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domingo, 19 de maio de 2013
A VIRADA DOS ADULTOS CONTRA OS ADOLESCENTES
http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br/
ICE BOY
A avaliação da virada cultural.
O Brasil e uma pais que nas últimas décadas esqueceu de investir nos jovens das comunidades carentes. O país falhou muito sobretudo na educação. Hoje vemos o reflexo disto em alguns eventos, que nos deixa em cheque que tivemos históricos que nas últimas horas da virada, teve casos de violência roubo, homicídio, arrastão e muitas brigas. O que me chama a atenção, que as pessoas criarão um costume de já acusar adolescente pelos atos.
Sera que só os adolescentes hoje são violentos? E os adultos não são mais violentos? Sera se a gente a baixar a idade penal vai realmente parar a violência no
Brasil? Ou nos esquecemos que não temos em vestimentos em mais de 3 décadas na
educação e cultura? Para aprovarmos as leis de cotas foi uma luta para o dinheiro publico chegar na ponta. É embasado os caras! Eles não levam a virada para as periferia, com tantos artistas locais, que poderiam mostrar seu trabalho independente de estilo musical, levar mais mostrar arte. Concentrar o público na sua comunidade tendo o mesmo nível e qualidade de estrutura, mais não o centro é tudo! É um custo muito auto, a perda de jovens para a violência, porque se perde o futuro, Quem é o culpado? É todos nós, isto é nosso dinheiro que cada artista, equipe e equipamento que esta pago por nós. O que queremos sim, a mesmos qualidade nas periferias de som, luz, artistas e que todos tenham acesso esse beneficio que estão pagando.
A Natureza da Nossa Luta de Classes e a Inevitabilidade da Revolução do Proletariado
Miguel Angelo – Fórum de Hip Hop Municipal - SP
“O campo de extermínio tem a voz truta!”
Facção Central
Qual é a cor do capitalismo? Responder essa retórica é mais do que
entender o momento vigente, seria isso na verdade tomar conhecimento do
projeto que só veio a progredir a partir da empresa colonial de ontem. Afirmo
que aqui não houve ruptura para nós negros, pobres e periféricos, somos ainda
os escravos tentando garantir a colheita do café para o senhor, porém com o
verniz da democracia burguesa.
Portanto, quando denunciamos a ação do Estado sabemos bem que ele
não se sente indo na contramão de seus interesses. Ora, como diria Vargas;
“Estamos tentando salvar a burguesia”. Eu descreveria os Capitães do Mato e
os Bandeirantes como mercenários caçadores de seres humanos, como
podemos descrever a Polícia Militar? Em um Estado burguês não cabe todo
mundo, logo São Paulo têm mais de 200 mil presos, é a polícia que mais
prende. As vagas disponibilizadas pela Secretaria de Administração
Penitenciária aumentaram 400% em menos de vinte anos. Serão mais 39 mil
vagas para nossos irmãos e irmãs até 2014, não precisa de cota para essa
faculdade pública, vem com bolsa anual de cinquenta reais e terá muito calor
humano, tendo em vista que isso nem desafoga o um terço do total de
presídios em superlotação. Mesmo que isso signifique triplicar os cemitérios do
Morumbi e da Consolação para os bisnetos de dono de fazenda ta tudo legal, é
o terror pelo terror.
Mas estamos aqui hoje, o Fórum de Hip Hop MSP, como sempre
estivemos a revelia do grampo, da exclusão e de todo pacote social genocida
progressivamente implantado. Um quilombo autônomo que dá bonde até
mesmo no imperialismo, mesmo que apenas pela nossa condição ontológica.
Como diz o RAP, porta voz definitivo da exclusão; “Nossos cérebros eles não
podem algemar”. Ninguém pode matar o que cada negro, pobre e periférico
representa. Sem perder de vista que a ruptura é a saída definitiva, iremos
permear sim os espaços a todos nós negados também.
Aos que afirmam que o extermínio só passa a se tornar ferramenta
política apenas no pós 64 eu questiono, ferramenta política sobre quem? O que
o boy passou no período militar nós passamos historicamente talvez antes
mesmo da invasão das ilhas Canárias pelos portugueses. Sim, para eles é
mais fácil nos transformar em massa de manobra expropriando até nossa
história. Mano, eu moro no Grajaú, o terceiro maior distrito da cidade de São Paulo! O mais populoso também! Um distrito predominante pobre! Um distrito
com menos de 40% dos domicílios ligados a rede geral de esgotamento
sanitário! Esse é o um front! Esse é o um soviete! E eu sei que muitos de vocês
levam uma quebrada no peito, é por ela que você deve agir, assim seremos um
só prá tomar de assalto a classe dominante! Sua quebrada, o passado e o
presente que viu e viveu nela mano, ninguém pode te fazer esquecer. Só peço
que lembrem que foi o burguês que fez os seus passarem fome, que deu a
ordem para o rato cinza matar seus manos, que prendeu seus manos, que
distribuiu drogas e rifles pra gente se matar. Que tenhamos em vista que é ele
que irá pagar a conta quando cobrarmos o revide dessa treta. “Quando a
mente deprimida resolver se rebelar não tem para o exército nem pra polícia
militar”.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Hip Hop Filmes: Autonomia e Politicas Culturais do Hip Hop.
Rapper Pirata
Fórum
de Hip Hop Municipal SP realizará uma conversa com representantes do
poder público paulistano, para manter, criar e efetivar as trocas
de ideias referente as politicas públicas culturais do município,
para garantir a autonomia dos grupos e coletivos do movimento hip hop paulistano.
No
dia 24 de maio de 2013, no horário das 18h, na Ação Educativa,
localizada na rua General Jardim, nº 660, cidade de São Paulo, vão
estar presente o representante da Secretária de Cultura Gil, o
coordenador do CCJ (Centro de Juventude) Alexandre Di Pietro e a
Maria do Rosário (representando o vereador Nábil), eles juntos com
os artistas e ativistas do hip hop buscaram criar uma agenda de ações
favoráveis ao movimento.
Hip
Hop Filmes é uma das ações do Fórum H2O MSP, e nesse dia haverá
ações culturais freestyle, interversão do graffitteiro Guetus FC,
também mostra de vídeos de dj, mcs, breaks.
Toda
a programação é gratuita, além de ser um canal de participação
do movimento e de pessoas interessadas de várias idades.
Venha
porque você que representa seu bairro e sua arte!
Serviço
Blog:
forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com
email:rapperpirata@gmail.com
Fones:
55- 9-8216-2160 - Rapper Pirata
55-
9-8144-0473 - Miguel
55-
9 -8086-1843 – Lobato
domingo, 5 de maio de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
Garantir
direitos para emancipação de indivíduos é uma construção
coletiva da sociedade.
Rapper
Pirata-
rapperpirata.blogspot.com
“Sozinho
se num guenta!”
Mano
Brown
Compreender
como efetivar as leis sociais que estão presentes na constituição
brasileira, artigo especifico o sexto, numa sociedade pós-moderna
com crises cíclicas do capital, e de valores conservadores
solidificado por sua elite; pode ser uma dificuldade para qualquer um
que acredita em outra história para o país, porem é possível essa
busca pela efetivação dessas políticas públicas, que mesmo sendo
compensatórias para grande maioria da população são importantes.
O
estado sul americano que se chama Brasil tem uma divida histórica
com a maioria da população, essa que ouviu e ouve nos discursos de
diversas administrações, em seus momentos de eleições, dizerem
que pagarão. Há uma reparação do saldo negativo de diversos
planos políticos em atraso, esses que mantêm a maioria pobre, e
condena os seres humanos do território gigante viver na miséria,
desde quando os europeus invadiram e aqui sua colônia até a atual
república democrática. Somos alienados por uma antiga ideia de país
do futuro, essa que vai postergando os direitos dos brasileiros
trabalhadores pobres de viveram a tal cidadania plena.
São
anos que os bancos de madeira nobre do senado, supremo tribunal até
da presidência são mantidos como escritórios da elite, ela faz o
patrimônio público pertencer à suas famílias, para determinar-se
mandatária da nação.
Ela
utiliza-se de estratégias inescrupulosas nos bastidores da história
para manter-se onde está, e não ser incomodada. Vai criando
simulacros de realidades na memória coletiva através de golpes de
estado; corrupções ativas de seus próprios lideres; conchavos de
falsas mudanças quando percebe que seu projeto político está
ficando desgastado e correndo risco de ruir-se. Chega até alugar o
território para o capital estrangeiro e vende as empresas públicas
para somente lucrarem, ofertando nos como milhões de clientes para
os interesses do capital estrangeiro. Portanto ela deixa intactas
suas bases na pirâmide da distribuição de renda, que massacra
diversas gerações de trabalhadores, especificamente a de nativos,
ribeirinhos, negros e moradores da periferia.
A
população é mantida na miséria e alienada com retóricas de um
estado falido, o intuito é minar quaisquer possibilidades de
rompimento desse ciclo de vantagens seculares dos ricos. Seus
gestores públicos usam a ideologia do estado mínimo afim de não
garantir os direitos sociais a nação. Enquanto os seus funcionários
economistas publicam teses matemáticas na mídia para justificar a
apropriação das riquezas geradas pela exploração da natureza, do
solo brasileiro, com industrialização de impostos, tarifações e
multas federais, estaduais e municipais e o atachamento de salários.
Como
a elite sabe que existe uma resistência de alguns movimentos
políticos de base popular, que na história poderiam criar uma
cidadania coletiva, então ela criou uma rede nos judiciários para
criminalizá-los. Contra eles os tais mandatários sempre movem a
máquina do estado brutalmente, com o foco de eliminar suas
lideranças seja por assassinatos, esquartejamentos, encarceramento,
empobrecimento. Além de apropriam-se das lutas, a elite
transveste-se como fossem essas lideranças das causas dos pobres,
que lutam e lutaram pela mudança do rumo da história do país, essa
é uma das engrenagens do seu sistema político. Ela também manipula
os sistemas de comunicação e parlamento para controle da
mentalidade do povo emburrecendo-o para não haver futuras revoltas
nas ruas.
Os
trabalhadores são precarizados nas suas conquistas democráticas,
sempre há ataques aos seus direitos: SUS (sistema de saúde), ECA
(estatuto da criança e adolescentes), CLT (consolidação das leis
trabalhistas), aposentadoria; forma entendida pelos pensadores da
burguesia nacional para corrigirem as derrotas no percurso da
história, então difundem a necessidade de reformas de leis que
foram criadas a partir das bases populares.
Os
partidos políticos não realizam a politização da massa, por
acordos de alternâncias do poder entre burguesias, principalmente
essa nova oriundas da indústria, comercio, universidades,
funcionarismos público e do próprio parlamento. O produto interno
bruto é fatiado com poucos, que se adaptam as benesses da minoria.
Com essa estrutura ideológica construída para não haver
transformações sociais reais no país, deixa algumas políticas
públicas avançadas nas áreas da saúde, assistência, trabalho,
cultura e educação não serem efetivadas, porque também são
observadas como negócios para o capital, além de trazer mudanças
radicais na cultura do país.
Os
partidos políticos e muitos intelectuais mergulharam na proposta do
neoliberalismo internacional, iniciado na década de setenta pelo EUA
e Inglaterra, por perceberam que obteriam privilégios e seus grupos
de empresários, ricos, igrejas e movimentos de interesses exclusos.
Em troca controlam os bolsões de miséria, para retirarem e
apropriarem-se do dinheiro público; enfraquecendo sindicatos; tornam
as universidades tecnicistas; precarizando as relações trabalho;
aumentam o aprisionamento; promovendo a morte de jovens pretos e
moradores da periferia; criminalizam a pobreza, difundindo pelos
meios de comunicação valores conservadores, sucateando o ensino
público e hospitais; aumentando a especulação imobiliária;
desestimulando a partição da população no parlamento; corrompendo
os movimentos e lideranças para manter a fragmentação da esquerda,
entre outras formas que a cartilha da elite brasileira rege.
Com
tudo isso se cria uma sensação ser um desafio impossível à
emancipação da população para transformar essa sociedade
brasileira, em razão desta sagacidade das elites mutar-se em várias
décadas, com seu intuito de manter na dependência a maioria. Essa
maioria que sobrevive como as pessoas que estavam na situação de
escravizados em quase quatrocentos anos nesse país.
A
ideia de sobrevivência, superar o outro como concorrente, é
propagada pelas elites brasileira e internacional, juntas sabem que o
trabalhador não irá unir-se com seus semelhantes, a energia que
provocaria a mudança dessa perversa história de um povo.
Os
movimentos sociais, assistentes sociais, professores, artistas
culturais são uteis para garantir os direitos da população pobre,
auxiliando-a a compreender sua situação e quais são as ferramentas
para sua emancipação humana. Porque o dialogo entre trabalhadores
são momentos de compreensão e de ajuda mútua, não perdendo de
vista os andares de avanços e de retrocessos do cotidiano do
trabalhador brasileiro.
*Art.
6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o
trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010
quinta-feira, 25 de abril de 2013
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