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terça-feira, 4 de julho de 2006

"PROJETO DA QUEBRADA PRA ESTRADA

RESUMO DA ATIVIDADE DO DIA 05/08/2006
DIA 20/08/2006 LANÇAMENTO DO "PROJETO DA QUEBRADA PRA ESTRADA"
DAS 12:00 ÀS 19:00

OFICINAS:
BREAKING, MC, DJ, GRAFITI, E FANZINE

MESA REDONDA:
HIP-HOP, EDUCAÇÃO E ORGANIZAÇÃO COMUNITÁRIA

APRESENTAÇÃO ARTÍSTICAS DE HIP HOP :
EXPRESSÃO ARTÍSTICA ATIVIDADE
BREAKING PERFORMANCES E BATALHAS
DJ DISCOTECAGEM E PERFORMANCES
MC FREE-STYLE E PERFORMANCES
GRAFITI COLETIVO

LOCAL:
CEU BUTANTÃ

PRODUÇÃO E REALIZAÇÃO:
IVOZ

PARCEIROS:
FORUM DE HIP HOP E O PODER PÚBLICO MUNICIPAL
CEU BUTANTÃ
4ÉLOS
PROJETO CUPEÇÊ COR DO GRAFITI

projeto DA QUEBRADA PRA ESTRADA

SINOPSE

DESCRIÇÃO DO PROJETO:
O projeto “Da Quebrada pra Estrada” tratará da mobilização dos grupos participantes do projeto “Família Nacional Coletivo” que, por meio de parcerias com espaços culturais da cidade, proverá a estrutura e interagirá com outros grupos das cinco regiões da cidade (Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro), além de realizar um evento com agremiações de toda a cidade no Centro Cultural Jabaquara.
Pretende aprimorar a forma de organização de eventos na periferia discutindo a igualdade de espaço demanda por cada um dos quatro elementos componentes do Hip Hop, fato que poucas vezes é respeitado e que enfraquece o movimento como um todo. Ao longo do projeto será produzido um fanzine que registrará as reflexões evoluindo à medida que se espalha pelo território paulistano.
O processo será registrado pelos participantes das oficinas de vídeo do projeto “Família Nacional Coletivo”, e resultará na elaboração de um DVD documentando o projeto, apresentando novos grupos ligados ao movimento Hip Hop e promovendo a troca de experiências entre artistas da cidade de São Paulo.





EMPREENDEDOR:
Guilherme Marin Pereira
Ator, diretor e dramaturgo teatral, Guilherme Marin Pereira iniciou suas atividades no Centro Cultural Jabaquara como colaborador do projeto “FAMÍLIA NACIONAL COLETIVO”, incentivado pelo VAI, em 2004, com Menção Honrosa no I Prêmio Milton Santos da Câmara Municipal de São Paulo, e desde então ocupa parte da programação do espaço com atividades como a elaboração de oficinas gratuitas no projeto “Recreio nas Férias”, a finalização do monólogo “Ensaio sobre a solidão” e apresentação deste espetáculo em eventos culturais realizados pela administração local.
Durante este período se envolveu com o movimento Hip Hop da região e mantém parceria com os representantes dos quatro elementos (Break, DJ, MC e Graffiti) para a realização de oficinas e apresentações em eventos desenvolvidos em diversas localidades da zona sul.







INCENTIVADOR:
Prefeitura Municipal de São Paulo - Secretaria Municipal da Cultura
Através do Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais – VAI, concederá recursos para atividades artísticas e projetos culturais voltados ao desenvolvimento humano, com o objetivo de estimular o desenvolvimento da cultura local, por meio do apoio financeiro a atividades artístico-culturais, principalmente de jovens de baixa renda e de regiões do município desprovidas de recursos e equipamentos culturais.





PARCEIRO:
Instituto Voz
O Instituto Voz fundou-se sobre a falta de acesso à informação e à cultura que aflige a sociedade brasileira, sobretudo a de baixa renda, entendendo tratar-se de um direito inalienável do indivíduo, sendo também indispensável à compreensão e ao exercício da cidadania.
A instituição promoverá acompanhamento técnico à produção do DVD documental do projeto e à elaboração dos eventos realizados nas cinco regiões de São Paulo.



















1.1.1 JUSTIFICATIVA
O Movimento Hip Hop definitivamente conquistou seu espaço a partir de sua criação nos Estados Unidos, já inserido no Brasil adquire personalidade própria, encontrando, em São Paulo, o ambiente propício para disseminação de seus propósitos como meio cultural. Através dos movimentos sociais, vem se organizando e adquirindo respeito nas comunidades nas quais sistematicamente atua. Mostra seus aspectos multiculturais, sendo importante canal de diálogo e representante comunitário, criando alternativas aos problemas vividos na comunidade a qual estão inseridas. Como formadores de opinião política e de criações artístico-pedagógicas, consegue envolver a comunidade na luta pelas causas mais diversas, propiciando relevância e benefício local. Portanto um expoente importante em sua dinâmica de mobilização da sociedade civil.
O Grupo de RAP “Família Nacional” tem seu trabalho localizado na comunidade “Bela Mar”, região do Jabaquara, onde desenvolve trabalhos comunitários visando mostrar aos jovens e adolescentes a importância do movimento Hip Hop, como referência e alternativa à falta de oportunidades e a discriminação que o jovem da periferia sofre acerca da sociedade e os seus contrastes. O trabalho realizado vem elevando o nível de conscientização e valorização da música através gênero do RAP, sob a forma transparente de denuncia aos problemas que sofrem e a escolha do RAP como canal oportuno e de superação das dificuldades as quais estão inseridos. Seu último CD “Fortificando o Movimento” alude a falta de união entre os representantes do Hip Hop de São Paulo que perde em representatividade com a desagregação de seus expoentes, portanto o projeto “Da quebrada pra estrada” visa incentivar a troca de experiências artísticas entre os grupos da região do Jabaquara com os demais grupos no território paulistano.


1.1.2 OBJETIVOS GERAIS
O projeto assume a responsabilidade pelo desenvolvimento e articulação de ações por meio de parcerias, de modo a viabilizar intervenções que garantam direitos fundamentais que reforcem processos de construção da cidadania em áreas de vulnerabilidade social, berço da cultura Hip Hop.




1.1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao longo dos seis meses de duração do projeto, pretende-se mapear os grupos representantes dos quatro elementos do movimento Hip Hop distribuídos nas cinco regiões do município de São Paulo e formar uma rede, a partir do Jabaquara que articulará estes núcleos, a fim de produzir eventos nas zonas Norte, Leste, Oeste e Central, além de um evento de encerramento contando com convidados que representarão a diversidade do cenário paulistano, no Centro Cultural do Jabaquara. Todo o processo será documentado em DVD que posteriormente serão distribuídos nos principais aparelhos culturais do município. A documentação também se dará pela elaboração de cinco fanzines mostrando a evolução do pensamento do grupo elaborador do projeto frente à questão da desunião entre os elementos do Hip Hop na cidade de São Paulo.


1.1.4 PRODUTOS
O projeto resultará nos seguintes produtos:

· Eventos
Cinco serão os eventos resultantes do projeto, um em cada uma das regiões da cidade (Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro), sendo o da Zona Sul o que reunirá representantes de todas as outras. Estes eventos contarão com oficinas de DJ, Graffiti, Break e Teatro, além de apresentações dos grupos núcleo do projeto e seus convidados. O projeto prevê o aluguel de equipamentos audiovisuais para sua elaboração.
· Fanzines
Com a participação do grupo de elaboração do JornalZine, na Cohab Taipas, zona Norte da cidade; visa a documentação das idéias desenvolvidas no projeto assim como a divulgação dos eventos, cujo conteúdo abordará a necessidade de união dentro do próprio movimento Hip Hop e da importância de cada elemento (Break, DJ, Graffiti e MC).
· DVD
Durante a realização do projeto “Família Nacional Coletivo” houve um grupo de pessoas capacitadas na captação, edição e finalização de imagens que serão responsáveis pela documentação de todo o processo, desde a formação da rede na cidade de São Paulo até os eventos resultantes de todo o processo.

1.1.5 METODOLOGIA
O projeto terá início a partir de sua aprovação pela reunião conjunta de todos os coordenadores no Centro Cultural Jabaquara onde todos apresentarão sua própria rede de relacionamentos do movimento Hip Hop na cidade. A partir desta lista o grupo começará a contatar as pessoas consideradas mais relevantes para o desenvolvimento das ações já divididas nas regiões de interesse, convidando os interessados para iniciarem as discussões sobre a forma de mobilização mais adequadas às características de cada área de interesse. Essas primeiras discussões visarão a agremiação de outros grupos, divididos por região, e pela determinação dos locais passíveis de abrigarem os eventos (associações comunitárias, centros culturais, ONG´s, etc.).
Paralelamente a este processo inicia-se o desenvolvimento dos fanzines, captação de imagens para o documentário e discussão da sistemática das oficinas.
As oficinas contemplarão a população em geral de cada região, com ênfase em crianças e adolescentes, com as seguintes atividades: Break, DJ, Graffiti e Teatro.
Os eventos contarão com a parceria junto a espaços difusores de cultura nas regiões pretendidas pelo projeto, cabendo ao projeto o fornecimento de equipamento de som locado para o desenvolvimento de todas as atividades e de material necessário ao desenvolvimento das atividades de Graffiti.
A elaboração do documentário contará com câmera locada para fins de captação das imagens, mão de obra oriunda das pessoas capacitadas pelo projeto “Família Nacional Coletivo” para coleta de imagens das reuniões de pré-produção, eventos e eventuais depoimentos de pessoas importantes ligadas ao movimento Hip Hop.




1.1.6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O monitoramento se dará pela elaboração de uma tabela demonstrativa dos indicadores de resultado e de processo, contemplando o planejamento de gastos, de atividades e de metas e objetivos, além do cadastro dos grupos envolvidos nas atividades de cada região será desenvolvido pelo grupo durante a fase de pré-produção.


1.1.7 PARCERIAS
Além do Centro Cultural Jabaquara e do Instituto Voz, o projeto buscará parcerias para viabilizar o projeto a fim de cortar custos que, embora previstos no orçamento, poderão ser realocados para o incremento das atividades.
As potencialidades de parceria serão determinadas de acordo com a penetração alcançada pelo projeto em cada uma das regiões abrangidas, visando à reunião de esforços ou recursos por meio de pessoas com interesses comuns.





1.1.8 SUSTENTABILIDADE
O projeto se mostra sustentável à medida que estimula as lideranças de cada região abrangida pelas propostas a trabalharem em conjunto e a fortalecerem laços para o desenvolvimento de novas propostas com a colaboração mútua.





1.1.9 DESENVOLVIMENTO E DURAÇÃO










09 / 09 / 2006* - Evento Zona Oeste
23 / 09 / 2006* - Evento Zona Norte
07 / 10 / 2006* - Evento Zona Leste
21 / 10 / 2006* - Evento Zona Central
04 / 11 / 2006* - Evento Zona Sul – Centro Cultural Jabaquara


1.2 CURRÍCULO COMPLETO DO PROPONENTE
Currículo - Guilherme Marin Pereira

Data de Nascimento:Estado Civil: 15/04/77Solteiro
Histórico Escolar

2002 – 1996 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Curso de Engenharia Civil.
1994 – 1993 Forest Hills High School – Nova York, NY
Intercâmbio de um ano, com bolsa parcial pela AFS – American Field Service
1994 – 1984 1o e 2o Grau
Estudos concluídos em Ourinhos, SP

Capacitação em projetos

2004 Captação de recursos à cultura
Realização: Articulturade 28 de setembro a 2 de dezembro
2003 11a Conferência Latino-Americana de Mobilização de Recursos para o Terceiro Setor
Técnicas, perspectivas e desafios para a mobilização de recursos e seus profissionaisde 18 a 21 de setembro

Histórico Profissional

2006 – 2002 Arte educador em Teatro
Os processos de criação dos espetáculos desenvolvidos como ator incluem, em sua metodologia, a realização de oficinasOficinas em projetos sociais e centros culturais municipais para todas as faixas etárias
2005 – 2001 Banco Fibra S/A
Estágio-treinamento de dois anos em todas as áreas da instituiçãoTrainee direcionado para a área de Des. de ProdutosEfetivação com a criação de uma área de Des. de Produtos exclusiva para a tesouraria do banco
2005 Projeto – Coletivo Precário
Reunião de todos os grupos participantes no projeto Família Nacional Coletivo para apresentações e exposição da metodologia adotada no V Fórum Social Mundial em Porto Alegre
2004 Projeto – Família Nacional Coletivo
Oficinas de Teatro e apresentação do espetáculo “Ensaio sobre a solidão”
2003 Ciclo de palestras sobre Educação e Cidadania – Educafro
Duração: Um mês, com encontros semanaisCoordenação do projeto: Eduardo e Frei DaviSuscitar a discussão de jovens e adultos que almejam o ensino universitário para elaboração de propostas de ação da entidade
2003 Projeto – Visitação CCBB
Articulação entre Prefeitura Municipal, Centro Cultural Banco do Brasil e Cursinhos da PUC e do CRUSP para garantir público a visitações monitoradas no espaço do CCBB, com transporte da PMSP. Atualmente os Cursinhos têm atuação autônoma no agendamento e acompanhamento de visitas
2000 – 1996 Professor particular
Acompanhamento pedagógico para alunos do ensino médio
1995 – 1994 Escola FISK
Professor de inglês para adolescentes e adultos, nível básico e intermediário

Histórico no Teatro

2005 – 2003 Ensaio sobre a solidão, autoria própria
Produtor, assessor de imprensa, dramaturgo, diretor e atorPersonagens: Mano e AtorEspetáculo concebido para o Centro Cultural Jabaquara em fase de apresentações
2002 – 2001 Abaporu, criação coletiva
Produtor, assessor de imprensa, co-autor e atorPersonagem: AçougueiroEspetáculo realizado em espaço alternativo: Casa de Carnes Las Vegas, Bela Vista
2000 – 1999 Dois Perdidos numa Noite Suja, de Plínio Marcos
Produtor, assessor de imprensa e atorPersonagem: TonhoEspetáculo realizado em espaço alternativo: Teatro Orion, rua Aurora
1999 – 1998 Curso de Teatro – Escola Macunaíma
Curso incompleto. Duas montagens realizadas:Esta noite improvisa-se, de Luigi PirandelloMacunaíma, de Mario de Andrade

MOÇÃO DE URGÊNCIA

MOÇÃO DE URGÊNCIA

Prezados Vereadores:
Considerando que políticas públicas são ações, serviços, programas e projetos, desenvolvidos pela sociedade, voltadas às necessidades de vida de todos os seres humanos, sãos estes que têm o direito inalienável de pensar essas ações, propondo e construindo conjuntamente ao poder público – instância esta que tem sentido quando garante a existência do que o seu povo necessita. Atentamos, então, por meio desta, para o fato de que alguns projetos de lei sejam cuidadosamente discutidos no seu trâmite, junto ao poder que lhes compete, projetos já legitimados pela Juventude e por nós, o “Fórum Hip Hop e o Poder Público Municipal”, que os têm como importantes ações na consolidação da cidadania e de nosso futuro. Apesar disso, existem projetos de Lei que estão parados, embora tenham sido aprovados nas comissões, não entraram na pauta de votação para compor as discussões e projetos da Câmara Municipal de São Paulo.
Senhores Vereadores somos, parte da população da cidade de São Paulo, jovens que vivem em diversos bairros desta cidade, principalmente nas periferias, vivendo em comum. O Movimento Hip Hop, efetiva o encontro da arte e do ser humano em construção. Jovens que questionam suas condições de sobrevivência, a maioria das vezes precárias, e desassistidos pelo Poder Público (nos seus três níveis de governo – municipal, estadual e federal), no que se refere a nossos direitos básicos. Criamos assim, um espaço para nos valer a voz, em 2005, junto ao Poder Público Municipal, na sede da Coordenadoria da Juventude, um Fórum permanente que discute as necessidades desta população jovem e estabelece uma nova relação com o Poder Público como parceiros e interlocutores, realizando arte (através do Hip Hop) junto às Políticas de Juventude.
Os princípios que nos orientam - são eles: a difusão do Hip Hop, a elaboração de Políticas Públicas de Juventude, a inserção do Hip Hop como tema transversal da educação, o combate à discriminação de gênero, a organização de uma agenda do Hip Hop na cidade de São Paulo, o combate da discriminação racial, atuação contra a violência policial e geração de emprego e renda – são eixos fundamentais no direcionamento e organização do diálogo do Movimento Hip Hop com o Poder Público Municipal. E, justamente esse nosso trabalho está ligado diretamente à votação e aprovação dos projetos de leis que clamamos aqui para serem considerados. São projetos de lei importantes e urgentes para o processo que estamos construindo.
Projetos de lei que têm em comum o Movimento Hip Hop, que extrapola o âmbito cultural ao propor a arte como elemento intrínseco à construção de cidadãos.
1. PROJETO DE LEI 20/2005 – CÂMARA
da Veradora Soninha (PT)
“Institui, no Município de São Paulo, o Programa “Vamos Combinar”, voltado à prevenção da gravidez indesejada, de DST/AIDS, e dá outras proviências.
2. PROJETO DE LEI 378/2004 – CÂMARA
do Vereador Beto Custódio (PT)
“ Dispõe sobre a obrigatoriedade de implementação do “Plantão Jovem” em todas as unidades de saúde do município e dá outras providências.
3. PROJETO DE LEI 651/2005 – CÂMARA
do Vereador Juscelino Gadelha (PSDB)
"Institui no Município de São Paulo o dia do Hip Hop".
4. PROJETO DE LEI 422/04 – CÂMARA
do Vereador Carlos Giannazi (PT)
"Cria na cidade de São Paulo a CASA DO HIP HOP.
5. PROJETO DE LEI 609/2003 – CÂMARA
da Vereadora Claudete Alves (PT)
"AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR O "PROGRAMA HIP HOP É EDUCAÇÃO", NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA NA CIDADE DE SÃO PAULO.
6. PROJETO DE LEI 763/03 – CÂMARA
da Vereadora Claudete Alves (PT)
"Cria a "Casa da Cultura Hip Hop - Malcom X" e dá outras providências.
7. PROJETO DE RESOLUÇÃO 8/05 – CÂMARA
da Vereadora Soninha (PT)
Institui o Prêmio "Sabotage", e dá outras providências.
Estas serão leis que possibilitarão ações, por meio de eventos culturais, infra-estrutura, memória, arte e educação e, a valorização da cultura, através do reconhecimento dos artistas, como temos em diversos movimentos, através de prêmios. São ações que não estão dissociadas entre si, pois, uma complementará a outra e serão parte constitutiva do Movimento Hip Hop de São Paulo (cidade que abriga a maior parte de jovens envolvidos com esse movimento no Brasil), possibilitando pela lei o direito à arte, lazer, memória, um lugar de encontro, educação, eventos, e reconhecimento. Com isso, urge o andamento destas leis à pauta de discussão dos projetos na Câmara Municipal.

LEIS REFERENTE AS PAUTAS DO MOVIMENTO

PROJETO DE LEI 651/2005

do Vereador Juscelino Gadelha (PSDB)

"Institui no Município de São Paulo o dia do "Hip Hop".

A Câmara Municipal decreta:

Art. 1º - Fica instituído no âmbito da Secretaria Municipal de Cultura, o dia do "hip hop", como evento a ser realizado no dia 21 de novembro.

Parágrafo Único: A semana ora instituída passará a fazer do Calendário Oficial de Eventos do Município de São Paulo.

Art. 2º - A data será comemorada anualmente, com reuniões, palestras, demonstrações e apresentações voltadas para "DJ's" (disc jocqueis), "B-boys", "Mc's" (mestre de cerimônias) e grafiteiros iniciantes ou profissionais, para críticos da arte, sendo realizado ainda um grande "show" aberto ao público.

Art. 3º - As despesas com a execução da presente Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões, Às Comissões competentes".


PROJETO DE LEI 659/05

do Vereador Juscelino Gadelha (PSDB)

"Institui no Município de São Paulo o dia do "Hip Hop".

A Câmara Municipal decreta:

Art. 1º - Fica instituído no âmbito da Secretaria Municipal de Cultura, o dia do "hip hop", como evento a ser realizado no dia 21 de novembro.

Parágrafo Único: O dia ora instituído, passará a fazer parte do Calendário Oficial de Eventos do Município de São Paulo.

Art. 2º - A data será comemorada anualmente, com reuniões, palestras, demonstrações e apresentações voltadas para "DJ's"( disc jocqueis), "B-boys", "Mc's" (mestre de cerimônias) e grafiteiros iniciantes ou profissionais, para críticos da arte, sendo realizado ainda um grande "show" aberto ao público.

Art. 3º - As despesas com a execução da presente Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões. Às Comissões competentes."



PROJETO DE LEI 766/03 - CAMARA da Vereadora Claudete Alves (PT)

"Institui a Semana do Hip Hop nos Órgãos Oficiais do Município de São Paulo.

A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO DECRETA:

"Art. 1º - Passa a fazer parte do calendário de comemorações oficiais nos órgãos públicos municipais a "Semana do Hip Hop" a qual deverá ocorrer na segunda quinzena do mês de março de cada ano, na semana em que incidir o dia 21 de março quando se comemora o "Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial.

§1º - As comemorações referidas no "caput" deste artigo deverão abranger representantes do movimento Hip Hop, através dos seus quatro elementos Break, Graffit,Dj e Bboys,ativistas de organizações não governamentais que desenvolvem trabalhos sociais voltados a combater o racismo, alunos da rede municipal de ensino e compreenderão entre outros, atividades culturais que divulguem o Hip Hop, bem como atividades que desenvolvam a compreensão sobre o papel da juventude afro- brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e idéias estereotipadas.

§ 2º - O disposto no parágrafo anterior poderá ser extensivo aos usuários dos órgãos da Administração Municipal.

Art. 2º - A preparação das atividades desta Semana deverá ser feita conjuntamente com o poder executivo, legislativo, representantes do movimento Hip Hop e com todos as organizações não governamentais do Município, que tratam a luta anti-racismo.

Art. 3º - As despesas decorrentes da presente Lei correrão por conta dos recursos orçamentários próprios.

Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Às Comissões competentes."




PROJETO DE RESOLUÇÃO 8/05 - CAMARA da Vereadora Soninha (PT)

"Institui o Prêmio "Sabotage", e dá outras providências.

A Câmara Municipal de São Paulo RESOLVE:

Art. 1º. Fica instituído o Prêmio "Sabotage", que será entregue, anualmente, na semana que inclui o dia 21 de março, durante a Semana do Hip Hop, instituída pela Lei nº 13.924, de 22 de novembro de 2004, em Sessão Solene a ser realizada na Câmara Municipal de São Paulo, especialmente convocada para este fim.

Art. 2º. Farão jus ao Prêmio "Sabotage" pessoas que tenham se destacado na cenário do Hip Hop, nas seguintes categorias:

I - Melhor Disk Jockey (DJ);

II - Melhor Mestre de Cerimônia (MC);

III - Melhor Grafiteiro;

IV - Melhor dançarino (Break Boy);

Art. 3º. Consiste a honraria instituída por esta Resolução na entrega dos seguintes prêmios:

I - "Salva de Prata";

II - divulgação, por todos os meios disponíveis, dos trabalhos desenvolvidos pelos premiados;

III - prêmio em pecúnia.

Parágrafo único. A Câmara Municipal de São Paulo poderá firmar convênio e buscar parcerias e patrocínios para concessão do prêmio previsto nos incisos II e III do caput deste artigo.

Art. 4º. A escolha dos premiados será feita por Comissão Julgadora, composta por cinco pessoas com notório saber sobre as quatro categorias contempladas pelo Prêmio "Sabotage", indicadas pela Comissão Extraordinária de Juventude da Câmara Municipal de São Paulo.

Art. 5º. A Mesa expedirá as normas necessárias à regulamentação da presente resolução.

Art. 6º. As despesas decorrentes da execução desta resolução correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.

Art. 7º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões, em Às Comissões competentes."

LEI 13.924 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2004

(PROJETO DE LEI 766/03)

(VEREADORA CLAUDETE ALVES - PT)

Institui a Semana do Hip Hop no Município de São Paulo, a ser comemorada, anualmente, na segunda quinzena do mês de março, e dá outras providências.

Arselino Tatto, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, faz saber que a Câmara Municipal de São Paulo, de acordo com o § 7º do artigo 42 da Lei Orgânica do Município de São Paulo, promulga a seguinte lei:

Art. 1º Fica instituída no Município de São Paulo a Semana do Hip Hop, a ser comemorada, anualmente, na segunda quinzena do mês de março, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março, quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial.

§ 1º A Semana ora instituída passará a fazer parte do Calendário Oficial de Eventos do Município de São Paulo.

§ 2º As comemorações referidas no art. 1º desta lei deverão abranger representantes do movimento Hip Hop, através dos seus quatro elementos: o Break, o Graffit, o DJ e o Bboys; ativistas de organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes, compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e idéias estereotipadas.

Art. 2º Os Poderes Executivo e Legislativo envidarão esforços no sentido de colaborar com os representantes do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das atividades que compõem a Semana.

Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Câmara Municipal de São Paulo, 24 de novembro de 2004.

O Presidente, Arselino Tatto

Publicada na Secretaria Geral Parlamentar da Câmara Municipal de São Paulo, em 24 de novembro de 2004.

A Secretária Geral Parlamentar Substituta, Ângela Bordin Andreoni

quarta-feira, 28 de junho de 2006

PROJETO 22 ANOS de HIP HOP

22 ANOS DE HIP HOP + AGOSTO NEGRO

1. O Fórum “Hip Hop e o Poder Público Municipal”
O Fórum “Hip Hop e o Poder Público Municipal” é um espaço aberto de diálogo entre posses, grupos e integrantes do movimento Hip Hop da cidade e o Poder Público de São Paulo.
Desde agosto de 2005, o fórum, representado por mais de trinta coletivos de Hip Hop de diversas regiões da cidade, e pela Coordenadoria de Juventude, ligada à Secretaria Especial de Participação e Parceria da Prefeitura de São Paulo, tem se reunido para discutir políticas públicas de juventude a partir das demandas do Movimento Hip Hop.
O fórum tem por objetivo, por tanto:
1. Aproximar os jovens do movimento Hip Hop e o Poder Público;
2. Criar canais de diálogo ao interior do movimento;
3. Apresentar projetos estratégicos para as Secretarias que possam contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas que estejam em sintonia com as preocupações do movimento Hip Hop.
4. Difundir o movimento Hip Hop
2. Justificativa
São Paulo é a cidade que abriga a maior parte dos jovens do Movimento Hip Hop e é a capital do Hip Hop do Brasil, pois, foi em São Paulo, em meados da década de 1980, mais exatamente na rua 24 de maio onde tudo começou, posteriormente parte do Movimento migrou para Praça Roosevelt e se consolidou no Metrô São Bento.
O Movimento Hip Hop tem como integrantes em sua maioria uma população joves que buscam por meio dos quatro elementos um meio de socialização do patrimônio cultural africano e questionamento das condições de vida e denuncia do racismo, preconceito e discriminação racial.
No interior do Movimento a maioria das posses percebeu a necessidade de identificar as principais demandas e carências e desenhar um conjunto de ações articuladas que possam ser desenvolvidas de forma integral na comunidade.
Considera-se de grande importância a celebração do 25 aniversário do Movimento Hip Hop, principalmente, ao que se refere ao Fórum Hip Hop e o Poder Público Municipal que primou pela discussão e proposição de Políticas Públicas de Juventude. A partir desse canal de comunicação entre o Hip Hop e o Poder Público Municipal os jovens deste movimento puderam organizar uma agenda de discussão sobre políticas públicas para a cidade de São Paulo. Pretende-se neste evento recolher assinatura para elaboração de uma lei de iniciativa popular recomendando a Virada Cultural como uma Política Pública Permanente.
Os jovens do Movimento Hip Hop enxergam a Virada Cultural o encontro de representantes da Secretaria de Cultura com as mais diversos segmentos de juventude da cidade, por meio de apresentações artísticas e democratização do patrimônio cultural, incluindo os jovens de todas as classes sociais em espaços de cultura e cidadania.
História do Agosto Negro
O conceito surgiu na década de 70 na Califórnia, Estados Unidos. Agosto é um mês de grande significado para a população negra, por ser uma data de resistência contra a repressão e de esforços individuais e coletivos contra o racismo. Na época, o movimento foi comandado pelo grupo americano Black/New Afrikan Liberation Moviment e nasceu a partir de ações de homens e mulheres que lutaram contra as injustiças praticadas contra os afros-descendentes. A repercussão positiva dessa ação originou adaptações do Black August à realidade local de outros países, como Cuba, Jamaica, África do Sul, França e Rússia - que enfrentam o problema da discriminação e desigualdade racial. A idéia de adaptar o evento à realidade do nosso país surgiu em 2002, a partir de uma parceria entre a Coordenadoria Especial da Juventude e o rapper Xis. O evento passou a fazer parte de uma agenda de atividades da Coordenadoria da Juventude na qualidade de Política Pública, com objetivo de discutir com a juventude do Hip Hop a importância e significado do Movimento Hip Hop, sua produção artística e inserção na metrópole; e as relações raciais no cotidiano da vida dos paulistanos; as formas de participação e inclusão social da população negra com ênfase nas ações afirmativas, educação, cultura, saúde e geração de emprego e renda.
O Festival Agosto Negro 2006, promovido pela Coordenadoria Especial da Juventude e Secretaria Especial de Participação e Parceria conjuntamente com o Fórum “Hip Hop e o Poder Público Municipal”, vai mostrar durante o mês de agosto todas as manifestações artísticas ligadas ao Hip Hop. O evento traz, além de shows gratuitos, mostra de vídeo, debates, campeonato de break e de DJ’s, graffiti, MC’s, Skate e Bykers e comemorar o 22º aniversário do Hip Hop.
A quinta edição do Agosto Negro traz mais uma novidade: a criação de uma Lei de Iniciativa Popular sobre a Virada Cultural, uma iniciativa da comunidade hip hop liderado pelo Fórum “Hip Hop e o Poder Público Municipal”. Tudo isso sem perder de vista as questões raciais e da cultura negra.
3. Objetivo do Evento
1. Demonstrar um panorama do Hip Hop sobre discussão racial e seuas formas de manifestação para que a sociedade possa entender esse complexo movimento de jovens e as suas propostas políticas e ações sociais, baseadas nos quatro elementos que compõem o Hip Hop: MC, DJ, Break e Graffiti.
2. Difundir uma cultura de paz e cidadania afirmando que o Hip Hop não é cúmplice da violência.
3. Iniciar um diálogo concreto com o movimento, por meio de coleta de assinatura para proposta de projeto de lei de iniciativa popular tornando Política de Estado, a Virada Cultural, como um novo espaço transversal de interlocução, não só de lazer e entretenimento, mas também de articulação e construção efetiva de políticas públicas do município.




4. Metodologia
Será um mês de atividades aos sábados e domingo sob responsabilidade da Coordenadoria da Juventude/Fórum “Hip Hop e o Poder Público Municipal” e do Instituto Agosto Negro, dentre elas, bate-papo, debato junto ao Poder Público Municipal, debate sobre segurança pública e apresentação dos quatro elementos do hip hop.
Estas atividades serão desenvolvidas nos seguintes locais:
CEU Navegantes zona sul; CEU Pirituba zona oeste; Ordem dos Advogados do Brasil centro; Câmara Municipal centro; CEU Jambeiro zona leste; USP zona oeste; Galeria Olido centro; SESC Pompéia, Bailes do Circuito Black e uma Feira Hip Hop na rua Dom Jose de Barros, região central.
4.1. Atividades
O evento contará com oficinas de break, mc, dj e graffiti, bate-papo com o tema “O Hip Hop não é Cúmplice da Violência”, apresentações artísticas dos quatro elementos do Hip Hop nos CEU’s, Galeria Olido e USP;
Na Galeria Olido ocorrerá oficinas de break, mc, dj e graffiti, apresentação de vídeo clipes e curtas no Cinema Olido; Debate “Virada Cultural Politica Pública Permanente ou Ação de Governo?", mediado pelo Fórum, tendo como palestrantes um representante da secretaria de cultura, Netinho Secretário de Participação e Parceria e um representante do Hip Hop; Palestra Interativa sobre a História do Hip Hop na sala Paissandú.
Na rua Dom José de Barros será exposta uma Feira de Hip Hop com organização de tendas com as produções de artes visuais realizadas pelos integrantes do movimento Hip Hop; também neste evento contará com as batalhas de dj’s, b.boys/b.girls, Freestyle e graffitagem.
No SESC Pompéia ocorrerá o Hip Hop DJ, o campeonato de DJ mais prestigiado do país, cujas eliminatórias regionais serão realizadas durante o evento.
E Rooneyoyo está à frente da Batalha Final – o principal campeonato de dança de rua de SP. As projeções de vídeos contam com curtas e documentários sobre o Hip Hop. As exibições estão programadas para os finais de semanas, nas unidades dos CEUS (Centros Educacionais Unificados) e Cinema Olido.
Em paralelo aos eventos culturais, um ciclo de debate-papo vai abordar assuntos ligados à discriminação racial, violência policial e políticas de juventude, na Universidade de São Paulo – USP e na Galeria Olido.
6. Programação das Atividades

PROGRAMAÇÃO VIVÊNCIAS Local Horário
DATA 22 ANOS
DE HIP HOP
05/08/06 4 Meliantes do Hip Hop Oficina: break, dj, graffiti, mc CEU Navegantes 10h - 20h
Bate-papo " O Esteriótipo do Meliante" Anfiteatro 13h - 14h
Skate e Biker 13h - 15h
Palestra Interativa: "Hip Hop em Movimento" 14h - 15h, 30'
Apresentação Artística 16h - 20h
break
dj
graffiti
mc
08/08/06 Campeonato de DJ Hip Hop DJ (Eliminatória Norte) SESC Pompéia

12/08/06 4 Meliantes do Hip Hop Oficina: break, dj, graffiti, mc CEU Pirituba 10h - 20h
Bate-papo " O Esteriótipo do Meliante" Anfiteatro 13h - 14h
Skate e Biker 13h - 15h
Palestra Interativa: "Aliança Hip Hop" 14h - 15h, 30'
Apresentação Artística 16h - 20h
break
dj
graffiti
mc
13/08/06 Campeonato DJ Hip Hop DJ (Eliminatória Sul) SESC Pompéia

17/08/06 Bate-Papo O Hip Hop Não é Cúmplice da Violência (Segurança Pública) Ordem dos Advogados 19h - 22h
Ministério Público Praça da Sé
Ordem dos Advogados do Brasil
Fleury
Carlos Pastoral
Seretaria de Segurança Pública
18/08/06 Bate-Papo O Hip Hop Não é Cumplice da Violência (Esteriótipo do Meliante) Câmara Municipal 19h - 22h
Eduardo - Facção Central Salão Nobre
Edi Rock - Racionais MC's Viaduto Jacareí, 100 - 8º Andar
Abdias
Netinho
Fórum Hip Hop e o Poder Público Municipal
Consciencica Humana
19/08/06 4 Meliantes do Hip Hop Oficina: break, dj, graffiti, mc CEU Jambeiro 10h - 20h
Bate-papo " O Esteriótipo do Meliante" Anfiteatro 13h - 14h
Skate e Biker 13h - 15h
Palestra Interativa: "O que é o Hip Hop" 14h - 15h, 30'
Apresentação Artística 16h - 20h
break
dj
graffiti
mc
20/08/06 Evento Especial Show

21/08/06 22 anos de Hip Hop O Hip Hop Não é Cúmplice da Violência USP


22/08/06 Campeonato de DJ Hip Hop DJ (Eliminatória Leste) SESC Pompéia

23/08/06 22 anos de Hip Hop O Hip Hop Não é Cúmplice da Violência USP


24/08/06 22 anos de Hip Hop O Hip Hop Não é Cúmplice da Violência USP


25/08/06 22 anos de Hip Hop O Hip Hop Não é Cúmplice da Violência USP


26/08/06 Vitrine da Dança Fórum Hip Hop e o Poder Público Municipal Galeria Olido 19h - 21h
Performance de MC's, DJ's, B. Girls e B. Boys Vitrine da Dança
Avenida São João, 473
4 Meliantes do Hip Hop Workshop Galeria Olido 10h - 12h
MC's : Avenida São João, 473
Breaking:
DJ's:
Graffiti:
Cinema Filmes e Documentários Galeria Olido 11h - 13h
Vídeo Clipes de Rap Sala Paissandu
Avenida São João, 473
Informação Plestra Interativa "A história do Hip Hop" Galeria Olido 13h, 30'

Bate-Papo Virada Cultural "Política Pública Permanente ou Ação de Governo?" Galeria Olido 15h, 15 - 17h,30
Jose Police Neto Sala Paissandu
Calil Avenida São João, 473
Forum Hip Hop e o Poder Público Municipal
Tenda do Hip Hop Feira de Hip Hop: Produção Material Rua D. Jose de Barros 18h - 22h
Exposições de Artes Visuais
Batalha de DJ's:
Batalha de B. Girls e B. Boys:
Freestyle (Batalhas de MC's)
Graffiti:
Campeonato de DJ Hip Hop DJ (Eliminatória Oeste) SESC Pompéia




7. Recursos Materiais

DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
Som de Grande Porte 1
P.A.S 2
Potência 3
Mesa de 12 Canais 1
Microfone 8
Caixas Acústica 4
Mesa 2X1,5M 1
Equalizador 1
Mesa de 24 Canais 1
Retornos 6
Microfone sem fio 4
Pedestais 8
Par de CDJ 2
MD 1
Direct Box 4
Gerador 1
Kit Iluminação 1
Maquina de Fumaça 1
Mesa de Iluminação 1
Sanitário Químico 2
Sanitário Químico para Deficiente 1
Limpeza 6
Segurança 4
Barricada 14
Grade de Proteção 120
Eucatex para colocar no chão 2x2m 3
Extenção com 6 tomadas 10
Credenciais 100
Pulseiras de acesso (cores variadas) 100
sendo 50 verde, 80 amarela e 20 branca
Camisetas para produção 200
sendo 120, branca somente com logo evento e prefeitura (vamos passar a arte)
30 GG preta produção( vamos passar a arte)
10 M preta produção " "
10 M baby Look "
10 P baby Look "
20 GG azul graffitti "
Pick-us (MK2-Tecnicks) 4
Agua Mineral para palco e oficinas-cx 10
Conj. de mesa e cadeira p/ camarim e posto PM/GCM 20
Kit lanche para oficineiros/produção/artista/PM/GCM (sendo 150 para o período da manhã e 350 para show) 500
Placa de Eucatex para B.Boys 2x2 2
Papel para flypshart cx 1





8. Workshop
OFICINA/WORK SHOP - 25/03/06 - Dança - Breaking - 10h às 12h - Galeria Olido
DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
B.Boy/B.Girl (oficineiros) 2
Micro System (da secretaria) 1
Flip-shart (da secretaria) 1

OFICINA/WORK SHOP - 25/03/06 - MC s - 10h às 12h - Galeria Olido
DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
Mesa de Som com 12 canais 1
Microfones com fio 8
Caixa acústica 2
Potência 1
Par de CDJ 1
MC s(oficineiros) 2
Som de Pequeno Porte

OFICINA/WORK SHOP - 25/03/06 - DJ - Galeria Olido - 10h às 12h
DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
Kit DJ 1
Mixer (Stanton e Vestak) 2
Caixas Acústicas 1
Potência 1
Mesa 2x1,5 2
DJ Oficineiros 2
Som de Pequeno Porte

OFICINA/WORK SHOP - 25/03/06 - Graffiti - Boulevard São João
DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
Lápis de cor 5cx
Latas de Spray (cores variadas). 120lt
Rolos 15cm 10un
Rolos 10cm 20un
Rolos 5cm 20un
Papel canson médio Bl 50 fls -540mlg -A4 01 1
Madeirits com suporte 2x2m (falar c/ CJ) 32pl
Fitas Silvertape 32pl
Lata de Látex 18 litros branco 3
Bisnagas (cores variadas) 250
Ripas (2m) 30
Oficineiro de Graffiti(contratação) 2


9. Material de Divulgação

MATERIAL GRÁFICO PARA DIVULGAÇÃO
DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
Folder 10 mil
Cartazes 3 mil
Flyer 5 mil
Banners para Show 2x6 ( a arte será enviada) 4
Banner para Debate na Olido 1,20 x 3 1

10. Contratação de Artistas

Contratação de Pessoal QTDD/UNIDD VALOR/UNIDD VALOR TOTAL
Produtor 6 R$ 1.000,00 R$ 6.000,00
Grupos de RAP 12 R$ 1.000,00 R$ 12.000,00
DJ 8 R$ 1.000,00 R$ 8.000,00
Graffiti (Escritores/Graffiteiros) 8 R$ 500,00 R$ 4.000,00
Crew de Break (Dançarinos) 4 R$ 1.000,00 R$ 4.000,00
Grupo de Rap Convidado 3 R$ 2.000,00 R$ 6.000,00
Oficineiros 8 R$ 200,00 R$ 1.600,00
Valor Total R$ 41.600,00

ATA Encontro do “Fórum Hip Hop e o Poder Público Municipal” 26/06/2006

Aos vinte e seis dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, às dezenove horas na sede da coordenadoria de Juventude do Município de São Paulo, situada na rua Líbero Badaró, 119, reuniram-se: os integrantes do Fórum, sob a coordenação de André Luiz dos Santos, iniciando as discussões item por item:

1 - Fez a leitura da pauta:
- Apresentação do projeto entregue à secretaria de Participação e Parceria
- Indicação dos Artistas para o evento de agosto
- Mudança do nome (título) do evento de agosto

2 - Compareceu por alguns minutos o novo Coordenador de Juventude: Guilherme Aranha Coelho, apresentou-se e discorreu sobre seus anseios com sua nova função, do qual destaca-se:
·
· Aberto para trabalhar com o Fórum Hip Hop e o Poder Público; Quer aprender com o Movimento Hip Hop;
· Conversou com o Secretário De Participação e Parceria, está disposto a fazer os projetos apresentados por este Fórum, ressaltou que necessita de alguns detalhes;
· Propõe que o Fórum apresente um cronograma e agenda das atividades;
· Afirmou que participará das próximas reuniões;
· Acredita que os debates e reivindicações do Fórum têm que ser levadas as demais instâncias da prefeitura de São Paulo;
· Levar, também, o debate político as demais pessoas;
· Retomou a necessidade do Fórum apresentar até dia 03/06 o detalhamento para iniciar o trabalho do Evento de agosto.

Agora com a presença, sugerida pelo Coordenador, a Secretária da Coordenadoria da Juventude Sandra. Rapper Pirata retoma, após a apresentação do novo Coordenador, as atividades do Fórum,:

3 - Explicou o Projeto entregue à Secretaria de Participação e Parceria, gerando longo debate entre os integrantes do Fórum presentes, dos quais destacam-se:

* Quais a regiões que vão ocorrer o evento de Agosto? Porque os debates não serão também nos CEU’S e nos CCJ’s? Levando as pessoas para debaterem pela periferia?
Explica que os critérios deram-se pela questão de infra-estrutura e também porque o Fórum quer aproveitar esses debates para uma discussão de igual para igual, e sobre a escolha das regiões, não ocorrerá na Z.N. CJ da zn realizara o evento pelo Fórum ter decidido que não haverá eventos simultâneos, por estrutura e por garantir a participação das pessoas em todos os eventos.
* Qual vai ser a forma em que o fórum se organizará para trabalhar?
Por Gt’s e todos trabalharão.
* Qual foi o critério de escolha dos CEU’S?
O Fórum decidiu priorizar os CEU’S mais carentes de eventos culturais. Abre-se neste momento uma discussão sobre diversos integrantes do Fórum, alguns se responsabilizam em fazer eventos paralelos ao Fórum nos CEU’S e CCJ que não foram contemplados.
* Serão garantidas estruturas básicas para o trabalho no evento, como alimentação, transporte, etc?
A secretária Sandra assume essa questão, garantindo a estrutura pela Coordenadoria, desde que estejamos com o detalhamento pronto até o dia supra citado.
* Surge um questionamento sobre a representatividade do Fórum:
É debatido que a representação depende do processo e compromisso de cada integrante.
* Debate-se sobre a importância do evento chegar às periferias, e retoma-se que é exatamente essa a idéia do Fórum, com a relação entre núcleos do Fórum na periferia e um núcleo de convergência na prefeitura. Um trabalho continuo e processual do Fórum
* Qual a data para a indicação dos artistas para o evento de Agosto.
Até sexta-feira (30/06), marcando uma reunião extraordinária do Fórum.

* Comemoração de 22 anos de Hip Hop, ao contrário dos 20 anos, exatamente para quebrar a tradição da São Bento.
* Dificuldade de haver atividades paralelas no agosto, por causa mesmo da falta de comprometimento da organização com as atividades proposta pelo Fórum. Necessidade de assumir o coletivo do Fórum. Necessidade de sabermos qual a demanda requerida pelo Coordenador da Juventude.

4- Leitura do Oficio da Secretaria de Participação e Parceria:

* Cronograma de utilização das estruturas para o evento de agosto, com data e horário (os integrantes questionam já terem entregado). Nome dos artistas e produtores.
* O Formato do evento foi aprovado.
* Entregar o cronograma com essas informações até dia 03 de julho de 2006.

5 – O título do Evento dos 22 anos de Hip Hop, o Agosto Negro, foi impedido pela Secretaria de Participação e Parceria, justificando a patente da marca Agosto Negro.
Então o Fórum decidiu por em votação outro nome para o evento:
Os nomes sugeridos:
- Agosto Hip Hop
- Agosto Jovem
- São Paulo Capital do Hip Hop e da Juventude
- Hip Hop Cérebro e Contundente
- Agosto dos 4 elementos
- Agosto Pró Hip Hop
- 22 anos de Contemplação da População Negra
- Novo Hip Hop São Paulo
- Participação Juventude e Hip Hop
- Folclore Hip Hop
Entre os nomes indicados a maioria votou em “São Paulo Capital do Hip Hop e da Juventude”. Ficando este como o nome do evento dos 22 anos do Hip Hop na cidade de São Paulo.

6 – Informe da secretária Sandra, ela pediu para quem estiver interessado em vender trabalhos que cria e faz sobre o Hip Hop entrar em contato com a coordenadoria, chamando a atenção para a oportunidade de Geração de Renda.


7- Rapper Pirata deu por encerrado os trabalhos e foi deliberada a data de 30 de junho de 2006 às 19 horas para o próximo encontro extraordinário do Fórum “Hip Hop e Poder Público Municipal” na Secretária Especial de Participação e Parceria.

terça-feira, 27 de junho de 2006

ATA Reunião Extraordinária do “Fórum Hip Hop e o Poder Público Municipal” juntamente com o Secretário de Participação e Parceria.

ATA Reunião Extraordinária do “Fórum Hip Hop e o Poder Público Municipal” juntamente com o Secretário de Participação e Parceria.

Aos dezenove dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, ás dezenove horas na sede da coordenadoria de Juventude do Município de São Paulo, situada na rua Líbero Badaró, 119, reuniram-se: os integrantes do Fórum, sob a coordenação de André Luiz dos Santos, juntamente a Walter Roberto representante do Secretário José Police Neto – que por motivos de trabalho não pode comparecer, ainda como convidado de Walter participou Guillherme (?) e Sandra (?) secretária da Coordenadoria da Juventude.
André Luiz dos Santos iniciou as discussões item por item:

1 - Fez a leitura da pauta, anterior a chegada dos representantes da Secretária de Participação e Parceria.

2 – Com a chegada do representante do Secretário, Walter Roberto, Guilherme e a secretária Sandra (?) inicia-se a reunião.

2.1. Walter Roberto, apresenta-se, como coordenador geral das Coordenadorias da Prefeitura de São Paulo.
Tem como projeto um maior diálogo entre as coordenadorias. Tem o projeto de trazer uma nova linha para a Secretária de Parceria e Participação, acompanhada da comunhão das coordenadorias. Deseja criar eventos que congreguem as coordenadorias.

2.2. André Luiz dos Santos apresenta o conteúdo, significado e importância do “Fórum Hip Hop e o Poder Público Municipal” aos convidados, justificando o que é o Fórum, o seu objetivo, seus projetos. A difusão do Hip Hop, a importância da cultura Hip Hop em São Paulo e principalmente para a periferia.

2.3. André Luiz dos Santos, inicia a leitura dos documentos que serão entregues à Secretaria de Participação e Parceria, no intuito de explicar o projeto que o Fórum está propondo a ação desta prefeitura, o projeto:
· Composição da equipe de trabalho
· Projeto simultâneo 22 anos de Hip Hop em São Paulo e Agosto Negro
· Encontros Temáticos
· Recomendação indicativa de políticas públicas sobre a Virada Cultural
· Calendário Municipal do Hip Hop da Cidade de São Paulo.

Fórum: 22 anos de Hip Hop, o Hip Hop não é cúmplice da violência, autonomia da cultura para os excluídos, unindo ao agosto negro pela sua importância na história. Idéia da história do Agosto Negro é que onde estejam pessoas marginalizadas, ele esteja junto.
Fórum propõe a este próximo Agosto em São Paulo debates para discussão da desigualdade, preconceito racial e estereótipo do meliante, entre outras. Esclarecendo assim o que é para o Fórum o evento Agosto Negro.
· Estratégia de parte de o evento ser nos CEU’S pouco assistidos
· Discussão na OAB, na Câmara, na Usp. Não será enfrentamento, será debate! O Fórum é apartidário!
· Galeria Olido e Feira na São João.

Fórum: Recomendação de Políticas Públicas, Virada Cultural como políticas públicas. Maior acesso à cultura. A cultura hoje em São Paulo é para quem? Reconhecer, com essa política a cultura de cada lugar. Esclarecimento: A coordenadoria é parte do Fórum , é também constituidor.

Walter Roberto: pede maior esclarecimento das moções elaboradas pelo Fórum.
Fórum explica a história, e os procedimentos das moções.

Walter Roberto: pergunta se os nomes para estagiários do Fórum foram indicados pelo Fórum.
Fórum: afirma que sim.

Fórum: Encontros Temáticos, discussão de políticas públicas. Busca de maior esclarecimento dos papéis e estruturas da organização e projetos da prefeitura de São Paulo.
Guilherme: questiona se não é interessante fazer isso nas sub prefeituras também?

Fórum: Sobre os eventos, propor que São Paulo seja a Capital do Hip Hop, busca deste reconhecimento. Assim, criar a Agenda do Hip Hop, trabalho que não é apenas importante para o Hip Hop, mas para toda a cidade de São Paulo.

Walter Roberto: suas considerações sobre os projetos apresentados:
Tudo o que estiver ligado à juventude é quisto pelo Hip Hop participar.
Fórum: Essa é a importância do Hip Hop – como cidadania – reconhecimento das ações para a Juventude e para toda a cidade de São Paulo. E o Hip Hop reconhecido por São Paulo
Walter Roberto: As subprefeituras, a sociedade, o governo em geral não sabem a importância do Hip Hop. Considerar o Secretário de Participação e Parceria como elo entre a sociedade e o governo. Um canal para chegar às subprefeituras.
Está é uma secretária nova, que tem problemas de infra-estruturas, mas consegue fazer elos, conscientizando as demais secretarias da importância da juventude
Secretário atual, experiência com cultura local, que está junto à coordenadoria de juventude que também está pensando na importância da cultura local.

Fórum: Precisamos do aval da Prefeitura para o Agosto Negro: Infra-estrutura garantida, Liberdade do uso da secretária e custos garantidos.
Walter Roberto: Qual o tempo hábil para a resposta do Secretário?
Fórum: o mais rápido, visto que, precisamos do material para divulgação até 05 de julho.
Walter Roberto: compromete-se reunir com o Secretário em regime de Urgência para nos dar em breve a resposta.
O CEU’S, como estão divididos, em regiões, para o Agosto Negro? Qual o critério de escolha?
Que estrutura tem a prefeitura para os eventos? Preocupação com as demais atividades que a coordenadoria desenvolve. Propõe a criação de uma sala na coordenadoria para as atividades de eventos.
Sobre o Agosto Negro, o representante lembra que tem uma empresa particular de eventos e pela sua experiência, vê o projeto do evento como coerente.
Ele termina sua fala comprometendo-se, novamente, a reunir-se com o Secretário amanhã (20/06) para passar a demanda e resolver isso rápido.

3- Com a saída dos convidados, os integrantes do Fórum debatem a reunião que acabou de seguir.

4- André Luiz dos Santos deu por encerrado os trabalhos e foi deliberada a data de 26 de junho às 19 horas para o próximo encontro do Fórum “Hip Hop e Poder Público Municipal” na Secretária Especial de Participação e Parceria.

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