RAPPER PIRATA
Assim vão realizando a disputa para o poder sem a participação do povo. Há registro em nossa historia que sempre resulta na manutenção do poder da mesma classe média alta branca, machista e racista.
Militantes classe média fazem corro nas ruas com um falso diálogo de sintonia da classe média branca e setores pobres. Porque somos o setores pobres? Não somos todos povo?
Hum... Está ai a essência das diferenças raciais, machistas e entre outras formas da negação politica no país. Grupos dividem as classes pobres da tal classe média politica branca intelectualizada.
Porque ela tem direito ao poder e não os pobres. Esta ai a dificuldade de acreditar neles, suas bocas secas não falam de povo, como não fossem participantes dele, pior, nelas nem saem o fim do sistema capitalista, estão convencidos do simulacro natural do sistema aprendido em suas universidades meritocratas. Para resolverem esse lapso em seus discursos eles criam ampolas de um novo sistema inexistente fundamentado no capital.
O capital não tem em sua essência a exploração de trabalhadores para o lucro?
Cansa esse papo de setores disto e daquilo. Sabemos que o que se precisa é uma ato radical para distribuição da renda ( R$ 5,521 trilhões em 2014) gerada no Brasil há 512 anos.
Os mesmos vão explorando os minérios, os alimentos do solo e transformando os em mercadorias para consumidores comprarem, então lotam o parlamento e universidades para controlarem a cultura do país, tornando natural a ideia da miséria do povo. Temos no marketing da tal pós modernidade as empresas cidadãs, ela são humanizadas em uma simbiose do concreto, contabilidade e burocracias em seres humanos.
Já a maioria da população é chamada de violenta, miseráveis ou vulneráveis, por não ter o capital para comprar direitos. Então ela precisa de uma classe média politica branca intelectualizada para pesquisa la e representa la no poder.
Fucking niggaz!
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domingo, 20 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
FERNANDA- EDUCAÇÃO POÉTICA
EDUCAÇÃO POÉTICA.
André Luiz
“O nome da poesia é chega de ataques de canhão.”
Fernanda Mithie poetiza do Bristol.
A educadora e poetiza periférica Fernanda Mithie, moradora do bairro Bristol, zona sul da cidade de São Paulo é professora de história e hoje trabalha na Fundação Casa como educadora social, ela realiza saraus e eventos culturais em seu bairro.
O seu amor pela poesia acabou tornando o diferencial de seu trabalho na área da educação. Rimas, contos e literatura periférica facilita no cotidiano das aulas o dialogo na busca da compreensão do mundo de seus educandos e sua própria história.
Fernanda encontrou no rap, ritmo e poesia, a fórmula lúdica para representar nas salas de aulas a vida e as lutas, no intuito de conquistarem e valorizarem sua auto estima como cidadãos em formação paulistanos moradores da periferia.
“Não dá para chegar lá com a molecada da periferia e ler Camões, não tirando a importância e seu valor na história, mas sempre pensei em algo que representa essa galera...” diz a poetiza.
Nessa essa entrevista Fernanda, hoje educadora na Fundação Casa, tem o desafio de auxiliar os adolescentes em conflito com a lei.
“Expulsos da escolas por não se adequarem no sistema tradicional de educação” diz Fernanda.
Nas suas oficinas auxilia os a refletirem o porque de estarem em conflitos com a lei e como podem mudar suas histórias.
“Que eles percebam a importância deles na sociedade e importância deles para eles. Que eles percebam que a vida deles não é aquele lugar, eles não são marginais, infratores. Pessoas sem nenhum valor como a sociedade e a própria Fundação tenta tratar eles...” diz a poetiza.
sábado, 12 de setembro de 2015
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
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