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domingo, 26 de janeiro de 2014

Ato na Praça da Sé critica exclusão social e preconceito

Ato na Praça da Sé critica exclusão social e preconceito

Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil - Agência Brasil25.01.2014 - 15h35 | Atualizado em 25.01.2014 - 15h51

Ato contra o “genocídio da população preta, pobre e periférica”, organizado pelo movimento negro paulistano, é realizado em forma de baile de hip hop em frente à catedral (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
“Eu sei que é o aniversário [da capital paulista], mas para a gente é só mais um dia. Não muda nada”, disse Eduarda Aparecida de Souza, 24 anos, moradora da Praça da Sé, no centro da cidade. Apesar de achar que não há o que comemorar, o dia foi diferente para ela e para outros moradores de rua do entorno.
Eles transformaram o ato contra o “genocídio da população preta, pobre e periférica”, organizado pelo movimento negro paulistano, em um baile de hip hop em frente à catedral. “Eu estou adorando. O rapper  fala da nossa realidade. Tem muito preconceito mesmo”, disse cantarolando o verso de uma música: “Deus, olhai o teu povo sofrido”.

Um dos organizadores do evento, o rapper Pirata que faz questão de se apresentar exclusivamente desta forma, explica que o local foi escolhido para chamar a atenção das autoridades políticas que participam todos os anos, nesta data, de uma missa no interior da Igreja da Sé para celebrar o aniversário do município.
“Nós queremos que o Estado pare de matar a juventude na periferia. Queremos garantia de direito, saúde, acesso à educação, atendimento às pessoas em situação de rua. Este ato é para lembrar isso”, explicou o rapper, que faz parte do Fórum Hip Hop do Município de SP.
A programação teve início por volta das 10h, com apresentações de rappers e falas de representantes de movimentos sociais. As atividades se estendem até às 18h. A estudante Andreza Delgado, 18 anos, moradora do Capão Redondo, na zona sul, fez questão de passar o dia do aniversário de São Paulo reivindicando mais oportunidade para a população negra.
“Eu sempre senti esta violência em relação ao povo preto. Chega um momento que você assume esta consciência”, apontou. Ela integra o movimento negro há cerca de um ano. “Vivi muitas situações, como quando você é perseguida quando entra uma loja. A seleção de emprego em que você é a única a não passar”, relatou.
Para o funcionário público Airson da Costa, integrante da União de Negros pela Igualdade a comemoração dos 460 anos de São Paulo deve servir para lembrar que, durante todo este tempo, a exclusão social do negro se aprofundou e permanece nos dias atuais.
“É uma questão histórica. Houve todo um trabalho para embranquecer a população brasileira e marginalizar os negros”, criticou.
Ele defende, como forma de reparar esta condição, a adoção de política de cotas, mas também a efetivação de direitos, como saúde, educação, moradia, emprego e lazer. “A ausência dessas políticas reforça a presença do Estado letal, que mata a população negra, pobre e periférica”, complementou.
  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

sábado, 25 de janeiro de 2014

O GOVERNADOR GERALDO ALCKIMIN NÃO FOI NO ROLE DA IGREJA CATÓLICA.
RAPPER PIRATA

SP 25/01/2014 - O Comitê Contra o Genocídio da Juventude 


Preta, Pobre e Periférica junto ao Fórum de Hip Hop MSP 

realizou a manifestação contra o Genocídio na praça da Sé, São Paulo da 10h ás 17h. Essa ação resultou no não 

comparecimento do governador de São Paulo Geraldo 

Alckimin na missa proposta há 460 anos pela igreja católica. 

Sua intenção era não haver desgastes politico há sua 

imagem nesse ano de eleições, porque ele é o responsável 

pelo planejamento da segurança pública do estado SP, um 


plano que determina o jovem preto, pobre e periférico 

como 


inimigo número um da sociedade conservadora com valores 

históricos dos bandeirantes paulistanos.


A ação teve a participação de diversos rappers da cidade, 


também o movimentos sociais de moradia, da mulheres, 

sem teto, em situação de rua entre outros que estiveram 

presente, além da grande participação e fala das pessoas 

que sobrevivem na situação de rua na quinta maior 


metrópole do mundo. Todos estavam contra a 

comemoração 

de 460 anos de Genocídio contra a Juventude Preta, 

Indígena, Pobre e Periférica.

http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br

sábado, 18 de janeiro de 2014

SEMANA HIP HOP 2014

 10 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA E PERIFÉRICA DAS RUAS PARA A CULTURA EM MOVIMENTO.
Rapper Pirata

O movimento hip hop paulistano organizou se, discutiu, elaborou e entregou sua proposta referente a SEMANA HIP HOP 2014 - LEI MUNICIPAL 14485/2007: 10 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA E PERIFÉRICA DAS RUAS PARA A CULTURA EM MOVIMENTO.
Fora desenvolvida  uma parceria com a prefeitura  representada pela Secretaria de Cultura municipal - Renato , Secretaria de Educação- Daniela, Secretaria de Direitos Humanos - Coord. de Juventude - Gabriel Medina e Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial – Marcão, para receberem o projeto.  Ele foi elaborado por aproximadamente cincoenta pessoas, respeitando os princípios democráticos da lei, onde o hip hop é o protagonista da Semana H2O. O encontro aconteceu no Espaço das Artes Centro da cidade, durante oito horas, 10h às 18h.
Agora o movimento aguardará a resposta do poder público até 15 dias, a partir da data de hoje, 18 de janeiro, para execução da SEMANA HIP HOP 2014.

SEMANA DO HIP HOP LEI MUNICIPAL 14485/2007:

LIX - segunda quinzena de março:
A Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março, quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o B. boys; ativistas de organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes, compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das atividades que compõem o evento.

http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br/

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

2° ATO: “SP 2014 – 460 ANOS DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA”

RELEASE DO ATO DO DIA 25 DE JANEIRO

2° ATO: “SP 2014 – 460 ANOS DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA”
André Luiz

No aniversário da cidade de São Paulo, dia 25 de janeiro vai acontecer o 2° ATO: “SP 2014 – 460 ANOS DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA” ele será realizado pelos movimento sociais do comitê Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica. Durante nove horas , 9h às 18 h, em frente a catedral da Praça da Sé, serão apresentadas as pautas de revindicações dos movimentos sociais e também apresentações artísticas de rapper´s do Fórum de Hip Hop MSP. Todas as ações tem como tema a luta contra o racismo institucional brasileiro e suas consequências na juventude preta, pobre e periférica.
A cidade de São Paulo é a capital do Estado onde mais pessoas são presas (174.060 em 2011),ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA 2012, e morrem (4.194 homicídios dolosos) no Brasil, onde temos o maior número de adolescentes cumprindo medida socioeducativa, altíssimos índices de mortalidade infantil, precarização do acesso à saúde, o processo de genocídio tem início com o extermínio em massa das inúmeras comunidades indígenas em nome do dito progresso civilizatório.
Com o avanço da exploração da escravização de africanas(os), foram deixadas sequelas que até hoje sentimos na pele, sendo que a suposta abolição isentou o opressor e jogou a maioria da população aos piores índices de sobrevivência, “..no conjunto da população residente nos 226 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, calcula-se que a possibilidade de um adolescente preto* ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior
em comparação com os brancos” PRVL – PROGRAMA DE REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA LETAL CONTRA ADOLESCENTES E JOVENS. 2010. Disponível em: <http://prvl.org.br/>. O racismo institucional, aquele praticado por governos e órgãos públicos, é uma realidade percebida cotidianamente.

As exigências principais do ato são respostas do poder público quanto:
  1. Encarceramento em massa
  2. Ausência de Procedimentos de informação, preservação e guarda de objetos e roupas em hospitais ao receberem pessoas baleadas em conflito com policias.
  3. Ausência de Indenizações e apoio a familiares e vítimas fatais ou não, quando provocadas por agentes do Estado.
  4. Ausência de Investigação, apurações e processar de agentes do estado participantes de grupos de extermínio no estado de São Paulo.
  5. Ausência ao Acesso à informação e produção de dados da segurança pública
  6. Ausência de Elucidação das chacinas e mortes com punição aos policiais envolvidos
  7. Ausência Comissões mistas para desenvolver propostas para a redução da letalidade policial
  8. A não retirada dos autos de resistência (aprovação da PL 4.471/2012)
  9. Falta de garantia de segurança para a denúncia
  10. Ausência de Autonomia do IML
  11. Não Independência e fortalecimento da Ouvidoria da Polícia
  12. Falta Demarcação e homologação das terras indígenas com novos limites
  13. Ausência de Serviços de saúde e água tratada nas terras indígenas.
  14. A não Efetivação dos canais de diálogo com os povos indígenas no que se refere às terras indígenas sobrepostas a parques estaduais ou unidades de conservação.
  15. Não aprovação PEC 215, que transfere do Executivo ao Congresso Nacional a função de demarcar terras indígenas.
  16. PLP 227 que autoriza a exploração em terras indígenas por grupos econômicos privados.
  17. O estado militar e a resistência quanto a desmilitarização das polícias e da política


COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA.
*PRETO, SUBSTUTUÍDO PELO ORIGINAL NEGRO NO TEXTO- Considerando que o Hip Hop difere do movimento negro tradicional e que "O termo 'preto', difundido pelos adeptos do Hip Hop, é a adoção traduzida de 'black', palavra utilizada por décadas pelo movimento negro estadunidense. Já a rejeição que eles fazem do 'negro' deve-se ao fato de que nos Estados Unidos esta palavra origina-se de 'nigger', termo que lá tem um sentido pejorativo", e que esse 'preto' é uma categoria que responde por todo ser marginalizado, o que extrapola a fase vanguardista do movimento negro.

Serviço:
Rapper Pirata – Fone: 98216 2160
Xico Bezerra – Fone:999099580
Miguel - Fone: 981440473



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

REUNIÃO DO FOUM DE HIP HOP MSP 
16/01/2015 -19H
RUA FREI CANECA, 986 
forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br

A IMPORTANCIA DA CULTURA NA SOCIEDADE PAULISTANA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO MÊS DE HIP HOP 2024

RESPOSTA DA SECRETARIA DA CULTURA REFERENTE O MÊS DE HIP HOP 2023

ESPORTE BREAKING COM POLÍTICA PÚBLICA

Plano de negócios para umempreendimento de Breaking

POLITICAS DE HIP HOP SP

DROGRA JWH-18 K

DROGADIÇÃO

CONFERÊNCIA LIVRE POPULAR DOS MOVIMENTOS CULTURAIS SP