DIVISÃO
SOCIAL DO TRABALHO
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SOCIEDADE
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MANUFATURA
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Característica
de todas as sociabilidades e formações sociais
Trabalho
executado em sociedade e através dela
Especialidades
Produtivas
Característica
do trabalho humano
A
divisão do trabalho começa com a análise do
processo
Divide
a sociedade em entre ocupações, ramos da produção
Forçada,
caótica, anárquica e determinada pelo mercado
Troca
de produtos como mercadoria
Subdivide
a sociedade
Fortalece
o indivíduo e a espécie
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Subdivisão
sistemática do trabalho e de cada especialidade em
operações limitadas
Fenômeno
da fragmentação e distribuição de
tarefas
Parcelamento
dos processos de feitura do produto em numerosas operações
executadas por diferentes trabalhadores
Produto
peculiar da sociedade capitalista
Divisão
pormenorizada do trabalho destrói ocupações
Impossibilita
o trabalhador de acompanhar o processo completo e de produção
Imposta
pelo planejamento e controle
Apropriação
individual do produto pelo capitalista
Subdivide
o homem
Crime
contra a pessoa e contra a humanidade
Princípio
de Babbage “Dividir os ofícios barateia o suas partes
numa sociedade baseada na compra e venda da força de
trabalho”.
A
força de trabalho vira mercadoria.
Toda
a fase do processo de trabalho é divorciada, tão
longe, quanto possível, do conhecimento e preparo especial
e reduzida a simples trabalho.
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011
ESTUDOS BIBLIOTECA SOLANO TRINDAD
domingo, 18 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
DATAS DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL SP
20 DE NOVEMBRO MOBILIZAÇÃO
A LEI RAPPER PIRATA
Oi! Visite.
MY SPACE clique http://www.myspace.com/rapperpirata
Blogger Rapper Pirata
http://rapperpirata.blogspot.com
Orkut clique http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=1849091096719757289
FONE: 55-11-8216-2160
EMAIL: rapperpirata@gmail.com
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Alguns informes:
· Dia 12/09 reunião as 11h00 com a coordenadoria de juventude para discussão da semana de hip hop de 2012;
· O núcleo de consciência negra da USP convida o fórum de hip hop para participar das reuniões que organizara a semana da consciência negra da USP;
· Dia 13/09 reunião do comitê contra o genocídio da juventude preta;
Após os informes a primeira pauta a ser discutida pelo fórum foi o Encontro regional de fóruns em São Bernardo no dia 08/09 a partir das 19h00, todos os membros estão convocados para participarem da reunião que tem por finalidade tentar chamar uma articulação para possivelmente estes fóruns construírem um encontro estadual de hip hop.
A seguir a segunda pauta a ser discutida foi a da próxima edição do hip hop filmes, o evento ocorrerá em guaianazes no dia 24/09 no cine campinho, foi tirado uma agenda para o hip hop filmes onde o fórum listou alguns lugares possíveis para a realização das próximas edições, os locais indicados foram estes:
· CEU Morro Doce dia 05 de novembro, contato realizado pelo Ice Boy;
· Espaço no Jardim Mirian na Zona Sul, contato realizado pelo Luís;
· Intervenção a ser realizado num abrigo da zona leste no dia 11/09 a partir das 13h00, contato realizado pelo Geraldo;
Em seguido o fórum pautou algumas desapropriações que estão ocorrendo na região da zona sul e como podemos somar com o movimento de moradia local contra essas desapropriações, discussão apenas iniciada e que deve ser aprofundada.
Para finalizar, o fórum irá começar a organizar uma campanha chamada “F. Kassab” a idéia é elaborar materiais de diferentes espécies trazendo para o público os ataques que a atual administração vem fazendo nas periferias.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
HIP HOP MINHA VOZ ESTÁ NO AR
HIP HOP MINHA VOZ ESTÁ NO AR
CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA
CONVITE
O Núcleo Cultural Força Ativa, uma das primeiras posses do Movimento Hip Hop da cidade de São Paulo, sempre pautou como centro do debate, perante a sociedade, a luta contra três formas de manifestações da coisificação do outro: 1) o preconceito racial; 2) a discriminação racial; e 3) o racismo.
As entificações das relações raciais no Brasil atende a uma forma de expansão das capacidades produtivas e de acumulação primeira de Capital, desde a longa transição do regime feudal. Estas entificações foram originadas do processo de exploração da força de trabalho do povo africano na América. Logo as entificações do racismo é produto direto de um processo ontológico fundante do ser social, isto é, o trabalho. Visto como produto da práxis humana, produto da relação de exploração de trabalho e não de abstrações estranhadas – por motivação de pigmentação da pele, imigração, posições racistas de academicistas (principalmente de esquerda), etnicidade, bem assim qualquer tentativa de explicação subjetivista – as manifestações racistas se metabolizaram dentro de um cenário de barbárie e se perpetuam nas asas do irracionalismo.
Na contemporaneidade, os povos que trabalharam cerca de quatrocentos anos, sem remuneração, estão recebendo como reconhecimento da sociedade classista brasileira, uma premiação sepulcra, ou seja, processo de execução denominado GENOCÍDIO.
A política de GENOCÍDIO como recompensa do processo de trabalho realizado na forma da mais-valia absoluta, se traduziu nos tentáculos da sociedade, pelo seu principal veículo de dominação da burguesia, o Estado. Por meio da negação de acessibilidade dos povos aos serviços públicos e por ação deliberada, mesmo antes da formação clássica do Estado Brasileiro. Exterminar e executar africanos provenientes do processo de escravização para a superexploração de trabalho é uma práxis cultural do setor conservador da nossa sociedade. Para ilustrar o que se afirma podemos recorrer a Celso Furtado e veremos o que ele tece acerca da questão.
Furtado ressalta essa prática genocida da sociedade brasileira frente aos trabalhadores africanos da época, num texto que trata do problema da mão-de-obra:
“... O primeiro censo demográfico, realizado em 1872, indica que nesse ano existiam no Brasil aproximadamente 1,5 milhão de escravos. Tendo em conta que o número de escravos, no começo do século, era de algo mais de um milhão, e que nos primeiros cinqüenta anos do século XIX se importou muito provavelmente mais de meio milhão deduz-se que a taxa de mortalidade era superior à natalidade. É interessante a evolução diversa que teve o estoque de escravos nos dois principais países escravistas no continente: os EUA e o Brasil. Ambos os países começaram o século XIX com um estoque aproximadamente um milhão de escravos. As importações brasileiras, no correr do século, forma cerca de três vezes maiores do que as norte-americanas. Sem embargo ao iniciar-se a Guerra de Secessão, os EUA., tinham uma força de trabalho escrava de cerca de quatro milhões e o Brasil à mesma época algo de 1,5 milhão.
Por outro lado, na sociabilidade negada aos extratos da classe trabalhadora, o genocídio, é cotidianamente afirmada pela política voraz de eliminação dos pretos. Podemos utilizar as formas pacificadoras utilizadas nos morros no estado do Rio de Janeiro. As ações policiais na cidade de São Paulo, relendo o número de assassinatos contra a população preta. Para reforçar o que estamos falando, em termos de oficialidade, citaremos alguns dados dos índices de mortalidade atual do mapa da violência.
Segundo dados do Instituto Sangari, na década anterior o número de pessoas pretas executadas na sociedade por motivo de arma de fogo vem crescendo a cada ano. “Existe um diferencial de evolução entre brancos e [pretos]:
- Em 2002, morriam proporcionalmente 58,8% mais [pretos] do que brancos.
- Se esse já é um dado grave, em 2005, esse indicador sobe mais ainda: vai para 96,4%.
- E, em 2008, o índice atinge 134,2%”. (Mapa da Violência 2011).
Essa queda tendencial da taxa de homicídios dos brancos reflete um aumento da taxa de homicídios contra a população preta, isto ocorreu em todos os estados da federação.
• o número de vítimas brancas caiu de 18.852 para 14.308, o que representa uma queda significativa, da ordem de 24,1%;
• entre os [pretos], o número de vítimas de homicídio aumentou de 26.915 para 30.193, o que equivale a um crescimento de 12,2%. Com isso, a brecha preexistente cresceu, no quinquênio, 36,3%.
· em 2007, surge um novo patamar: morrem proporcionalmente 107,6% mais [pretos] do que brancos, isto é, mais que o dobro! (Mapa da Violência 2010).
Fica patente a política de extermínio, deliberada pela sociedade brasileira, reservados aos pretos em todos os estados do País.
A partir desses marcos históricos e situacionais é que estamos promovendo o evento “Hip Hop Minha Voz Está no Ar” no sentido de chamar à atenção da sociedade paulistana acerca do tema.
No dia 28 de agosto, no horário das 14 às 20h, no rua dos Têxteis, 1050 – Cidade Tiradentes, realizaremos o Hip Hop Minha Voz Está no Ar com a temática do Contra o Genocídio da Juventude Preta e convidamos V.Sa. e vossa organização para somarmos esforços na disseminação e discussão do tema.
Contamos com a vossa presença.
Atenciosamente,
Núcleo Cultural Força Ativa
Bibliografia
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil: O problema da mão-de-obra, Cia das Letras, São Paulo, p. 105.
WAISELFISZ, Julio Jacobo Mapa da Violência 2010: Anatomia dos homicídios no Brasil. Instituto Sangari, São Paulo, páginas 115 – 120.
WAISELFISZ, Julio Jacobo Mapa da Violência 2011: Anatomia dos homicídios no Brasil. Instituto Sangari, São Paulo, páginas 60.