RAPPER
PIRATA rapperpirata.blogspot.com.br
Oh! CEUs!
Hoje
artistas estão numa armadilha nas esferas do Estado, o qual deveria
promover e garantir o direito a cultura
para cidadãos. Eles estão deixando suas artes aprisionadas em razão do conluio
da industria cultural com agentes do Estado,
que determinam e escolhem quais artistas farão parte da agenda cultural
na cidade, Estado e país para terem a tal visibilidade pública da marca. Essa é
a nova forma nefasta de se fazer propaganda politica para vender a
personalidade de seus chefes secretarios, uma
estratégia que tem resultados nas
urnas. Esse é preço da não
efetivação de politicas culturais sérias, a área cultural agora serve de 'gambiarra' para contornar a proibição
da propaganda politica dos showmicios no
Brasil. Pessoas que estão em secretarias
por cargos indicados agem como fossem promoters ou empresários culturais do
mercado, mas com o dinheiro público,
essas estão ditando as regras de como se
produz arte na cidade, obrigando artistas usarem o pires social do “você
conhece tal pessoa”. Assim amigos ditam quem são os artistas de movimentos
culturais que merecem a tal visibilidade pública e contratos com o Estado.
O fazer arte é utilização da produção
de cultural específica de movimentos que reúne pessoas, seja para promover
conhecimentos tolos ou revolucionários, por organizar os caos do mundo em cosmos pela sensibilidade do artista. Esse fazer
acaba criando diversos cenários
culturais em espaços geográficos onde estão os humanos pelo mundo, assim
vão aparecendo novos artistas
constantemente criadores de formas e sons, esses buscam difundir suas criações
para obter um tal reconhecimento por fazer da arte sua vida.
O capital percebendo essa busca de
reconhecimento do artista oferta a ele uma
visibilidade em meios de comunicação e espaços públicos, o qual poderá
significar ao capital gastar algumas moedas de sua contabilidade, essas moedas que significam
impostos que não serão repassados ao Estado.
A arte trará para as empresas um montante de dinheiro e também agregará
a suas marcas valores para terem uma determinada credibilidade por apropriarem e de promoverem arte, mesmo descartando a na próxima peça
publicitária.
Hoje o
mercado aproxima se de qualquer nicho artístico seja hip hop, axé, funk, bossa
nova, rock, saraus, teatro, cybers entre outros; lógico que, ele o molda com
seus conteúdos para manterem a estéticas vazias da marca, ele somente aproveita
se da técnica e a da imagem transformada do artista, isso que útil para os
negócios. Agora a história, a resistência do porque fazer, a luta
simbólica e a razão do movimento politico ou religioso da tal arte já não servem, porque pode depreciar o produto, o
mercado tem que manter a uma imagem
limpa (clean) e branca da marca junto ao seu cliente classe média branco e
rico.
O mercado mundial tem essa estratégia de
marketing porque sabe do encontro de seres humanos em volta das culturas e o
produto não pode ficar em prateleiras, ele tem que ser uma extensão da vida do
cliente, seja onde o púbico alvo estiver. O
deus mercado necessita do mundo
artístico para promoção de suas
ideologias politicas e identidades empresariais. Ele entende a qualidade desse canal ousado de comunicacição direta cultura
para vender discursos de partidos ou simplesmente para a venda de mercadorias. Lógico que isso não
pode ser perceptivo ao consumidor que crê ser 'descolado', ai, esses deus não descarta o poder do crime
da propaganda subliminar, aquela que o expectador não percebe a indução de seu
comportamento, as mensagens repetem se
entrando no subconsciente do indivíduo receptor, o fazendo de boneco de consumo somente.
Partidos ou empresas perceberam isso para atrair clientes ou eleitores, eles
sabem o poder da arte que aproxima e até
resignificam a vida da pessoas que entra
em contato com novas formas de comunicacional das impressões e expressões do artista; seja numa
letra de letra rap, livro, grafite ou seja lá
o que for para amplificar a sua percepção do mundo.
http://www.slideshare.net/rapperpirata/o-novo-perreco-visibilidade-cultural-ditando-o-que-arte