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domingo, 5 de janeiro de 2014

PROPOSTA DO FORUM DE HIP HOP MUNICIPAL SP PARA SEMANA DE HIP HOP 2014



Ao Secretário de Cultura da cidade de São Paulo.
Sr. Juca Ferreira


Proposta do FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL SP para Semana de HIP HOP 2014.


10 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA E PERIFÉRICA DAS RUAS PARA A CULTURA EM MOVIMENTO

Nossa proposta marca e busca a efetivação definitiva da LEI SEMANA DO HIP HOP LEI MUNICIPAL 14485/2007, uma politica pública que transcende o universo das artes e pauta se na garantia de direitos constitucionais: cultura, saúde, educação entre outros direitos da pessoa humana, porque esta inserida na luta contra o racismo, também ela revela os e as atores culturais periféricos.
Temos como o indicativo a parceria entre poder público e sociedade, desde que o movimento hip hop seja ator.
O escopo do projeto 10 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA E PERIFÉRICA: DAS RUAS PARA A CULTURA EM MOVIMENTO é realização de diálogos durante toda a semana de 16 à 22 de março, referente a questões de “Gênero” com apresentação da artista transexual angolana Titica, “Promoção de cidadania” com rapper português Valete ou Arianna Puello da Espanha, “Violência Urbana” mcs ou estadunidenses Public Enemy, Dead Press e Immortal Technique, “Aborto” com porto riquenhos Calle 13 ou cubanos Las Krudas, “Cultura hip hop e religião” para busca de difusão do hip hop e o entendimento politico da garantia de direitos na cidade de São Paulo.
Haverá um mix de apresentações dos artistas internacionais com diversos artistas do movimento hip hop da cidade de São Paulo não no centro, mas sim em sete pontos da região periférica paulistana.


 RAZÕES PARA TEMÁTICA DA SEMANA DE HIP HOP 2014

Os últimos 10 anos foram anos de avanços, recuos e descontinuidades para o movimento Hip Hop. A ascensão de governos progressistas na América Latina, o desmonte da agenda social promovida na Europa frente as crises cíclicas do capital e seus efeitos nos países em desenvolvimento (BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) são uma pequena amostra da realidade concreta colocada aos excluídos da periferia. A melhoria, quase geral, no país quanto aos indicadores sociais não foram suficientes para amenizar a exclusão histórica produzida pelo processo de abolição brasileiro. O acesso das novas tecnologias, partindo do advento da Internet, ampliou a capacidade de comunicação e reintegração do discurso da exclusão. Nesses 10 anos o Hip Hop, considerando as diferentes etapas e caminhos de seus elementos, segue instrumentalizando um discurso sócio histórico dos efeitos da diáspora negra.
A realidade “nua e crua” é descrita através da crônica das periferias deste grande centro urbano que é São Paulo. Rompendo com a idealização que a cultura de massas visa imprimir, os samplers, as rimas, os murros e o corpo seguem disputando os valores, não só com a indústria cultural como também com toda a sociedade. O Hip Hop, na cidade de São Paulo, assim como no país, é uma conquista do ponto de vista de resistência ao conservadorismo que permeia toda uma sociedade que foi forjada pela ideologia de poucos e que resiste à constituição da base da República democrática de direitos.  

O Fórum de Hip Hop MSP visa explorar essa faceta significativa da produção cultural da cidade de São Paulo buscando transmitir à sociedade as perspectivas, vivências e potências do movimento no mundo. A realidade vivida pelo movimento, buscando agenciar coletivos, conquistar espaços e ampliar as possibilidades de potência de vida de seus participantes é a aposta na luta pela garantia de direitos, é a cidadania cultural forjando a cidadania plena. Considerando que o Estado é o responsável por viabilizar a infraestrutura para que as pessoas tenham a possibilidade de desenvolver seu potencial humano, segue-se a disputa com a agenda neoliberal inserida na micropolítica do estado de São Paulo, agenda essa que inviabiliza o acesso pleno à cultura.

O que tem a nos dizer os Estados Unidos, onde o Movimento Negro obteve grandes avanços quanto aos direitos civis e o Hip Hop obteve uma permeabilidade positiva na indústria cultural, mas onde uma minoria negra na sociedade é uma vastidão nos presídios, e centenas de milhares de latinos são deportados ano a ano? E a Espanha, onde a agenda neoliberal vem desmontando dia a dia as conquistas de um modesto Estado de Bem Estar Social, e o povo começa a assistir o fim de uma disputa territorial de quase meio século?
 
HISTÓRIA DE LUTA PARA EFETIVAÇÃO DA LEI SEMANA DE HIP HOP NA CIDADE DE SÃO PAULO.

O Fórum Hip Hop Municipal, da cidade de São Paulo é um espaço aberto de diálogo entre pessoas, posses, grupos e integrantes do movimento Hip Hop da cidade de São Paulo.
Desde agosto de 2005, o fórum, representado por mais de trinta coletivos de Hip Hop de diversas regiões da cidade, tem se reunido para discutir políticas públicas de juventude  a partir das demandas do Movimento Hip Hop baseadas em 8 eixos temáticos definidos nos primeiros encontros:
1.Difundir o Hip Hop
2.Elaborar políticas públicas de juventude
3.Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação
4.Combater a discriminação de gênero
5.Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade
6.       Combater a discriminação racial
7.       Atuar contra a violência policial
8.       Geração de  emprego e renda.

A Semana do Hip Hop é uma conquista da juventude negra da cidade de São Paulo, desde meados da década de 1990, vem reivindicando junto ao legislativo municipal a inclusão das manifestações do Hip Hop no calendário de eventos da cidade. Em 2004 a lei municipal 13.924 instituiu a Semana do Hip Hop. Embora aprovada e sancionada pelo Poder Executivo Municipal não entrou efetivamente em vigor, pois, os governos conservadores Serra-Kassab se recusaram a cumprir a normativa. Após intensas mobilizações do  Fórum Hip Hop Municipal, a Semana do Hip Hop foi incluída na Consolidação de datas comemorativas, eventos e feriados da cidade de São Paulo - LEI MUNICIPAL 14485/2007. Ainda assim a lei não foi cumprida pelos prefeitos de plantão, em 2008 o Fórum participou de audiência pública sobre orçamento na Câmara de Vereadores e pediu inclusão de rubrica orçamentária para a execução da referida lei, mas o prefeito Kassab congelou os recursos financeiros, como último recurso do Estado Democrático de Direito, o Fórum Hip Hop em julho de 2010 ingressou com uma representação na Promotoria de  Justiça do Patrimônio Público e Social do Estado de São Paulo, finalmente em outubro do mesmo ano a prefeitura dignou-se em prever recursos da ordem de 100 mil Reais para a execução da Semana do Hip Hop, conforme acordo junto ao Ministério Público.

SEMANA DO HIP HOP LEI MUNICIPAL 14485/2007:

LIX - segunda quinzena de março:
A Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março, quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o B. boys; ativistas de organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes, compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das atividades que compõem o evento.

PROPOSTA INICIAL DE ORÇAMENTO

local
ESTRUTURA
VALOR
ZONA SUL
APRESENTAÇÃO, OFICINAS, VIDEOS, MOSTRAS, DIALOGOS, APRESENTAÇÕES DOS QUATRO ELEMENTOS
R$ 43.950,00
ZONA NORTE
APRESENTAÇÃO, OFICINAS, VIDEOS, MOSTRAS, DIALOGOS, APRESENTAÇÕES DOS QUATRO ELEMENTOS
R$ 43.950,00
ZONA LESTE
APRESENTAÇÃO, OFICINAS, VIDEOS, MOSTRAS, DIALOGOS, APRESENTAÇÕES DOS QUATRO ELEMENTOS
R$ 43.950,00
CENTRO
APRESENTAÇÃO, OFICINAS, VIDEOS, MOSTRAS, DIALOGOS, APRESENTAÇÕES DOS QUATRO ELEMENTOS
R$ 43.950,00

ZONA OESTE
APRESENTAÇÃO, OFICINAS, VIDEOS, MOSTRAS, DIALOGOS, APRESENTAÇÕES DOS QUATRO ELEMENTOS
R$ 43.950,00
ZONA NORTE
APRESENTAÇÃO, OFICINAS, VIDEOS, MOSTRAS, DIALOGOS, APRESENTAÇÕES DOS QUATRO ELEMENTOS
R$ 43.950,00
FINAL CENTRO
APRESENTAÇÃO, OFICINAS, VIDEOS, MOSTRAS, DIALOGOS, APRESENTAÇÕES DOS QUATRO ELEMENTOS
R$ 43.950,00



TOTAL

R$ 307.650,00

ORÇAMENTO POR ATIVIDADE 

RECURSO HUMANOS

AÇÃO
UNIDADE
VALOR
TOTAL
DEBATEDORES
04
R$ 400,00
R$ 1.200,00
ALIMENTAÇÃO
01
R$ 250,00
R$ 250,00
PROJETOR
02
R$ 200,00
R$ 400,00
NOTEBOOK
02
R$ 200,00
R$ 400,00
DOCUMENTÁRIO
01
R$ 500,00
R$ 500,00
PRODUTOR CULTURAL
10
R$ 300,00
R$ 3.000,00
FOTOGRÁFO
01
R$ 500,00
R$ 500,00
VIDEO MARKER
01
R$ 500,00
R$ 500,00
PROJETO COMUNICAÇÃO
01
R$ 2.000,00
R$ 2.000,00
KIT SOM ALUGUEL
MIC, CABOS, MESA, POTENCIA E CAIXAS
01
R$ 1.200,00
R$ 1.200,00
APRESENTAÇÕES



RAP
03
R$ 2.000,00
R$ 6.000,00
MC BATALHA
04
R$ 250,00
R$ 1.000,00
BREAAK BATALHA
02
R$ 2.000,00
R$ 4.000,00
BEATS BATALHA
04
R$ 250,00
R$ 1.000,00
INTERNACIONAL
01
R$ 20.000,00
R$ 20.000,00
OFICINAS



DJ
01
R$ 500,00
R$ 500,00
MC
01
R$ 500,00
R$ 500,00
BREAK
01
R$ 500,00
R$ 500,00
GRAFFITTI
01
R$ 500,00
R$ 500,00
TOTAL


R$ 43.950,00

TOTAL: 07 EVENTOS X R$ 43.950,00 = R$ 307.650,00


PLANO DE COMUNICAÇÃO

CRIAR LOGO DO EVENTO.
10 mil flyers
5 mil folders
500 A3


Mais informações:
Blog Fórum Hip Hop MSP

Contato:
Rapper Pirata
Fone- 55




*NEGRO - Considerando que o Hip Hop difere do movimento negro tradicional e que "O termo 'preto', difundido pelos adeptos do Hip Hop, é a adoção traduzida de 'black', palavra utilizada por décadas pelo movimento negro estadunidense. Já a rejeição que eles fazem do 'negro' deve-se ao fato de que nos Estados Unidos esta palavra origina-se de 'nigger', termo que lá tem um sentido pejorativo", e que esse 'preto' é uma categoria que responde por todo ser marginalizado, o que extrapola a fase vanguardista do movimento negro.

ZONA SUL
CEU VILA DAS BELEZAS
CEU VILA RUBI
CEU TRES CORAÇÔES
CEU PARELHOS

ZONA LESTE
CEU INACIO MONTEIRO
CEU JAMBEIRO

ZONA NORTE
CJJ
CEU JAÇANÂ

ZONA OESTE
CEU PQ ANHAGUERA
CEU PERUS

CENTRO
PRAÇA DAS ARTES

FINAL
ANHANHANGABAÚ
REPÚBLICA


460 ANOS DE GENOCÍDIO CONTRA A JUVENTUDE, PRETA E PERIFÉRICA

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A MÚSICA DA JUVENTUDE PRETA VIVA, NÃO PODE SER BRANCA FÚNEBRE.

Rapper Pirata

A música de enfrentamento dos atabaques está presente em nossa consciência, ela iniciou-se em há 100 anos na Serra da Barriga, estado de Alagoas, o som dela perturba os opressores do povo brasileiro, porque ela tem o ritmo de marcha por tambores. Para nós descendentes daqueles quilombolas, o ritmo de cada batida no coro do tambor nos dá a sensação de estarmos sempre prontos para lutar de cabeça erguida e também para amparar os outros que são abatidos pelos assassinos sociais da elite ariana brasileira. Durante anos mantemos como referencia histórica e de vida um desses heróis que lutaram contra a forma de estado da época, que tinha os seus construtores e trabalhadores pretos como inimigos, seu nome é Zumbi. Um herói que em razão de sua ousadia foi decapitado e mostrado em praça pública para mostrar o poder e a forma de justiça que se perpetuaria nessa nação, a que tem os pobres, pretos e periféricos como inimigos.

O fato do programa JUVENTUDE VIVA ter sido pensado para enfrentar a questão do extermínio da população negra jovem, que até podemos analisar como uma forma de combate ao racismo cultuado na sociedade brasileira, qual é regida em sua carta magna a obrigação do estado enfrenta lo. A discussão referente ao extermínio, tem como principio de identificar e eliminar o racismo epidêmico via instituições governamentais. Esse é o gargalo do programa, porque todos sabem qual é a causa desse alto índice estatísticos do mapa da violência do Brasil, exemplificando: O estado de Alagoas tem 19 pretos mortos para cada um branco morto. Se houver seriedade na garantia de vida de jovens pretos, pobres e periféricos que o programa se propõe, será necessário uma ação contra esse mal diretamente que se tem o diagnostico que são agentes públicos de segurança. Os promotores desse extermínio são agentes do estado representados pela instituição polícia, esses que agem com violência contra a juventude periférica, a mando e vistas grossas dos administradores políticos de prefeituras e governos estaduais. Os candidatos que projetam suas imagens no mito da segurança pública com a intenção de suas permanências nas cadeiras públicas em eleições, eles também usam esse drama para esconderem suas articulações subterrâneas com o dinheiro público de transferência para contas de famílias e empresas, as que pagam suas campanhas com a mensagem que o jovem preto, pobre e periférico são inimigo públicos da classe média, então são veiculados como bandidos por várias formas de mídias pelo país.

O projeto que vem sendo apresentado para sociedade brasileira mostra-se tímido ou melhor ele não responsabiliza os mandantes e nem os agentes que desrespeitam a leis constitucionais. Esses que barbarizam e aterrorizam os bairros pobres das cidades do país. Para não enfrentar esse problema, o programa inverte a mensagem de sua publicidade culpando as vitimas por perpetuarem a tal de cultura de violência, em locais que a presença do estado sempre é armada.

O projeto tornou um caça níquel de políticas públicas que durante anos não são efetivadas? Ele conseguirá criar a rede de proteção social somente pela via de marketing? Ele conseguirá respostas concretas no cotidiano das pessoas que são alijadas de direitos básicos? Perguntas que os articuladores do programa evitam responder, porque sabem o que se tem que fazer, portanto, estão amarrados por interesses não revelados, que podem até ser eleitoreiros porque o investimento em campanhas tem como margem de 50% da verba do programa.


Então o estado brasileiro mesmo com um programa de JUVENTUDE que foi uma conquista do movimento negro e com o foco principal da luta contra o racismo, manterá o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica, porque os genocidas sabem que existem brechas jurídicas para ficarem impunes administrando as instituições e governos. Esses sabem que violar as regras de direitos humanos não os responsabilizam em nada, porque eles mesmo criam regras que criminalizam os pobres para justificar suas ações contra os ancestrais de ZUMBI.     

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

QUERER PAZ ONDE A JUSTIÇA NUNCA EXISTIU.

Rapper Pirata

Existe algo perverso no espirito do brasileiro, a sua vontade de PUNIR para se fazer JUSTIÇA, como isso fosse resolver os problemas que faria essa sociedade ser democrática de fato. Em razão deste tipo de pensamento, não é difícil dizer que vivemos na sociedade mais violenta do mundo, a que mascara-se em um país da paz branca que não aceita as outras cores. Os defensores dessa punição sempre são contra o outro e não contra si; geralmente esse outro é preto, pobre, periférico, nordestino, sulamericano, africano, mulher, criança, adolescente, comunista, petista, socialista, nativo (índio), cigano, sem teto, sem terra, morador em condição de rua. Será que todos os problemas se resolvem com multas, prisões, mortes e castigos? Isso não são formas para domesticar o ser humano para interesses de grupos?

sábado, 28 de dezembro de 2013


NOSSO MAIOR ESQUEMA É COLETIVO - MOBILIZE-SE

REUNIÃO DO FORUM DE HIP HOP 
02/01/2014   19HR
OREDIO DO TORTURA NUNCA MAIS 
RUA FREI CANECA, 986
PRX A RUA AUGUSTA -SP 
PAUTA SEMANA DE HIP HOP 2014-

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10 de janeiro, sexta-feira, as 15h00, faremos uma reunião para tratar da Semana do Hip-Hop de 2014. A conversa será aqui na Secretaria Municipal de Cultura, na Galeria Olido, no auditório do 8º andar.

Vamos iniciar o encontro a partir da apresentação da proposta formulada pelo Fórum de Hip Hop, enviada pelo Rapper Pirata que nos lê em cópia, juntamente com outros membros do Fórum.

Por favor, repassem a informação para os grupos representativos do Hip Hop que vocês conhecem, ok? Vamos encaminhar para os grupos que temos relação aqui pelo Programa VAI e a área de Cidadania Cultural.

Boa virada de ano.

Abraço!
Renato Almeida
Coordenador - Programa VAI
SMC-G | Cidadania Cultural | Tel. 3397-0155

http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br/
-- 
Oi! Visite.
MY SPACE clique http://www.myspace.com/rapperpirata
Blogger Rapper Pirata
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https://www.facebook.com/rapperpirata
FONE: 55-11-98216-2160 Tim
           55-11-961235445
EMAIL: rapperpirata@gmail.com

A IMPORTANCIA DA CULTURA NA SOCIEDADE PAULISTANA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO MÊS DE HIP HOP 2024

RESPOSTA DA SECRETARIA DA CULTURA REFERENTE O MÊS DE HIP HOP 2023

ESPORTE BREAKING COM POLÍTICA PÚBLICA

Plano de negócios para umempreendimento de Breaking

POLITICAS DE HIP HOP SP

DROGRA JWH-18 K

DROGADIÇÃO

CONFERÊNCIA LIVRE POPULAR DOS MOVIMENTOS CULTURAIS SP