que o Brasil é, domesticador de humanos pelo estômago e drogas. Posso estar viajando , mas esse caminho da minha viagem é triste, porque as lágrimas são de sangue. O mecanismo do racismo aqui funciona perfeitamente por não conseguirmos olhar o outro como nosso reflexo no espelho.

Rapper Pirata, das ruas e hip hop sempre.


Mudanças
TUPAC

Vamos lá, vamos lá
Eu não vejo mudanças. Acordo de manhã e
me pergunto,
A vida é valiosa? Eu devo me matar?
Eu estou cansado de ser pobre e até pior, eu sou preto
Meu estômago ronca, então eu procuro uma bolsa para
roubar
Os tiras dão a mínima para um negro? Puxam o gatilho,
Mata um negro, ele é um herói.
Dar crack para as crianças, quem se importa? Menos
uma boca faminta para a assistência social
Primeiro jogam elas no tráfico e deixa eles negociarem os irmãos.
Dão armas, para eles darem um passo pra trás, e assiste eles se
matarem.
"É hora da briga acabar", como Huey disse.
2 tiros no escuro, agora Huey está morto.
Eu tenho amor pelo meu irmão, mas nós nunca podemos ir a lugar nenhum
Ao menos que nós compartilhemos uns com os outros. Nós temos que começar a fazer
mudanças.
Aprender a me ver como um irmão, em vez de 2 estranhos
distantes.
E é assim que deve ser.
Como o Diabo pode levar um irmão se ele está unido a mim?

Eu adoraria voltar ao tempo em que éramos crianças,
Mas as coisas mudam, e esse é o caminho.


(Vamos lá, vamos lá) Esse é o caminho.
As coisas nunca mais serão as mesmas.
Esse é o caminho. Aww yeah...
[Repete]

Eu não vejo mudanças. Tudo que eu vejo são rostos racistas.
Ódio desenfreado que traz desgraça pras raças temos abrigo.
Eu me pergunto o que é preciso para tornar este
Um lugar melhor...
Vamos apagar os vestígios.
Tirar o demônio das pessoas, elas vão agir certo.
Porque tanto os pretos quanto os brancos estão fumando crack esta noite.
E a única vez em que nos esquentamos é quando nós matamos uns aos outros.
É preciso ter habilidade, se tornar real, tempo para amenizarmos uns com os outros.
E embora isso pareça o paraíso,
Nós ainda não estamos prontos para ter um Presidente preto, uhh.
E não é nenhum segredo não conciliar os fatos...
A penitenciária está lotada, e está cheia de
pretos.
Mas algumas coisas nunca mudam.
Tento mostrar outro caminho, mas você continua no
jogo das drogas
Agora diga-me o que uma mãe faz?
Sendo verdadeira e não apelar para o irmão em você.
Você seguiu o caminho fácil.
"Eu ganhei mil hoje", mas você fez pelo caminho sujo.
Vendendo crack para as crianças. "Eu fui pago",
Bem hã, bem esse é o caminho?

Nós temos que iniciar uma mudança...
É hora de nós como pessoas começarmos fazendo algumas
mudanças.
Vamos mudar o jeito que nós comemos, vamos mudar o jeito que
vivemos
E vamos mudar o jeito que nos tratamos uns aos outros.
Você vê que o velho caminho não funcionou, então cabe a nós fazermos
O que nós temos que fazer, para sobreviver.
E eu ainda não vejo mudanças. Um irmão não pode ter um
pouco de paz?
É guerra nas ruas e guerra no meio
Leste.
Em vez de guerra contra a pobreza,
Eles fazem guerra pelas drogas então a polícia pode me incomodar.
E eu nunca cometi um crime, eu ainda não tive que cometer.
Mas agora eu estou de volta com os pretos, devolvendo para
você.
Não deixe eles te chamarem de macaco, fazerem você recuar, tirar você do sério
E cafetão te espancar.
Você tem que aprender a ser você mesmo.
Eles têm inveja quando te veem com seu
celular.
Mas fale aos tiras que eles não podem tocá-lo.
Eu não confio neles, quando eles tentam empurrar eu peito eles.

Esse é o som do meu brinquedo. Você diz que isso ainda não é legal
Minha mãe não criou nenhum otário.
E enquanto eu for preto, eu tenho que ficar ligado
E nunca descansar.
Porque eu sempre tenho que me preocupar com as vinganças.
Algum cara que eu dei uma dura há algum tempo atrás... estou de volta
Depois de todos estes anos.
Rat-a-tat-tat-tat-tat esse é o caminho. Uhh

sábado, 19 de junho de 2010

ATA 17 de junho de 2010




ATA 17 de junho de 2010
Reunião de articulação e encaminhamentos do Fórum do Hip Hop Municipal de São Paulo
Sistematização da ata e seus encaminhamentos ficou acordado que o Eduardo (Bobcontroversista) se encarregava dos registros escritos e fotográficos.
*informes *leitura da lei * encaminhamentos retirados e acordados na reunião anterior *levantamento de ações de mobilização para a audiência pública;
O Rapper Pirata informou dos últimos encaminhamentos e demais informes seguindo a ordem do dia.
Forma levantadas as questões relativas a lei que INSTITUI A SEMANA DO HIP HOP NOS ÓRGÃOS OFICIAIS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO e demais encaminhamentos em relação a conjuntura da lei

Informes: Referente a Semana do Hip Hop na Ação Educativa;
A idéia é que com a finalização do ciclo da Semana da Cultura Hip Hop na ONG Ação Educativa o Fórum do Hip Hop Municipal de São Paulo assuma a este espaço com ações já realizadas, a ONG ação Educativa propõe que o Fórum se torne um das ações politicas da organização, desta forma foi problematizada esta situação entendo o Fórum com um espaço público;
Na próxima reunião 24/06/2010 haverá a presença do advogado do Programa Ação na Justiça da Ação Educativa para os participantes entenderem os tramites jurídicos referente a lei.
Geraldo informou a situação da parceria do Fórum com a Comissão Criança e Adolescente e Juventude da Camara Vereadores SP, sobre a pauta da semana segundo a discussão a semana do Hip Hop ainda não foi orçada na Lei de Diretizes Orçamentaária do município;

1.Leitura da Lei:
Todos realizaram a leitura lei da semana do Hip Hop e fizemos uma discussão relacionada a digitação, ano e de algumas diretrizes que possivelmente está ultrapassa da;
O Pirata traz uma contextualização sobre a realização da semana do hip hop dos anos anteriores e a luta desde então;
Mobilização:
Mobilizar para quê? Mobilizar quem?
Mobilizar para a audiência?
Mobilizar para o Fórum?
Propostas: Realizar uma evento na região de atuação de cada membro do Fórum para mobilizar a juventude para participação efetiva na audiência publica; Realizar o projeto Hip Hop filmes no centro( Ação) e descentralizado ( extremos Sul, Leste, Oeste e Norte) Como viabilizar as ações nas regiões?
Proposta de Encaminhamentos:
1.Solicitar da Ação Educativa uma proposta de parceria da Ação Educativa com o Fórum e no que a de fato eles podem viabilizar nas ações descentralizadas. - 2. Fortalecimento do Fórum Hip Hop; - 3. Produção de material para divulgação e mobilização;

sábado, 12 de junho de 2010

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL 17/06/2010



REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL SP
HORÁRIO:18:30 17/06/2010
RUA GENERAL JARDIM,660
PRX METRO REPÚBLICA/ STA CECÍLIA

PROGRAMA HIP HOP É EDUCAÇÃO

"AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR O "PROGRAMA HIP HOP É EDUCAÇÃO", NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA NA CIDADE DE SÃO PAULO. 
PROJETO DE LEI Nº 609/03 

AUTOR : CLAUDETE ALVES 
PARTIDO : PT 

LIDO NA SESSÃO : 264-SO 
DATA DE LEITURA : 24/9/2003 


"AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR O "PROGRAMA HIP HOP É EDUCAÇÃO", NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA NA CIDADE DE SÃO PAULO. 


A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA: 

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a criar o "Programa Hip Hop é Educação", oferecendo oficinas de Hip Hop nas escolas da rede pública na cidade de São Paulo. 

Art. 2º - As oficinas destinam-se à realização de debates, palestras, aulas de graffite, break, DJ (Disc-Jóquei - discotecário) e MC (Mestre de Cerimônias), ações voltadas para a valorização cultural e fortalecimento da cidadania de crianças e adolescentes. 

§ 1º - As oficinas deverão contar com os quatro elementos do Hip Hop (break, graffite, MC e DJ). 

§ 2º - As Oficinas serão desenvolvidas em período não coincidente com os de aula e/ou nos fins de semana. 

Art. 3º - O Poder Executivo fica autorizado a firmar parcerias, celebrar contratos e convênios com representantes do movimento Hip Hop, tais como DJ´s, MC´s, grafiteiros, Breakers, entidades que já desenvolvem trabalhos culturais visando o fortalecimento da auto-estima de crianças e adolescentes afro-descendentes e da periferia, empresas, instituições, órgãos de governos e fundações para desenvolvimento de projetos e atividades voltados para a execução deste programa. 

Art. 4º- Fica o poder executivo autorizado a contratar como oficineiros, representantes do movimento Hip Hop, tais como DJ´s, MC´s, grafiteiros e Bboys, para plena execução deste programa. 

Art.5º - Docentes da rede pública municipal poderão atuar junto às oficinas que compõem o referido programa. 

Art. 6º - As escolas integrantes do referido programa, poderão realizar parcerias com empresas do comércio da comunidade local, regional, municipal ou estadual, objetivando doações para suprir despesas decorrentes do desenvolvimento dessas oficinas. 

Parágrafo Único - A Escola, fazendo essa parceria com empresas e comerciantes, se comprometerá a fazer a divulgação e a publicidade dos mesmos. 

Art. 7º - A implantação e a coordenação das oficinas poderá ficar a cargo da Secretarias Municipais de Educação e Cultura e das escolas interessadas em sua instalação. 

Art.8º - A regulamentação da presente Lei ficará a cargo do Poder Executivo. 

Art. 9º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, estando revogadas as disposições em contrário. Às Comissões competentes."

CASA DA CULTURA HIP HOP

CRIA A "CASA DA CULTURA HIP HOP - MALCOM X", E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
PROJETO DE LEI Nº 763/03 

AUTOR : CLAUDETE ALVES 
PARTIDO : PT 

LIDO NA SESSÃO : 280-SO 
DATA DE LEITURA : 18/11/2003 


"CRIA A "CASA DA CULTURA HIP HOP - MALCOM X", E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 


A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO decreta: 

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a criar a "Casa da Cultura Hip Hop - Malcom X", em homenagem a um dos lideres da luta contra o racismo e pelo respeito aos direitos humanos. 

Art. 2º - Para consecução da Casa da Cultura Hip Hop, o Poder Executivo poderá celebrar convênios com órgãos públicos federais e estaduais, e com entidades da sociedade civil sem fins lucrativos. 

Art. 3º - A casa da Cultura Hip Hop terá em seu acervo fotografias, pinturas, livros, cds, discos, além de quaisquer outros objetos, de modo a reconstituir a contribuição cultural do movimento Hip Hop no Município de São Paulo. 

Art. 4º - Compete à Casa da Cultura Hip Hop: 

I - Celebrar convênios órgãos de pesquisas em geral para fortalecer as atividades da Casa de Cultura. 

II - pesquisar, calalogar e preservar dados e bens relacionados com o movimento Hip Hop. 

III - reunir-se em entrosar-se com entidades ligadas ao ensino, aos direitos humanos, movimento negro, às artes, ao folclore, à política, à cultura em busca de informações e valorização do acervo da Casa de Cultura. 

IV - Promover oficinas, cursos de capacitação e qualificação profissional, oficinas, debates, palestras, atividades culturais e educacionais em geral que visem contribuir com a inclusão social e fortalecimento da cidadania. 

Art. 5º - O Poder executivo expedirá os atos necessários à execução da presente Lei. 

Art. 6º -Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 

Às Comissões competentes."

CIDADE DE SÃO PAULO A CASA DO HIP HOP

"CRIA NA CIDADE DE SÃO PAULO A CASA DO HIP HOP
O Secretário Geral Parlamentar em exercício, Raimundo Batista 

DATA DE PUBLICAÇÃO: 13/01/2009

PROJETO DE LEI Nº 422/04 

AUTOR : CARLOS GIANNAZI 
PARTIDO : PT 

LIDO NA SESSÃO : 346-SO 
DATA DE LEITURA : 16/11/2004 


"CRIA NA CIDADE DE SÃO PAULO A CASA DO HIP HOP. 


A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO decreta: 

Art. 1º: Fica criada a CASA DO HIP HOP na cidade de São Paulo. 

Art. 2º: A referida instituição terá como objetivo registrar os diferentes movimentos do Hip Hop paulistano, guardar sua produção e memória, incentivar encontros entre artistas, apreciadores e alavancar financiamentos para projetos artísticos. 

Art. 3º: A Secretaria Municipal de Cultura responsabilizar-se-á pela indicação do local onde será sediada a Casa do Hip Hop. 

Art. 4º: As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. 

Art. 5º: Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 

Sala das Sessões, em 02 de setembro de 2004. Às Comissões competentes."

PRÊMIO SABOTAGE

INSTITUI O PRÊMIO SABOTAGE,

RESOLUÇÃO Nº 2 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008 


INSTITUI O PRÊMIO SABOTAGE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 


(PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 08/05) 
(VEREADORA SONINHA - PPS) 

Antonio Carlos Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, faz saber que a Câmara Municipal de São Paulo resolve: 

Art. 1º Fica instituído o Prêmio Sabotage, que será entregue, anualmente, na semana que inclui o dia 21 de março, durante a Semana do Hip Hop, instituída pela Lei nº 13.924, de 22 de novembro de 2004, em Sessão Solene a ser realizada na Câmara Municipal de São Paulo, especialmente convocada para este fim. 

Art. 2º Farão jus ao Prêmio Sabotage pessoas que tenham se destacado na cenário do Hip Hop, nas seguintes categorias: 

I - Melhor Disk Jockey (DJ); 

II - Melhor Mestre de Cerimônia (MC); 

III - Melhor Grafiteiro; 

IV - Melhor Dançarino (Break Boy). 

Art. 3º Consiste a honraria instituída por esta resolução na entrega dos seguintes prêmios: 

I - Salva de Prata; 

II - divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos premiados. Parágrafo único. A Câmara Municipal de São Paulo poderá firmar convênio e buscar parcerias e patrocínios para concessão do prêmio previsto no inciso II do "caput" deste artigo. 

Art. 4º A escolha dos premiados será feita por Comissão Julgadora, composta por cinco pessoas com notório saber sobre as quatro categorias contempladas pelo Prêmio Sabotage, indicadas pela Comissão Extraordinária de Juventude da Câmara Municipal de São Paulo. 

Art. 5º A Mesa expedirá as normas necessárias à regulamentação da presente resolução. 

Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta resolução correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. 

Art. 7º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 

Câmara Municipal de São Paulo, 09 de janeiro de 2009. 

O Presidente, Antonio Carlos Rodrigues 

Publicado na Secretaria Geral Parlamentar da Câmara Municipal de São Paulo, em 09 de janeiro de 2009. 

SEMANA DO HIP HOP

SEMANA DO HIP HOP
PROJETO DE LEI Nº 766/03 

AUTOR : CLAUDETE ALVES 
PARTIDO : PT 

LIDO NA SESSÃO : 280-SO 
DATA DE LEITURA : 18/11/2003 


"INSTITUI A SEMANA DO HIP HOP NOS ÓRGÃOS OFICIAIS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. 


A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO DECRETA: 

"Art. 1º - Passa a fazer parte do calendário de comemorações oficiais nos órgãos públicos municipais a "Semana do Hip Hop" a qual deverá ocorrer na segunda quinzena do mês de março de cada ano, na semana em que incidir o dia 21 de março quando se comemora o "Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial. 

§ 1º - As comemorações referidas no "caput" deste artigo deverão abranger representantes do movimento Hip Hop, através dos seus quatro elementos Break, Graffit,Dj e Bboys,ativistas de organizações não governamentais que desenvolvem trabalhos sociais voltados a combater o racismo, alunos da rede municipal de ensino e compreenderão entre outros, atividades culturais que divulguem o Hip Hop, bem como atividades que desenvolvam a compreensão sobre o papel da juventude afro- brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e idéias estereotipadas. 

§ 2º - O disposto no parágrafo anterior poderá ser extensivo aos usuários dos órgãos da Administração Municipal. 

Art. 2º - A preparação das atividades desta Semana deverá ser feita conjuntamente com o poder executivo, legislativo, representantes do movimento Hip Hop e com todos as organizações não governamentais do Município, que tratam a luta anti-racismo. 

Art. 3º - As despesas decorrentes da presente Lei correrão por conta dos recursos orçamentários próprios. 

Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. 

Art. 5º - Ficam revogadas as disposições em contrário. 

Às Comissões competentes."

CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL REFERENTE A DATAS COMEMORATIVAS, EVENTOS E FERIADOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

LEI Nº 14.485 DE 19 DE JULHO DE 2007 


CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL REFERENTE A DATAS COMEMORATIVAS, EVENTOS E FERIADOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 


(PROJETO DE LEI Nº 102/07) 
(TODOS OS SRS. VEREADORES) 

Antonio Carlos Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, faz saber que a Câmara Municipal de São Paulo, de acordo com o § 7º do artigo 42 da Lei Orgânica do Município de São Paulo, promulga a seguinte lei: 

Art. 1º Esta lei consolida a legislação municipal referente a datas comemorativas, eventos e feriados do Município de São Paulo. 


CAPÍTULO I 
DO CALENDÁRIO DE EVENTOS 


Art. 2º O Executivo organizará e publicará, em cada ano, o Calendário de Eventos da Cidade de São Paulo, do qual constarão todos os acontecimentos e eventos culturais, artísticos, esportivos, festivais, de lazer e datas comemorativas, instituídos por leis ou decretos municipais, além daqueles já tradicionalmente realizados no Município. 

Art. 3º Além dos eventos referidos no artigo anterior, serão incluídos no Calendário aqueles que, de qualquer modo, contribuam para atingir os seguintes objetivos: 

I - incremento do turismo; 

II - conservação e desenvolvimento das tradições folclóricas brasileiras; 

III - recreação popular; 

IV - desenvolvimento das atividades econômicas, da indústria e do comércio; 

V - estímulo à exportação de produtos nacionais. 

Art. 4º Serão incluídos obrigatoriamente no Calendário de Eventos da Cidade de São Paulo de cada ano: 

I - as festividades da Semana da Pátria; 

II - as festividades comemorativas da fundação da Cidade de São Paulo; 

III - os festejos carnavalescos; 

IV - as festas de Natal, Fim-de-Ano e da Primavera. 

Art. 5º Deverá ser dada publicidade ao Calendário de Eventos da Cidade de São Paulo até o dia 30 de novembro de cada ano, relacionando os eventos a serem realizados de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano seguinte. 

Art. 6º Todos os eventos constantes do Calendário Oficial de Eventos do Município de São Paulo deverão utilizar-se do slogan "São Paulo Capital da Gastronomia", quando de sua divulgação. 


CAPÍTULO II 
DAS DATAS COMEMORATIVAS E EVENTOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 


Art. 7º Constituem datas comemorativas e eventos anuais do Município de São Paulo, devendo ser inseridos no Calendário de Eventos da Cidade de São Paulo de que trata o Capítulo I desta lei: 

... LIX - segunda quinzena de março: a Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março, quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o Bboys; ativistas de organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes, compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das atividades que compõem o evento;

O DIA DO "HIP HOP", A SER COMEMORADO, ANUALMENTE, NO DIA 21 DE MARÇO LEI Nº 14.604 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2007

O DIA DO "HIP HOP", A SER COMEMORADO, ANUALMENTE, NO DIA 21 DE MARÇO
LEI Nº 14.604 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2007 


ALTERA A LEI Nº 14.485, DE 19 DE JULHO DE 2007, COM A FINALIDADE DE INSTITUIR O DIA DO "HIP HOP", A SER COMEMORADO, ANUALMENTE, NO DIA 21 DE MARÇO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 


(PROJETO DE LEI Nº 659/05) 
(VEREADOR JUSCELINO GADELHA - PSDB) 

Antonio Carlos Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, faz saber que a Câmara Municipal de São Paulo, de acordo com o § 7º do artigo 42 da Lei Orgânica do Município de São Paulo, promulga a seguinte lei: 

Art. 1º Acresce alínea ao inciso CCLXIX do art. 7º da Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, instituindo o Dia do "Hip Hop", a ser comemorado, anualmente, no dia 21 de novembro, podendo ser realizadas, durante a data comemorativa, reuniões, palestras, demonstrações e apresentações voltadas para "DJ`s" (disc jocqueis), "B-boys", "Mc`s" (mestre de cerimônias), críticos de arte e grafiteiros iniciantes ou profissionais, bem como a realização de um grande "show" aberto ao público. 

Art. 2º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. 

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 

Câmara Municipal de São Paulo, 06 de dezembro de 2007. 

O Presidente, Antonio Carlos Rodrigues 

O Secretário Geral Parlamentar, Breno Gandelman 

DATA DE PUBLICAÇÃO: 08/12/2007

LEIS ENVOLVENDO O HIP HOP, MAIS A LEI DA SEMANA

A SEMANA DO HIP HOP NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
LEI Nº 13.924 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2004 


INSTITUI A SEMANA DO HIP HOP NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, A SER COMEMORADA, ANUALMENTE, NA SEGUNDA QUINZENA DO MÊS DE MARÇO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 


(PROJETO DE LEI 766/03 Vereadora Claudete Alves/PT) 

Arselino Tatto, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, faz saber que a Câmara Municipal de São Paulo, de acordo com o § 7º do artigo 42 da Lei Orgânica do Município de São Paulo, promulga a seguinte lei: 

Art. 1º Fica instituída no Município de São Paulo a Semana do Hip Hop, a ser comemorada, anualmente, na segunda quinzena do mês de março, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março, quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial. 

§ 1º A Semana ora instituída passará a fazer parte do Calendário Oficial de Eventos do Município de São Paulo. 

§ 2º As comemorações referidas no art. 1º desta lei deverão abranger representantes do movimento Hip Hop, através dos seus quatro elementos: o Break, o Graffit, o DJ e o Bboys; ativistas de organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes, compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e idéias estereotipadas. 

Art. 2º Os Poderes Executivo e Legislativo envidarão esforços no sentido de colaborar com os representantes do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das atividades que compõem a Semana. 

Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. 

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 

Câmara Municipal de São Paulo, 24 de novembro de 2004. 

O Presidente, Arselino Tatto 

Publicada na Secretaria Geral Parlamentar da Câmara Municipal de São Paulo, em 24 de novembro de 2004. 

A Secretária Geral Parlamentar Substituta, Ângela Bordin Andreoni 

DATA DE PUBLICAÇÃO: 25/11/2004

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL SP
HORÁRIO:18:30 17/06/2010
RUA GENERAL JARDIM,660
PRX METRO REPÚBLICA/ STA CECÍLIA

PORQUE O HIP HOP TEM QUE SE MOBILIZAR - A gestão atual do governo municipal da cidade de São Paulo vem proibindo publicamente e segregando as atividades do Hip Hop oficializadas e incorporadas no calendário de eventos da cidade, exemplo disso, é a Semana do Hip Hop, LEI MUNICIPAL 14.485/2007, que não é executada pela prefeitura desde sua regulamentação.

O DESCASO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DA CIDADE DE SÃO PAULO, referente à NÃO EXECUÇÃO DA SEMANA DO HIP HOP 2009 conforme LEI MUNICIPAL N.º 13.924/04 alterada pela lei 14.485/2007 que dispõe sobre as datas comemorativas, eventos e feriados da cidade, segundo a norma ela deve acontecer na segunda quinzena do mês de março levando em consideração o dia 21, quando se comemora o dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial.

O Fórum Hip Hop Municipal, criado em 2005 é espaço e canal de diálogo entre os jovens do Movimento Hip Hop e as representações da administração pública municipal com objetivo de discutir políticas públicas e criar critérios públicos que direcionem a relação entre o poder público e os jovens, garantindo que não haja privilégios de uns em detrimento de outros setores. Os encontros e discussões do Fórum ocorrem a partir de 8 eixos temáticos definidos nos primeiros encontros:

Difundir o Hip Hop;
Elaborar políticas públicas de juventude;
Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação;
Combater a discriminação de gênero;
Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade;
Combater a discriminação racial;
Atuar contra a violência policial;
Debater geração de emprego e renda.

Desde 1995 o Movimento Hip Hop discute com o legislativo municipal a inclusão das manifestações do Hip Hop no calendário de eventos da cidade, isto resultou na elaboração da lei 13.924/2004 que dispõe sobre a SEMANA DO HIP HOP.
Depois de sancionada pelo poder executivo em 2004 o Fórum Hip Hop vem somando forças conjuntamente com outros movimentos sociais para a realização da Semana do Hip Hop. Em 03/03/2009 o Fórum Hip Hop reuniu-se com as Coordenadorias de Juventude e de Assuntos da População Negra (CONE) momento em que apresentou os documentos orçamentários e uma proposta de projeto para a realização da Semana do Hip Hop 2009, porém as respectivas Coordenadorias não deram devolutiva sobre a realização do evento.


Forum Hip Hop & Políticas Públicas de Juventude


DOTAÇÕES 2010 REFERENTE A SEMANA DE HIP HOP VALOR R$ 200 MIL.
EMENDA 2966/2009 AO PROJETO DE LEI 636/2009
Acrescente-se o seguinte projeto:
ESPECIFICÃO: Semana do Hip Hop
VALOR: R$ 100.000,00
Código da dotação: NOVO
Os recursos para a cobertura das despesas decorrentes desta
emenda serão provenientes da anulação parcial, no montante
indicado, da seguinte dotação:
Código da dotação:11.14.24.131.2920.8052.3.3.90.39.00
ESPECIFICAÇÃO: Publicação de Interesse do Município
VALOR: R$ 100.000,00
Sala da Comissão de Finanças e Orçamento,
Vereador:
Juliana Cardoso (PT)

EMENDA 2967/2009 AO PROJETO DE LEI 636/2009
Acrescente-se o seguinte projeto:
ESPECIFICÃO: Semana do Hip Hop
VALOR: R$ 100.000,00
Código da dotação: NOVO
Os recursos para a cobertura das despesas decorrentes desta
emenda serão provenientes da anulação parcial, no montante
indicado, da seguinte dotação:
Código da dotação:11.14.24.131.2920.8052.3.3.90.39.00
ESPECIFICÃO: Publicação de Interesse do Município
VALOR: R$ 100.000,00
Sala da Comissão de Finanças e Orçamento,
Vereador:
Juliana Cardoso (PT)

"Não é direito não ter direito"
"No és bien no tiene derecho"
"Is not rigth is not entitled"
Rapper Pirata
--
MAIS INFORMAÇÕES
http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com

RELEASE FORUM HIP HOP MUNICIPAL SP2010
http://www.youtube.com/watch?v=kzoWwQAVvH4


RAPPER PIRATA BRINQUEDO AO VIVO
http://www.youtube.com/watch?v=Mzd-tg98yuE

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Realização da Semana do Hip Hop é tema da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente


Realização da Semana do Hip Hop é tema da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente

A Comissão Extraordinária de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude da Câmara debateu nesta terça-feira (25/05) a aplicação da Lei 13.924/04, que institui a “Semana do Hip Hop” no município.

De acordo com representantes do movimento, há verba disponível que ainda não foi aplicada pela Secretaria de Participação e Parceria. “O Hip Hop tem de ser entendido como uma política pública da periferia”, disse o rapper Pirata.

A vereadora Juliana Cardoso (PT) aprovou uma emenda de R$ 100 mil destinada à realização do evento. De acordo com a parlamentar, a previsão é de que a partir do mês de julho as emendas parlamentares comecem a ser empenhadas pela Secretaria do Governo. A vereadora, entretanto, ressaltou: “uma coisa é a emenda, a outra é discutir a política pública que é o hip hop. O ideal não é que a ‘Semana’ seja realizada sempre por emenda e sim que tenha orçamento próprio.”

Maria Aparecida de Laia, representante da Coordenadoria do Negro, da Secretaria de Participação e Parceria concorda com a opinião da vereadora. “Essa questão precisa integrar o Plano Plurianual e acho que é possível incluir isso no planejamento. Estamos abertos ao diálogo e pretendemos trabalhar junto ao movimento”, ressalta.

O representante da Coordenadoria da Juventude, Antonio Carlos de Freitas Júnior, enfatizou que “o movimento reforça a ideia de comunidade e pacificação” e que o intuito é “aumentar a importância do Hip Hop em São Paulo.”

Participaram da reunião os vereadores Souza Santos (PSDB), Agnaldo Timóteo (PR), Senival Moura (PT), Alfredinho (PT), Sandra Tadeu (DEM), Juliana Cardoso e Netinho de Paula, presidente.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL SP


Divulguem e colem! (anexo)

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP
10/06/2010 HORÁRIO:18:30 ÁS 21:00

RUA GENERAL JARDIM, 660
PRX METRÔ REPÚBLICA / STA CECÍLIA

FONE: 82162160 RAPPER PIRATA
BLOG:forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com

DEFINIÇÕES DE MOBILIZAÇÃO E ESTRATÉGIAS PARA AUDIêNCIA PÚBLICA PARA O MÊS DE AGOSTO
REFERENTE A SEMANA DE HIP HOP, JUNTO A COMISSÃO DE JUVENTUDE DA CAMARA DE SP.



RESISTIR! BRIGAR! JUNTAR! DECIDIR! UNIR! RIMAR! RISCAR! DANÇAR! DESENHAR!

VIDEO fORUM DE HIP hOP MUNICIPAL SP
http://www.youtube.com/watch?v=kzoWwQAVvH4


Novo video Brinquedo
http://www.youtube.com/watch?v=Mzd-tg98yuE

domingo, 9 de maio de 2010

SEMANA DO HIP HOP NO MUNICIPIO DE SÃO PAULO

Sandro Lobato (Mercado Hip Hop e Fórum de Hip Hop Municipal)

Um ( 1) Inserir, introduzir. Dois ( 2) branger compreender.Três ( 3) Conter em si.Quatro ( 4) fazer parte. Conjuga-se como atribuir, em termos da Lei Municipal nº 14.485/2007, escrita no diário oficial por onde a Camara do Vereadores através da Comissão de Educação, Cultura e Esportes altera a lei para incluir datas comemorativa no município de São Paulo. Assim se fez com a Semana do Hip Hop no município de São Paulo.

A lei é clara e serve para todos , ausência do não saber , não impede seu cumprimento, agir de acordo com a lei é dever, apossar-se fraudulentamente é ir contra mesma é crime, diariamente cidadões são presos por essa ação. Ser Cidadão é possuir seus direitos civis, sociais e políticos os três poderes denotam o equilíbrio de uma sociedade organizada.

No ano de 2008 foi realizada a Semana do Hip Hop no Memorial da America Latina cidadões de diversas idades e regiões direfentes do município de São Paulo compareceram artistas, intelectuais,homens , mulheres e crianças lotaram ônibus e todos foram ver o exercício pleno da democracia.

Conforme a lei a Semana do Hip Hop ela tem um prazo e um período para se realizar, valores financeiros garante sua realização, uma fusão entre nossos representantes (políticos) e eleitor (cidadão). Porem o que presenciamos nas idas e vindas na Câmara dos Vereadores, junto com as secretarias, comissões e coordenadorias a impossibilidade de ser cidadão de ter de fato seus direitos adquiridos, ou de pelo menos poder presenciar sua existência nem que seja durante uma semana.

A prova disto e o descumprimento da Lei Municipal nº 14.485/2007 nos anos de 2009/2010, onde os representantes legais da sociedade equipada de um equipamento publico responsáveis faz ou não age conforme a mesma. Por dois anos a semana do hip hop não foi realizada é justo você eleitor saber que pessoas cidadões com seus direitos adquiridos, políticos atuam de forma sucinta para sua não realização, burlam, finjam desconhecer a lei que garante a realização da Semana do hip hop no Município de São Paulo.

Queremos nossos direitos que são negados, ser cidadão pleno pode ser impossível para você que age contra, viver em uma sociedade democrática não é utopia, agir como cidadão e ser cidadão é direito de todos. Sandro Lobato, Rapper Pirata, e mais gente tbm expressaram aqui opiniões pessoais, e reclamações deverão se dirigir a instâncias superiores.

A sendo assim: Quero me manifestar conforme a lei Municipal nº 14.485/2007 que inclui a semana do hip hop no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

SERRA E O PSDB UMA MENTIRA PARA VOCÊ




O que aconteceria se a publicidade do Serra e do partido PSDB no governo de São Paulo fala-se a verdade?
Exemplo:
As escolas parecem presídios cheia de grades e não há dois professores e nem centro de informáticas. O lance da escola da família não há equipamento para os gestores qualificarem suas ações. Existem sim um batalha não declarada de professores e alunos que não encontram um dialogo. Puxa! Será que Paulo Freire é atual?

A Fundação Casa parece presídios infanto juvenil, e o jovens e as jovens sofrem abusos. E o ECA para que serve?
As comportas que foram abertas e prejudicaram a vida dos moradores paulistas com a ultima enchente, exemplo: Bairro da Vila Romão, a Sabesp não irá os indenizar. Creio que uma empresa publica teria que ter resposábidade co seu cliente, que na verdade são seus donos porque ela existem por dineiro de impostos e pagamento de contas. Será que o Serra tentou imitar o Bush no lance do furacão Kathrina, exitem acusações que abriram as comportas da represa em Nova Orleans?

E as marginais que piada, continua o transito na cidade com duplicação e roboanel. Pedágio no roboanel é um absurso!
E o Rio Tietê está poluído de tanto dinheiro investido e até agora nem peixe, nem nada. Ah! Já sei rio morto não fala!

E metrô? Não há possibilidade das pessoas embarcarem por razão de colocar todo mundo na mesma linha. Imagina com as pessoas rezam lá na Sé por a igreja está proximo né, e para embarcar tem que ter fé. Pior os caras inventam um lance de você ir até uma estação e descer pegar o próximo, algo sem nexo. Sendo que a pessoa só quer ir expressamente do Jabaquara até Tucuruvi.

O trem novo, deveria ser dito seminovo porque é sucateado e pior pintado, veja as fotos abaixo, para eu não falar nada.

È os caras estão pedindo nossos votos e chamando-nos, a população de estúpida, esse é projeto de governo do Serra e PSDB, eles riem de você e de mim.

Falou porque se formos escrever tudo vai texto CDHU, Poupatempo, segurança pública, saúde etc...

Rapper Pirata

terça-feira, 27 de abril de 2010

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL 06/05/2010

POR FAVOR DIVULGUEM E COLEM PARA JUNTARMOS NOSSOS PONTOS COMUNS.

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP
06/05/2010 HORÁRIO: 18:30

RUA GENERAL JARDIM, Nº 660
SÃO PAULO – SP
FONE: 82162160 (RAPPER PIRATA)
(PRÓXIMO AO METRÔ STA CECÍLIA, METRÔ REPÚBLICA, RUA PARALELA A SANTA CASA, SESC CONSOLAÇÃO, MESMA RUA DA BIBLICOTECA MONTEIRO LOBATO)

PAUTA
*ELABORAÇÃO DO MANIFESTO DE AÇÃO DO FÓRUM DE HIP HOP.

*Proposta de abaixo assinado

*FORMAÇÃO DE REDES

*SITUAÇÃO DA SEMANA DE HIP HOP NA CAMARA MUNICIPAL (COMISSÃO DE JUVENTUDE).
*A Comissão de Extraordinária Permanente de defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude, fará o convite ao novo secretário de Participação e Parceria Francisco Bona Fina, para responder sobre a Semana de Hip Hop 2010. Nessa secretaria está locado o valor de r$ 100 mil para execução do evento. Lembrando que o antigo secretário Montoro Filho foi convocado, mas não manisfestou-se a comissão.
Estava presente na reunião da comissão representantes do Fórum: Rapper Pirata e BOB(MH2OR). Foi lembrados que o fórum tem um parceria como a comissão para obrigar a prefeitura de São Paulo realizar a lei da Semana de Hip Hop. Também para essa gestão não locar os valores destinado a Semana H2O para outras ações, nas quais não beneficiam o movimento hip hop em nada, tanto que foi pontuado que o valor para execução da Semana deste ano é de R$ 100 mil pela Secretaria de Participação e Parceria, r$ 100 mil na Secretaria de Cultura e mais r$ 100 mil, totalizando o valor de r$ 300 mil. Também fora chamada atenção que outra secretária, poderia ter utilizado o valor de r$ 100 mil da Semana H2O para realização do dia internacional contra o Racismo no dia 21 de março.
Vereadores que fazem parte da Comissão são: Netinho de Paula no cargo de presidente, Agnaldo Timiteo, Senival, Sandra Tadeu, José Santos, Alfredinho e Carlos Bezerra.

* ABAIXO ASSINADO SEMANA DE HIP HOP

Comunicados

marcar a próxima reunião.

PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS.

BLOG
htpp://forumdehiphopeopoderpublico.blogspot.com

VIDEO RELEASE DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL SP
http://www.youtube.com/watch?v=kzoWwQAVvH4


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São Paulo, 22 de abril, 2010.
ATA Reunião Fórum Hip Hop Municipal.
Informes:
Apresentação do Fórum sobre o prêmio do MInC “Preto Goez”:
- Ação do Fórum em divulgar o evento para os coletivos que participam do Fórum;
- O próprio Fórum escrever-se para o prêmio.
- Inscrição até dia 27/07
Manifesto e Ação jurídica contra a não realização da Lei Semana de Hip Hop prefeitura de São Paulo:
- Preparar um manifesto, seguindo os eixos temáticos do Fórum, para posicionarmos politicamente em São Paulo, para apoiar algumas causas políticas e denunciar a prefeitura de São Paulo, além das Secretarias com as pastas, pelo não cumprimento da lei “Semana de Hip Hop”.
- O Bob, fará o rascunho do manifesto, para a discussão na próxima reunião do Fórum.
- Juridicamente, organizaremos junto aos contatos do Fórum, documento para processar a prefeitura.
- Abaixo assinado do movimento Hip Hop para agregar ao processo.
Reunião na Comissão da Juventude:
- Reunião, terça 27/04, 11hs, com a Comissão de Juventude na Câmara Municipal de São Paulo.
- Aproveitar essa reunião para o Fórum fazer um levantamento de todas as comissões existentes na Câmara.
Convites:
- Evento do Fórum de Hip Hop na escola Pioneiro, 29/04. Site da escola: www.pioneiro.com.br


Participantes:
GERALDO BRITO / geraldoreportagem@yahoo.com fone:1195561766
EDUARDO / mh2r_revolucionario@hotmail.com / fone:98734792
CARIN / carincarrer@gmail.com / fone:93813638
Lunna / lunna79@gmail.com / fone:82507820
RAPPER PIRATA / rapperpirata@gmail.com / fone: 82162160
CLEBIO / dedeccq@yahoo.com.br / fone:39157539
SHOEY / retardshoey@hotmail.com / fone:95284823
ICE BOY / iceboy80@hotmail.com / fone: 65871242
WELLIGTON / welligton.socialista@ig.com.br / fone: 85896041
TONI C / toni@vermelho.org.br / fone: 84278879
DANIEL / cafuris_55@hotmail.com / fone: 87642408
MERCEDES / mercedesalencar@yahoo.com.br / fone: 9944897
ARTUR NR / artur.negodoido@gmail.com / fone: 33371236
ADELINA / pontodeleitura@gmail.com / fone:25862526
JOTA REVELIA / jotarevelia@gmail.com /fone:66804353
LUIZ LOBATO / luizllobato@hotmail.com / fone: 80861843
CLEITON / quilombaque@gmail.com / fone: 71770183



Próxima reunião do Fórum, 06/05/2010

--
Oi! Visite.
MY SPACE clique http://www.myspace.com/rapperpirata
Blogger Rapper Pirata
http://rapperpirata.blogspot.com
Orkut clique http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=1849091096719757289
FONE: 55-11-8216-2160
EMAIL: rapperpirata@gmail.com

quarta-feira, 14 de abril de 2010

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL

22/04/2010 horário 18:30hrs ás 21:00
REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL

PAUTAS: AVALIAÇÃO E ARTICULÇÃO DO FÓRUM
AÇÃO EM PROJETOS
FORMAÇÃO DA REDES PARCEIRAS
AÇÃO REFERENTE O NÃO COMPRIMENTO DA PREFEITURA DE SÃO PAULO REFERENTE A SEMANA DE HIP HOP


VOCÊ QUE FAZ PARTE DO MOVIMENTO OU DESEJA ARTICULA-SE COM HIP HOP ESTÁ CONVIDADO, PORQUE PRESERVAMOS O FÓRUM COMO UM ESPAÇO PÚBLICO, APOLÍTICO E TEM O DIÁLOGO COMO FERRAMENTA DE AÇÃO.

ENDEREÇO: RUA GENERAL JARDIM, Nº 660
PRX AO METRÔ SANTA CECILIA E REPÚBLICA, PARALELA A SANTA CASA E SESC, MACKENZI, PUC MARIA ANTONIA, BIBLIOTECA E SENAC CONSOLAÇÃO . NA RUA DA BIBLIOTECA MONTEIRO LOBATO

EIXOS DE NOSSAS DISCUSSÕES E AÇÕES:
1-Difundir o Hip Hop
2-Elaborar políticas públicas de juventude
3-Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação
4-Combater a discriminação de gênero
5-Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade
6-Combater a discriminação racial
7-Atuar contra a violência policial
8-Gerar emprego e renda



VIDEO RELEASE DO FÓRUM DE HIP HOP SP
http://www.youtube.com/my_videos_edit?ns=1&video_id=kzoWwQAVvH4&next

Mais informações
BLOG http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com
email: forum_hiphop_sp@yahoo.com.br
rapperpirata@gmail.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

AVALIAÇÃO DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

Eduardo Jose Barbosa
Associação Cultural e Educacional Movimento Hip Hop Revolucionário Mh2R

O MH2R, nome fantasia da Associação Cultural e Educacional Movimento Hip Hop Revolucionário iniciou os tramites para a participação no Fórum Social Mundial 2010 5 (cinco) dias antes da viagem para Porto Alegre - RS, sito dia 20/01/2010, quando a ONG Ação Educativa fez o convite para a participação, ou melhor, dizendo para a viabilização do transporte, já que alimentação e demais gastos ficaram por nossa conta, fatos estes que inviabilizaram a participação de alguns verdadeiros militantes da Cultura Hip Hop e da discussão sobre Cultura Livre na pesperctiva do produtor cultural sem “pai-trocinio ou Q.I.-trocinio”, discussão que já é desenvolvida nas quebradas, pelo fato de sermos ainda reféns das licitações que o Estado vem convocando há algum tempo e que pela falta de recursos acabamos utilizando como possibilidade para o desenvolvimento de ações pontuais na busca pela minimização das mazelas e da segregação cultural que estamos imersos secularmente, entendendo que desta forma poderam ler nossa realidade, pois ainda é real e presente o objetivo de nos invadir culturalmente para se apropriarem e fraguimentarem coletivos engajados e assim aniquilar toda e qualquer possibilidade de emancipação e educação critica do povo via cultura como principal estratégia de libertação.

Como o tempo era extremamente escasso para um planejamento mais bem elaborado, nos articulamos com o Instituto VOZ, do qual também sou membro associado, para desenvolvermos ações conjuntas em busca de objetivos em comum, ou seja, agir e incentivar aqueles que atuem para a manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação, sob varias formas de processo e veículo, atuando enquanto uma rede interdisciplinar de produtores artísticos, culturais e educadores que se organizassem coletivamente a fim de atuarem suprindo a falta de acesso à informação e à cultura, situação que aflige a maioria da sociedade brasileira num forte recorte de classe e, sobretudo as que vivem em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, entendendo, tratar-se de um direito inalienável do indivíduo, sendo também indispensável à compreensão e ao exercício da cidadania.  
Nossos principais objetivos seriam e foram desenvolvidos na pesperctiva da troca de conhecimentos, a produção cultural independente e a formação de redes. Fomentando  com estes a formação a médio e longo prazo de ações coletivas em prol das culturas com um recorte especial e prioritário para a Cultura Hip Hop. Neste sentido foi ativado o Projeto Grafite com Pipoca, na pesperctiva da real expressão de “Livre Cultura”.
No dia 25/01/10 as 17h00 em frente ao Centro Cultural São Paulo, local posto como ponto de encontro para o embarque no ônibus que iria nos conduzir até o Rio Grande do Sul, mais precisamente na cidade de Canoas, na grande Porto Alegre, nos encontramos com os demais passageiros e neste momento já sentimos que tipo de atividade e convívio iríamos ter nos dias que viriam, pois na sua grande maioria, os companheiros de viagem não vinham de uma realidade desprovida de recursos e nem eram militantes engajados na transformação de tal realidade estavam na sua maioria ali para vários outros objetivos, e o pontuado acima não estavam em seus planos, devo salientar que aqui não defendo ou evidencio a construção de um estereotipo, pois sou historicamente estereotipado como marginal (no pleno pejorativo da palavra) e não quero com este multiplicar esta contradição, pois o relato parte de um conceito formado no convívio e não esta fundamentado em preconceitos; mesmo porque entendendo que;

“ As contradições estão postas para serem administradas e superadas em uma situação de práxis, a práxis revolucionaria e não um movimento de alienação e mansidão” sito Paulo Freire.

O embarque foi muito complicado, pois a “burracracia” nos causou um atraso de 3h30min (três horas e trinta minutos), a saída que foi inicialmente marcada para as 17h00 aconteceu às 20h30min, e ai se iniciava uma longa caminhada recheada de esperanças, esperança no sentido do esperançar, ou seja, visualizar de forma planejada e pautada na ambição positiva do alcance de todos nossos objetivos, na utopia de transformar nossa realidade e a de todos do convívio e realmente formatar este outro novo mundo possível, acreditando que ações pertinentes e com representatividade dos esfarrapados do mundo, engajar e coletivamente criarmos as tais possibilidades de juntos prosperarmos.

Levamos 20 (vinte) horas para chegar a Canoas, cidade na grande Porto Alegre no Estado de Rio Grande do Sul, lá chegando fomos alocados em uma escola onde foi formado nosso acampamento, quase todos do coletivo tinham barracas e os que não tinham foram acolhidos em outras barracas, à alimentação foi pensada para ser preparada na cozinha da escola em um sistema de auto gestão, porem tínhamos que comprar o alimento, fato este que se fez complicado, pois a rede de comerciantes ao perceber o numero respeitável de “turistas”, elevaram os preços e com isto inviabilizaram a compra de mantimentos que fugissem a cesta básica.

Contudo fizemos nossa arrecadação e acabamos provendo o necessário para a subsistência nos 5 (cinco) dias posteriores, nos reunimos e pensamos as estratégias de participação nos espaços formais da organização do FSM e efetivação dos planos de alcance dos objetivos postos na nossa curta organização divididos em 4 (quatro) momentos.

1° Credenciamento e reconhecimento da programação e seus respectivos espaços;
2° Levantamento da rede de parceiros já articulados por telefone e internet em SP;
3° Organização logística para a produção de material áudio e visual de Porto Alegre e região;
4° Efetivação e sistematização das ações

O primeiro momento nos gerou uma profunda surpresa seguida de uma também profunda e grande indiguinação, um dos critérios para o nosso credenciamento seria o pagamento de R$20,00 (vinte reais), segundo a organização do FSM esta quantia se fazia necessária para contemplar, alguns poucos, aos espaços e atividades mais disputados no FSM, o que na nossa visão conotava um forte recorte de classe dentro deste que deveria ser um espaço de igualdade e discussão de um tema que nos levou até ele, ou seja, tirar propostas coletivas para a minimização da exclusão no acesso a informação, discussão sobre cultura sem os grilhões do mercado e a total e irrestrita troca de conhecimento.

Ao pensar a palavra exclusão, logo nos vem à mente sua relação com pobreza, ou a posse ou não de riquezas. Num contexto de globalização, revolução tecnológica e alteração no papel do Estado, que está deixando de lado as garantias sociais, o FSM deveria afirmar que o surgimento de um sentimento de exclusão de um indivíduo, surge a partir da comparação entre o que ele tem em relação aos demais indivíduos, independente da satisfação de suas necessidades básicas e não ao contrario, o que nos remete novamente as contradições postas no inicio deste relato, pois em um dos seus sites os idealizadores e organizadores do Fórum Social Mundial dizem;

”O FSM é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo. Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, se configurou como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Esta definição está na Carta de Princípios, principal documento do FSM. O Fórum Social Mundial se caracteriza também pela pluralidade e pela diversidade, tendo um caráter não confessional, não governamental e não partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial”.

No entanto demos continuidade a nossa programação dentro do que tínhamos tirado coletivamente como objetivo e este fato por mais triste que fosse não abalaria nossa visão e missão. Então no mesmo dia saímos de Canoas e fomos a Porto Alegre e fizemos nossa primeira intervenção, resiguinificando a fachada de um prédio abandonado e que num passado não muito distante foi ocupado para moradia de pessoas de baixa renda e hoje vive às moscas, neste foi desenvolvido pelos escritores de grafite, Bruno Pere (Chorão) e Paulo Meira a arte do grafite, a sistematização em vídeo e Fotografia ficaram sobre a responsabilidade de; Jerônimo Vilhena (Gera), André Gustavo (Deco) e Eduardo (Bobcontroversista) MH2R, ali foi desenvolvida a real expressão de Cultura Livre.

“Cultura Livre é uma defesa de um novo conceito de cultura, nascido com a era digital. Este conceito prega que todo conhecimento deve ser livre, ou pelo menos, restrito ao mínimo possível, de forma a possibilitar seu compartilhamento, distribuição, cópia e uso sem que isso afete a propriedade intelectual subjacente aos bens culturais”. Larry Lessig.

E assim conduzimos nossos dias de FSM, na produção e articulação de uma rede verdadeira de ativistas da Cultura Hip Hop, porem ainda cabe uma reflexão sobre o formato do Fórum Social Mundial e seus encaminhamentos e acontecimentos, busco com isto evidenciar em alguns momentos o pesar e em outros os avanços potencializados por este momento de participação e cooperação no FSM-RS

Analisando as condições da nossa participação no Fórum Social Mundial, procuro fazer uma distinção entre a parte humana e engajada politicamente no viés coletivo do enfrentamento e propositura de ações para o combate às desigualdades, na construção e no acesso qualitativo e quantitativo a espaços culturais, ao fim das conseqüências nefastas do crime, das mais variadas drogas e uma analise do lado festeiro, turístico, apolítico e exploratório de alguns participantes do FSM (pois no nosso convívio, a elite burguesa se fez mais uma vez presente de forma concreta e cheia de embates), pois encontrei vários burgueses disfarçados de militantes no intuito de cooptar o pouco de informação que acumulamos na pratica sofrida nos fundões periféricos de São Paulo e região.

A exemplo de muitos outros espaços de discussão e propositura de ações para o combate às desigualdades e ao acesso qualitativo e quantitativo a espaços culturais, as conseqüências são como já posto no escopo deste relato, a invasão por parte de agentes que visão a captação de recursos como prioridade (o terceiro setor e seus sangue sugas) e o resultado é a fraguimentação, devemos atentar para que o FSM busque alternativas para a eliminação e na pior das hipóteses, a minimização das conseqüências destes atos e alcance na pratica, e naturalmente, avanços de combate à comercialização da cultura, do acesso dos jovens ao crime, da invasão do trafico de drogas e da omissão do Estado nas suas responsabilidades, infelizmente, o FSM, ainda conta com outros problemas que impedem ou retardam a sua evolução neste sentido.

Por ser um espaço pensado para um grito de revolução, articulação do povo saído das periferias do mundo, de combate ao imperialismo e construção de estratégias que nos levem a minimização das mazelas institucionais e policiais, fazendo aqui um pequeno recorte da ação do Estado, convivemos em Porto Alegre com a visão carregada do estigma atribuído pela sociedade burguesa, muito presente em Porto Alegre, de ser a parcela dos esfarrapados do mundo que buscam o pão e a batata para sobreviverem e um trabalho na linha de produção da fabrica, quando não a possibilidade de meter o revolver em algum “branco no carro importado”.

Enfim, estávamos desenvolvendo possibilidades de buscar conhecimento para dividir com e nas camadas mais carentes do Brasil articulando uma rede de verdadeiros militantes das mais varias culturas com um recorte especial para a Cultura Hip Hop.

Não discrimino e nem seleciono as pessoas. Até porque, segregação é coisa de nazista e dos monopolizadores da riqueza nacional. Acontece, que na conotação do inimigo,a participação da prole nestes espaços significa possibilidades e isto não é bem vindo, pois dividimos na forçada um bolo que foi feito para não ser dividido e se for que ele fique na sua maior parte com a burguesia.

Não sou nenhum otário usado pelo sistema pra arrastar meus irmãos para a sepultura. De qualquer forma, esse rótulo preconceituoso, faz com que não tenhamos o espaço que deveria ser nosso por direito em todos os grandes espaços de discussão e infelizmente o FSM nos proporcionou mais uma vivencia de exclusão.

Pra completar, poucos dentro do movimento primam pela ideologia, pelo crescimento e pela profissionalização. É inacreditável pra mim, como profundo admirador, militante ativista e potencializador da Cultura Hip hop, constatar que no ano de 2010, século XXI, ainda não temos um numero maior de militantes e locais adequados para a realização de eventos, que acomodem o nosso público tão sofrido de forma segura e confortável, e por fim, é mais do que absurdo não termos nem equipamentos musicais compatíveis com o valor de nossa cultura, por isso a indiguinação em não participar da construção junto com estes pseudos defensores da cultura livre.

Citei apenas alguns dos inúmeros problemas que visualizo na nossa participação no Fórum Social Mundial.  Relatei rapidamente alguns dos nossos erros, que nos fazem mesmo depois de uma década de FSM continuarmos aprisionados no amadorismo.

É impossível prosperar, sem saber administrar!

Mas, nem só de defeitos vive o FSM. Em relação à parte humana (a que mais me dá esperança na imortalidade do movimento) é visível e notório o crescimento intelectual de  diversos militantes, maloqueiros, produtores de cultura e política social, educação e fortalecimento da rede destes mesmos iguais.

A mesma tecnologia que nos trouxe a segregação, atraso e alienação (na pesperctiva de nos manter de chapéu atolado nos sites de relacionamento, grudados na TV comercial e etc.), nos trouxe também a possibilidade de nos informamos via internet, de produzirmos ótimos trabalhos em nossos barracos (casas de madeira ou alvenaria).

Hoje o FSM vive esse dilema; Temos uma pá de valores indiscutíveis, mas no entanto, sem o seu devido valor potencializado e respeitado.

Por isso, como disse antes, como profundo admirador, adepto e defensor ferrenho da Cultura Hip Hop, torço muito e atuo para que 2011 seja um ano melhor do que foi este 2010 mas, não posso fazer nenhum prognóstico. 

Os benefícios ou prejuízos, dependem muito da maneira em que as pessoas em questão se portam, uma vez, imersos nesse espaço restrito, completamente proibido pra ideólogos.

Nos dias de hoje infelizmente, as portas são abertas apenas para os que querem se vender para os que querem reverberar as idéias embranquecidas dos inimigos, de qualquer forma, a nossa inclusão é mais do que tardia afinal, quem proporciona ao povo carente ações reais de cultura?

Temos que lutar pra revertermos à injustiça e não pra sermos mais um no papel de escravos.

Tanto o Lula, quanto o Barack Obama, eram sonhos de nações devastadas pelo ódio racial e social, freqüentemente disseminado pelos opressores, na promoção das suas lutas de classes. O Lula era e ainda é, a representação em carne viva do retirante nordestino, expulso de sua terra pela seca, pela falta de reforma agrária e pelas políticas da República Velha, que tanto beneficiaram o sudeste.

Como todo bom afavelado, eu me senti representado ao ver um homem que se assemelhava a mim ocupando o cargo mais importante do país, porem não tive acesso ao seu discurso, pois não estava devidamente credenciado, ou seja, não tinha o recurso exigido pela organização do FSM, ou seja R$ 20,00 para pagar o tal do crachá que dava acesso aos espaços mais disputados, aprendi uma dura lição, não adianta ter um de nós no poder com uma estrutura burguesa de encaminhamento.

Não adianta esse, um, dos nossos chegar ao topo financiado com o dinheiro de sangue da classe rica. Nessa circunstância, o máximo que os donos do passe do homem escolhido como salvador da pátria, permitem, é que ele nos dê algumas esmolas assistencialistas.

Duramente constatado, que a exemplo de todos os outros FSM passados, o foco era os banqueiros, os industriais, os grandes empresários, enfim os investidores e financiadores do capitalismo e do imperialismo. Com o passar dos anos, ficou explicito, que o crescimento nacional estava atrelado ao crescimento global. Enquanto os chineses viviam a sua expansão econômica e os norte-americanos consumiam, nós crescíamos. Veio a crise mundial e o sonho acabou. Resumindo, o governo do metalúrgico, líder sindical, revolucionário esquerdista, foi tão corrupto e incompetente como qualquer outro governo burguês.

Mas, foi absolutamente válido, pois nos trouxe esse aprendizado; não precisamos apenas de um presidente oriundo da favela, precisamos junto com ele, também de senadores, deputados federais, governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores, faço aqui uma relação com a questão humana que pontuei acima na propositura de busca por um entendimento de para onde vai e o que esta buscando o Fórum Social Mundial nestes moldes?

É justo descentralizar na pesperctiva da centralização?
E os coletivos e/ou pessoas que vão totalmente sem recursos materiais para somar na discussão em busca de soluções coletivas para as mazelas vivenciadas no dia-a-dia?

Enxergo o FSM e sua vitória, como uma espécie de vingança das minorias discriminadas contra a praga do racismo, do neo-imperialismo. Uma desforra das nações subdesenvolvidas do planeta ao modelo branco europeu norte-americano. Trata-se de um acontecimento histórico e inacreditável. Digno de um longa metragem, ainda mais, por ter ocorrido em um dos países mais preconceituosos do mundo.

Não posso precisar,  que se trata de um primeiro passo em direção a uma nova era, mas, é muito importante termos mais esse modelo de superação e conquista para nos espelharmos.

A história do FSM é a prova de que podemos se quisermos.

Não vou mentir, eu tenho uma satisfação imensa ao pensar nos filhos da p. da Ku Klux Klan, nos cavaleiros da camélia branca e outros adoradores de Hitler sendo governados por um homem negro, por um afavelado incorruptível e apoiado por uma majoritária equipe de senadores, deputados federais, governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores provenientes das periferias do Brasil.

Igual a muitos no Brasil, eu cresci importando as histórias made in USA. Cresci cultuando ídolos como Malcolm X, Martin Luther King, panteras negras, Rosa Parks, etc. as lutas dessas pessoas pela igualdade racial, pelos direitos civis e o fim das leis segregacionistas, se tornaram lutas planetárias.

Acredito que cada pessoa do mundo, que já foi vitima da omissão estatal ou de ações repressivas e discriminatórias governamentais, mas, de qualquer forma, é bom deixar uma coisa explicita, em minha opinião, só coletivamente vamos tomar de assalto espaços de discussão como o FSM, assumindo posturas fortes de enfrentamento e ai sim virá à força do exemplo.

Porque não exercer no FSM funções de controle, de responsabilidade e de grandes decisões? 

Agora, eu creio que não podemos nos iludir com o FSM, que o mesmo mudará a  vida dos afro-brasileiros nos morros e nas periferias. O fim do apartheid na África do sul e a eleição de Mandela e do Lula pra mim foram mais significativos, e mesmo assim não tiveram tal êxito.

È um erro na minha visão pensarmos que a partir de agora os problemas de outros povos serão tratados como problemas do FSM, o mesmo não foi feito para mudar o fanatismo local, por poder ou para abrir mão da visão e manutenção da supremacia norte-americana, para manter o status de potência militar, econômica, tecnológica e industrial.

Até quando continuaremos financiando guerras, ditaduras, tiranos, pilhando povos, usurpando riquezas e dizimando milhares de opositores?

Viva o FSM e se tudo der certo viva Nairob.

Continuo correndo atrás da proposta de um outro mundo possível com ousem FSM.

domingo, 11 de abril de 2010

O HIP HOP EM QUEDA LIVRE

Por Wellington Lopes Góes
Ativista do Núcleo Cultural Força Ativa
MC do grupo Fantasmas Vermelhos
Contato: fantasmasvermelhos@hotmail.com
www.myspace.com/fantasmasvermelhos



O HIP HOP EM QUEDA LIVRE

“O Hip Hop amadureceu tanto que apodreceu” (Dead Prez)

“Certa vez, um nobre homem, imaginou que os seres humanos se afogavam na água apenas por que estavam possuídos pela idéia de gravidade. Se afastassem essa representação da cabeça, por exemplo, esclarecendo-a como uma representação supersticiosa, religiosa, eles estariam livres de todo e qualquer perigo de afogamento. Durante toda a sua vida combateu a ilusão da gravidade, cujas danosas conseqüências todas as estatísticas lhe forneciam novas e numerosas provas Aquele nobre homem era do tipo dos novos filósofos revolucionários alemães.” Karl Marx


Muitos fazem uma leitura rasa sobre o Hip Hop, alguns de forma proposital, outros por falta de informação e certo grupo por opção política de direita, mesmo quando revestido por roupagem de esquerda.

Qual a questão?
Primeiramente ao descreverem como o Hip Hop chega ao Brasil não relacionam com o contexto histórico a nível nacional e internacional.
Para ser mais preciso: falam do Hip Hop isolado de outras questões como simplesmente uma questão cultural em si.

Quais as implicações?
Não entendem a trajetória do Hip Hop caindo assim em constatações imediatistas, errôneas, equivocadas, vazias quando não vulgares.
Há possíveis análises sobre o Hip Hop, até mesmo porque o discurso eclético emanado do pós – modernismo, herdeiros de maio de 68, além de pregar o irracionalismo, também enfatizam a impossibilidade de se chegar a verdade, a compreensão do fenômeno analisado, do real, do mundo, logo a reflexão é deslocada para a percepção individual, para o subjetivismo egoísta onde todos os olhares são possíveis, desde que não parta das distas “condições materiais de produção e reprodução da vida”.

Mas qual é a leitura que fazemos sobre o Hip Hop na nossa percepção enquanto classe oprimida?
A mesma leitura subjetivista que não ajuda entender nada.
Mencionando as mazelas que obstaculizam a compreensão de certo fenômeno social, (no caso o Hip Hop), se quisermos fazer uma leitura na contra corrente, devemos salientar as seguintes problematizações: O Hip Hop chega ao Brasil na década de 1980 período da democratização, “transição feita pelo alto”, “transição transada”.
No primeiro momento como simples forma de entretenimento. Mas logo ganhou novo fôlego, principalmente pela sua proliferação nas periferias, tendo como principal sujeito a juventude preta, que até então estava na invisibilidade, já que o padrão de ser jovem estava associado à classe média dos movimentos estudantis que lutaram contra a ditadura, lembre – se que lutar contra a ditadura não significa uma luta pela revolução.
Essa juventude preta logo começou a questionar a violência policial e o racismo.
Um dos pontos forte que deu um caráter de movimento e organicidade ao hip hop foi a formação das posses.
Essas posses estendiam sua atuação para além dos quatro elementos, podemos definir posse como a união de mc´s, b. boys, DJs e grafiteiros que se agrupavam em coletivos para divulgar o hip hop e realizar atividades comunitárias, intervenções nos bairros periféricos de reflexão por meio de palestras, debates, oficinas, seminários e outras formas de trabalho em espaços como escolas, associações e etc.
As posses possibilitaram novas formas de fazer trabalho politizado sem cair nos vícios do fazer política da época, novo por vim da juventude preta oprimida, que buscavam se organizarem fora das formas clássicas de organização do proletariado como os partidos políticos e sindicatos.
As posses logo se proliferaram nas periferias até a metade da década de 1990.
Entre o final da década de 80 e final da de 1990 foi marcado pela grande ascensão do hip hop ganhando expressão e se massificando, talvez podemos aqui citar como marco o CD dos Racionais mc´s “Sobrevivendo no inferno” que alcançou grande número de vendas, mas como nem tudo são flores e “para não dizer que não falei das rosas” não posso deixar de citar que o jovem movimento caiu nas graças da industria cultural de massas, do politicismo dos partidos políticos sobre tudo de esquerda e no canto da sereia do chamado “terceiro setor” e por fim do Capital, onde este tem o poder de transformar quase tudo ou tudo em mercadoria, logo o hip hop deve gerar lucro.
Assim de ativistas muitos passaram a ser artistas, profissionais, músicos e outros adjetivos diversos, só que se esqueceu de avisá-los que aqui não é América do Norte, ou especificamente a terra do Tio San, mesmo os que foram cooptados pelo Capital estão até hoje procurando o lucro, uns até mesmo de forma mais desesperada se expondo ao ridículo na televisão em diversos programas que historicamente vêem os pretos de forma estereotipada.
Um dos grandes méritos do Capital já analisado muito bem por Marx é a capacidade que este tem de transformar “tudo” em mercadoria, nunca é demais frisar.
Se pegarmos a história do Brasil veja que toda a expressão da cultura de matriz africana é marcada por conteúdo político de resistência, foi por meio dessas expressões que foram organizadas várias revoltas contestatórias.

Qual foi a resposta do Estado?
Primeiramente reprimiu essas manifestações de forma violenta sempre que teve a oportunidade, tentou esvaziar todo o conteúdo de resistência, e só depois o permitiu quando padronizadas, “enlatadas” e comercializadas sob o nome de elemento da cultura nacional e não mais de matriz africana.
Foi assim com a capoeira, com as danças africanas, com as religiões, com o samba e agora com o hip hop, todos podem fazer hip hop, inclusive brancos da classe média, só falta a polícia.
Isso chama-se projeto de embranquecimento, cujo o hip hop embarcou nesta esteira no começo da primeira década do século XXI.
Se para a classe trabalhadora as décadas de 1980 – 90 e a primeira década deste novo século foram perdidas, pra nós juventude preta oriundos da classe trabalhadora foram mais ainda, a derrota é esmagadora, pois não conseguimos nos organizarmos nas formas clássicas e quando construímos algo novo, damos de bandeja para o capital como o ocorrido com o movimento hip hop, hoje fora de combate no Brasil, ainda mais se tratando de um movimento que em curto espaço de tempo conseguiu alcançar os lugares mais distantes deste país onde nem mesmo a (pseudo)esquerda conseguiu chegar.
Resultado da derrota histórica vista por alguns como vitória: grande parte das posses viraram ONGs, outras foram cooptadas por ONGs que dizem manter o “protagonismo juvenil” (acrescente tutelado) inclusive reservando apenas um espaço de uma semana pra realização de semana de cultura hip hop capenga, rodeadas de patrocínios empresariais que não discute nada sério, mesmas lamentações e discurso de permanecia da sociedade vigente, veja bem, uma semana durante um ano esse é o espaço do hip hop?
Outras posses como que por osmose foram sugados por alguns partidos políticos, fazendo o jogo politicista da corrida por votos contra nós mesmo. Um mc já disse um dia “trabalhando contra nós mesmo sempre sairemos derrotados”(GOG).
Essas instituições (ONGs, Partidos, Estado, Capital), conseguiram tirar o potencial de resistência do hip hop o esvaziando inclusive com o aval de quem é adepto do hip hop.
Qualquer movimento social é por essência reformista já que surge de demandas imediatas, quando conquistada essa demanda eis a sua morte, tende a desaparecer, quando este movimento pode se manter?
Quando passa da luta imediata, da “consciência comunitária” pra consciência de classe.
Mas a questão é que os movimentos caíram no discurso do “chamado terceiro setor”, inclusive o hip hop chegando neste momento viciado, onde tudo é projeto social, edital público pra se fazer algo, mais uma vez o Estado burguês não brinca em serviço, incorporando todos na instituição desde que seja pela manutenção desta ordem.

E a luta?
Tem rappers que questionam: Qual luta? Racismo? Ainda existe isso? Violência policial? Tem policial mc.
E assim novamente “a história se repete como farsa”.
Para concluir: pode um movimento emanado do lupen proletariado, desprovido das condições básicas de existência ser revolucionário?
Na nossa história recente parece que a resposta é não, contudo o hip hop no Brasil enquanto ferramenta de luta tinha todas as condições de fazer lutas mais significativas, o problema é que a luta acabou quando muitos quiseram ir pra TV, outros apenas gravar um medíocre CD e ainda tem a turma que acha que o hip hop é baladinhas, embora ainda existam pequenos focos de resistência espalhados pelo país que fazem trabalhos sérios, sons de protesto, mas que são sufocados pela idolatria da sociedade de consumo, de classes...
Por tanto o hip hop continua em queda livre...

25/03/2010

A IMPORTANCIA DA CULTURA NA SOCIEDADE PAULISTANA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO MÊS DE HIP HOP 2024

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