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sábado, 18 de dezembro de 2010
PARA REUNIÃO COM OS CARAS PREFEITURA REFERENTE A SEMANA 17/01/2010
Abaixo segue os tópicos discutidos na última reunião do Fórum de Hip Hop Municipal SP, que deverão ser apresentadas na próxima reunião com o Poder Publico Municipal (Secretaria de Participação e Parceria), tendo em vista a organização da Semana de Hip Hop em 2011.
Tema: Genocídio Contra a Juventude Negra
Período das atividades: 14 a 21 de março
Eventos locais: Zonas Leste, Oeste, Norte, Sul e Centro.
Formato desses eventos locais:
Durante período noturno de 2ª a 6ª feira
Atividades:
1º Filmes
2º Palestra/Workshop
3º Debate *
4º Batalhas
5º Show
* Composição da mesa de Debate: Poder Público / Hip Hop / Movimento Social / Pesquisador / Personagem / Mediador
Sábado e Domingo: atividades na Rua 24 de maio e Galeria Olido – Posse Sindicato Negro
Além disso, trouxeram a idéia de incluir o Basquete de Rua na Semana de Hip Hop.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Milton Barbosa MNU

Minha fala na Conferência Mundial Aberta na Argélia – 27 a 29 de Novembro de 2010
Milton Barbosa – Coordenador Nacional de Relações Internacionais do Movimento Negro Unificado.
É uma imensa satisfação estar nesta terra, onde Frantz Fanon escolheu para fazer revolução, nos ensinando que a pátria do revolucionário é o mundo.
Saúdo aos companheiros e companheiras nesta Conferência Mundial Aberta – dos Trabalhadores do Mundo.
Saúdo especialmente aos irmãos e irmãs do Haiti, país que realizou a única revolução vitoriosa de escravos na história da humanidade.
Por isso o imperialismo não aceita que o Haiti se viabilize.
Os haitianos derrotaram o exército imperialista mais poderoso da época. O exército de Napoleão Bonaparte.
Este é o significado do Haiti para a humanidade. Os países desenvolvidos, EUA, Inglaterra, França e outros não engolem esta derrota histórica.
O Haiti é um dos grandes exemplos de como se derrotar as forças capitalistas.
Viva o Haiti e sua revolução anti-escravista.
Não se aceita no Haiti nem mesmo um governo moderado, social democrata, como foi o de Jean Bertland Aristide, vítima de dois golpes de estado. No último em 2004, quando da preparação da Comemoração dos 200 Anos da Libertação do Haiti.
Entregamos à presidente eleita do Brasil, Dilma Roussef, uma carta pela retirada das tropas brasileiras do Haiti.
Leitura da Carta
Li a Carta Proposta para a Conferência da Argélia do Acordo Internacional dos Trabalhadores e acho de fundamental importância a Luta Contra a Guerra e a Exploração.
Acrescento, que há necessidade de se lutar com a mesma força, contra a chamada Guerra de Baixa Intensidade, realizada pelos países imperialistas contra a juventude negra e pobre em seus países:EUA,Inglaterra, França, que tem a dimensão populacional das guerras convencionais. Inclusive em relação ao Brasil também há como nestes países, um processo de genocídio sobre a juventude negra e pobre.
No Brasil a juventude negra vem desenvolvendo Campanhas contra o extermínio desta juventude.
Violência Policial, Narcotráfico, são formas de eliminação da juventude negra e pobre, que morrem aos milhares a cada ano, jovens estes empurrados para o crime em função do desemprego, dos baixos salários, da desregulamentação do trabalho. Da falta de escolas, hospitais, e moradias decentes.
Doenças que estavam sobre controle, como tuberculose, desnutrição e outras , voltam a matar.
É necessário uma política internacional, revolucionária, organizada, dos povos em luta, contra esta ação nefasta da sociedade capitalista.
Nós, do Movimento Negro no Brasil, estamos definindo novos rumos na luta contra a opressão capitalista.
Estamos construindo a proposta de exigência de Reparação Histórica pelo processo de genocídio criado e desenvolvido pelas classes capitalistas européias, que se abateu sobre a humanidade.
Genocídio quando da invasão da África, das Américas e da Ásia.
Genocídio na travessia do Atlântico dos africanos e africanas escravisados.
Genocídio no período da escravidão no Brasil e outros países, que explorou, torturou e matou.
Genocídio pós “Abolição da Escravatura” através da exploração racista, que desempregou milhões de pessoas não brancas, que pagou e paga baixos salários, mantendo-os desempregados, subempregados e, vítimas sistemáticas da violência policial racista.
REPARAÇÃO HISTÓRICA, COMO CAMINHO DE CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA SOCIEDADE.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Convocaçõa extraordinária Semana de Hip Hop 2011

Oi! Visite.
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Hip Hop Filmes – Seminário: HIP HOP CONTRA O GENOCIDIO DA JUVENTUDE; ENCARCERAMENTO E OUTRAS QUESTÕES FEMININAS.

Resultado do Debate na Câmara Municipal SP referente ao Hip Hop Filmes – Seminário: HIP HOP CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE; ENCARCERAMENTO E OUTRAS QUESTÕES FEMININAS. Dia 05 de novembro 2010.
Estão abaixo as principais questões levantadas nas falas de cada participante, com suas reflexões referente ao tema, movimento hip hop, encarceramento populacional e a sociedade brasileira.
Wellington – Mc AK47 – Fantasmas Vermelhos - Faz leitura de texto reflexivo Sobre o Genocídio da Juventude
O Brasil está no terceiro lugar em assassinatos de jovens entre 84 países; Jovens negros têm um índice de vitimação 85,3% superior aos jovens brancos;
“A ciência seria supérflua se ficasse apenas na aparência dos fenômenos” (Marx)
“Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante” Art 5º, III da Constituição Federal
Trouxe aqui uma citação do artigo 5º da constituição. O mesmo estado que traz direito a vida é o mesmo estado que tira a vida.
Rapper Pirata - Sempre existe a relação da cadeia no Hip Hop americano, seja nos clipes, músicas ou filmes. Há estudos cientificos americanos que comprovam que em quatro habitantes do país, um poderá ser preso. A política do Estado de São Paulo é copiar a política norteamericana. Se a idéia é copiar então a coisa é muita séria. Analisamos que hoje temos 170 mil pessoas apenadas, desde jovens há idosos.
Palestrante: Lunna Portal Mulheres no Hip Hop e da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop - Agradecimentos iniciais ao Fórum de Hip Hop Municipal pelo convite de participação no evento.
Faço parte do Portal Mulheres no Hip Hop e da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.
O genocídio começa na periferia por faltar amor carinho. Mulher que sofre violência doméstica. Vizinho que fica bêbado.
O homem destruiu o rosto de uma modelo que veio do nordeste tocando fogo nela. Até hoje ele responde em liberdade. Enquanto ela ... Adolescentes que se prostituem.
Mulheres que são obrigadas a trancarem seus filhos em casa para trabalhar.
Imagina a mulher na cadeia? Problemas de piolho. Para os homens bastam raspar o cabelo e esta tudo certo. Agora, e as mulheres. Problemas com banheiro e o banho em período menstrual? Com a violência praticada entre as parceiras dentro do presídio e a violência causada pelos agentes, que não estão preparados para atender essas mulheres.
As mulheres presidiárias vão sair da cadeia e temos que lembrar que elas são cidadãs.
Daniel rapper e ativista de Minas Gerais - Este espaço é muito rico. Espaços como esse é pouco.
O negócio é pensar a função do presídio. Inclusive o presídio feminino segue muito o perfil masculino. Gosto muito de falar de um trabalho voltado a ressocialização e não para retenção, como é apresentado neste momento. Muitos ganham com isso.
Existe o olhar humanitário, que é não passar mão na cabeça de bandido, mas sim dar condições para que ele possa se ressocializar.
Acredito que o Hip Hop tem que ir para alem de gravar clipes em presídio. Acredito que o Hip Hop tem poder para isso.
Palestrante: Lunna -A gente não consegue entrar no presídio, mas não consegue em função da burocracia
Carolina - Este Fórum de Hip Hop, pauta a questão cultural. Ouço rap muito esporadicamente. Carolina faz uma critica a uma das músicas do grupo de rap, Racionais MC’s.
Segundo um moleque que conheço, exemplificou seu modo de vida com um trecho da musica dos Racionais, viver muito como um rei ou pouco como um Zé. Talvez o rap diz uma coisa, mas talvez o jovem não tenha maturidade para entender isso. A letra do racionais é um exemplo disso.
Trata-se de juventude, aqui eu devo ser a mais jovem presente. O Fórum de Hip Hop deve pautar com pessoas um pouco mais jovem.
Eric – União Juventude Comunista - Meu tio é padre e faz parte da Pastoral Carcerária, e é ele que me traz muito informação. Sei que quem mais tem presença nos presídios são os pretos. E quem mais sofre são as mulheres, que muitas sofrem duas vezes: primeiro por ser mulher. Depois por ser preta.
O Hip Hop nasce da cultura negra e da estética da periferia. A exposição foi interessante, pois mostrou a realidade do sistema carcerário.
Sabata- UJS - Mais com relação a fala do Rubens. Acho interessante esse espaço para debate. Existem aqui diversos movimentos juntos. Achei isso muito interessante. E é fácil entender que os diversos movimentos estão interligados em função dos diferentes assuntos estarem interligados.
Mary - Fórum do interior da mulher - No interior discutimos muito sobre o genocídio da juventude, mas nunca vi a pauta especifica do genocídio da mulher encarcerada.
O que me deixou muito curiosa foi a fala do Daniel que disse que em determinado local a maior vitória da pessoa é ser preso, por considerar o local mais alto e possível de ser alcançado.
A maior parte das presidiárias estão presas por influência dos seus parceiros e dificilmente o inverso acontece. Segundo a fala do crime. Mulher de bandido será sempre mulher de bandido. O que temos que levar para frente, inclusive para juventude. É que é bonito o carro da hora, a moto. Mas não é bonito visitar ninguém na cadeia.
Tito – Fantasmas Vemelhos - São Paulo atinge a histórica marca de sete mil internos. As adolescentes são invisíveis. Sabemos de adolescentes em que não tem visitas intimas, mas saem de lá grávidas.
Tito pergunta a palestrante, Lunna: Quando falamos de masculinização da penitenciária feminina. Bem, qual é o modelo ideal? Quais são as revindicações das mulheres. E esse negócio do PCC, Comando Vermelho, como é a relação das mulheres?
Lunna - Não cheguei a pesquisar sobre o sistema carcerário na Fundação Casa.
- O Hip Hop libertou-me com relação às dificuldades na sociedade. Dentre seis irmãs, quatro seguiram o Movimento Hip Hop, uma prostituiu-se e outra criminalizou-se.
- Necessidades básicas nos presídios para mulheres: mais banhos, estética com o cabelo (sem corte), assistência médica, superlotação, higiene, alimentação, violência entre presidiárias e com as agentes.
- Mulheres nas facções: são membros integrantes também.
Wellington - Sobre o comentário dos racionais. Conteúdo como crônica, nem todos compreendem a poesia do hip hop, apenas reproduzindo sem capacidade de interpretação como qualquer outra vertente literária.
Geraldo jornalista - Referente as questão dos racionais: Molecada compreende as poesias, apesar da educação precária.
Sistema carcerário é masculinizado e desumano. Com isso como é o trato da mulher gestante nos presídios?
Daniel - Existe um déficit de 15 a 24 anos, que estão lá fora na guerra.
Um policial negro, quando entra na corporação deixa de ser negro.
A gente não muda a paisagem pela janela.
Leandro – Prefeitura de Santo Andre – Assessoria de Adolescente para Políticas Públicas – Direitos Humanos - Nós, lá em Santo André, tivemos a oportunidade em ter uma fundação casa. Em um local que poderia ser criada outra construção pública, vai se tornar uma fundação casa. Inclusive para construção da mesma, serão destruídas duas escolas.
Caroline - Acho que podemos especificar essa discussão ainda para mulher preta
Sobre a questão do aborto. Acho que mulher já é eximida do seu direito antes de tudo. Onde ela tem que escolher entre ter filho ou ir trabalhar.
A mulher preta foi a primeira mulher trabalhadora do Brasil.
Ice Boy – Extremo Leste Cartel - A igreja arrebentou com a mulherada na questão do aborto. Inclusive o PSDB e a igreja usou isso para ninar a candidatura da Dilma Rousself. Porém, homem falar de aborto é muito difícil, pois ele não vive todo o processo.
Eric - A gente tocou no tema no que fazer? Isso é um problema muito sério. O Hip Hop não é uma coisa muito simples de dialogar. Ainda mais na ótica da esquerda, que hora se utilizou do movimento como bem quis e outrora simplesmente esqueceu-se do hip hop.
Mary- Essa questão do genocídio não foi pensada agora, mas há muito tempo. Com a tentativa de embranquecimento dos brasileiros. Com a expansão da cracolândia, que existe desde dos anos 80, mas somente agora começaram a se preocupar, já que agora começa atingir outras classes sociais.
Nando Comunista - NCFA - Apresentou propostas para um próximo encontro:
Fazer outro encontro para tratar do genocídio da juventude.
Pautar na comissão de direitos humanos da câmara municipal.
E falar sobre o fenômeno das músicas.
Lunna - - O mais grave é quando ela perde a identidade. Quando ela é conhecida como mulher do preso e não simplesmente mulher.
- Mulheres Grávidas – dificuldade em toda a gestação da mulher. Normalmente o tempo em que ela fica com a criança é de até 6 meses. O maior problema é na separação, para onde é que a criança vai. Existe um projeto de pais provisórios e cada 15 dias eles levam a criança para visitar a mãe.
- O Hip Hop não deve ser usado pelos partidos, mas o Hip Hop deve utilizar os partidos.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
RAPPER PIRATA- MARCHA ZUMBI DOS PALMARES- 20/11/2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Abordados nas batidas criticam truculência policial
Abordados nas batidas criticam truculência policial
Eles também denunciam preconceito contra negros e pobres, sobretudo jovens; alguns criaram macetes para agir nas revistas
O jornalista Geraldo Brito, integrante do Fórum do Hip Hop Municipal SP, tem trancinhas no cabelo, é jovem e negro. Ficou indignado com a última revista policial que sofreu. Estava de carro, a trabalho, esperando um amigo na porta de um prédio perto da Rua Augusta. Enquanto isso, jovens circulavam para cima e para baixo, dando pinta de quem tinha usado estimulantes para curtir a balada. "Adivinha quem o policial escolheu para abordar? Queria saber se eu tinha arma no carro, chegou de forma bruta e só amansou depois que mostrei a câmera que levava no banco de trás, prova de que eu estava de fato trabalhando."
No fórum, a cartilha distribuída pela Rota recomendando calma e educação a quem é abordado por PMs foi recebida com ironias e risadas. "Como vou ser educado com um policial chutando meus calcanhares para abrir as pernas e me chamando de vagabundo?", pergunta o skatista que se identificou apenas como Melvis.
Para quem mora na periferia, é jovem, negro ou pardo, a truculência policial durante as abordagens costuma ser rotina. O rapper Pirata, educador num projeto social da Vila Nilo, zona norte, diz que a violência corre solta principalmente contra adolescentes que assistem às oficinas ministradas por ele. "Surras são comuns. Acho que os policiais fazem isso como se pudessem ensinar na base da violência. Mas os mesmos garotos que apanham são forçados a pagar propina quando pegos com drogas."
Escolados, integrantes do fórum dizem que existem macetes para evitar abusos da polícia durante as revistas, como olhar no olho do policial - não em tom de desafio, mas sem baixar a cabeça para não parecer que deve alguma coisa - e não chamar o PM de senhor, mas de soldado, sargento, etc. Outras dicas são guardar o nome na farda do policial - se ele não tiver identificação, permanecer calado, porque provavelmente o PM estará "na maldade", e memorizar o nome da rua onde ocorreu a abordagem para tentar descobrir a companhia na qual o policial trabalha e denunciar eventuais abusos.
"Não sei se adianta treinamento, porque a polícia tem uma ideologia de classe", diz Pirata. "Ela trabalha para defender os "cidadãos de bens", ou seja, os ricos. Os pobres são sempre tratados como ladrões e ameaças."
Além de ser a responsável pelo treinamento do Comando de Policiamento da Capital, a capitã Tânia Pinc faz doutorado no Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Ela nega que exista um componente racial na abordagem. "Isso nunca foi provado em pesquisas", diz.
No mestrado, Tânia acompanhou 115 revistas sem se identificar e apurou que 60% das pessoas abordadas eram brancas. "O foco são jovens, principal grupo envolvido com o crime. Não é preconceito, mas uma técnica seguida pelas boas polícias do mundo, que atuam amparadas nos índices criminais."
As campanhas e o atual discurso da PM surgiram também como respostas às cartilhas sobre abordagens policiais preparadas pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Sapopemba (CDHS). Lançadas em 2006 e reeditadas em 2007, elas explicavam os direitos de quem era abordado e fornecia os canais para denúncias de maus-tratos. "Foram distribuídas 5 mil cartilhas e teve grande repercussão. Aqui em Sapopemba, as denúncias de abuso, que eram diárias, passaram a quatro a cinco por mês", diz o administrador do CDHS, Damázio Gomes da Silva.
Apesar disso, no entender da coronel Maria Aparecida de Carvalho Yamamoto, chefe do Centro de Comunicação Social da PM, a cartilha deveria explicar também que as revistas são legítimas e contribuem para a segurança da comunidade. Ela acredita que essa compreensão pode tornar a abordagem uma questão rotineira, cuja necessidade é compreendida tanto pela PM quanto pela população. "Os resultados mostram a importância da abordagem e acreditamos ser prioritário coibir abusos e ter canais de denúncias. As campanhas também pretendem informar isso."terça-feira, 16 de novembro de 2010
Reunião do Fórum de Hip Hop Municipal SP
