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sexta-feira, 20 de julho de 2012

SEMANA DE HIPHOP 2012 - FÓRUM DE HIPHOP MUNICIPAL SP

FOTOS DENISE BERGAMO ROSA Encontro Violência de estado, genocídio e extermínio da juventude negra


















RESULTADO DO INICIO DA CAMPANHA


Encontro Violência de estado, genocídio e extermínio da juventude negra.

O encontro, realizado no dia 18 de julho, reuniu organizações, grupos e pessoas comprometidas com o enfrentamento da violência policial dirigida a jovens – especificamente negros moradores da periferia - no momento em que a política de segurança do governo do Estado de São Paulo, mais uma vez, utiliza a polícia para realizar ataques a civis. Além disso, a atividade questionou a efetividade desta política que supostamente combate o crime organizado, mas na prática aprisiona a juventude negra, manifestando o preconceito social e racial de seus órgãos e responsáveis. Reunindo as diferentes perspectivas (genocídio, extermínio ou violência de estado, por exemplo), buscamos a formação de uma rede para dar sustentação a uma campanha de enfrentamento deste grave problema e para a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa, com a finalidade de responsabilizar e pressionar o poder público. No total havia 144 presentes, lotando o auditório da Ação Educativa.
O encontro contou com considerações iniciais feitas por um defensor e uma defensora pública e um membro da Pastoral Carcerária. Em seguida a fala foi aberta ao plenário para contribuições e propostas de encaminhamento.
Ao final foi formada uma comissão para organizar a campanha e a audiência. Além dos nomes apresentados no dia pelos presentes é possível aderir à Comissão manifestando o seu interesse ou de sua organização pelo e-mail gtjuventudesp@gmail.com.

Principais encaminhamentos:
Ø  Criação da Campanha de Enfrentamento do Genocídio da Juventude Negra
Ø  Será marcada uma reunião da comissão que auxiliará a organização das próximas ações da Campanha. As pessoas interessadas poderão aderir a essa comissão.
Ø  Será feita uma audiência pública, preferencialmente em outubro, na Assembleia Legislativa (com uma segunda proposta de fazer em local de acesso mais fácil)
Ø  A Campanha fará encontros descentralizados nas 4 ou 5 regiões da cidade para ampliar a adesão.
Ø  A Campanha será lançada na semana do dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

Falas de abertura:
1.       Daniela Albuquerque  - Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do estado de São Paulo
Aponta a ineficiência e violência da política de Segurança Pública e a gravidade do enraizamento de intervenções ilegais dentro da polícia militar. Segundo ela se transmite a falsa ideia de que existe o mal policial, quando o problema não é de indivíduos, mas da corporação toda. Segundo ela há muitos casos na defensoria de tiros dados por policiais em regiões vitais, o que indica a intenção de matar.
Não há regulamentação no Brasil para o uso de arma menos letal. Atualemente a polícia utiliza armas não letais sem critérios claros sobre manifestantes e armas fatais sobre pessoas consideradas suspeitas. A polícia se nega a apresentar à Defensoria as suas normas – definidas pelo procedimento operacional padrão (POP) de cada situação.
Daniela convidou os presentes a participar de Audiência Publica para tratar do extermínio de jovens no estado de São Paulo no dia 26 de julho na quinta feira que vem, 14 horas, com Ministério Público Federal (na sede do MPF, Av. Brigadeiro Luis Antônio nº 2.020).
2.       José Filho - Pastoral Carcerária / Rede de Justiça Criminal
Apresentou 3 pesquisas sobre a prisão provisória, realizadas coma  colaboração de 8 organizações que atuam com segurança e direitos humanos. Segundo ele a cada mês entram no sistema carcerário 2,5 mil a 3 mil pessoas em SP, evidenciando uma política de encarceiramento. O perfil das pessoas detidas provisoriamente é de maioria jovem, réus primários, de classe baixa e negra. Grande parte delas sofreu violência policial no momento da prisão. Chama a atenção o fato de que 100% das pessoas detidas pela Guarda Civil Metropolitana sofreram agressões no momento da prisão. Segundo ele os juízes não costumam buscar esclarecimentos mesmo quando o réu se apresenta com evidentes escoriações e ferimentos.
3.       Diego Vale de Medeiros - Núcleo de Infância e Juventude da Defensoria Pública do estado de São Paulo
Diz que o tema esteve ausente da Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente. Lembra a importância de que se discuta as medidas socioeducativas.

Contribuições em plenária:
•             Denúncia: Sapopemba tem casos de execução de 3 jovens e outros 3 casos de homicídio policial.
•             Campanha contra a mídia que contribui para o preconceito e para o uso excessivo e criminoso da força policial.
•             Coronel Telhada (ex-comandante da Rota) se vangloria no facebook. Necessidade de entrar nas redes sociais.
•             Recurso contra o Ministério Público Estadual pela sua omissão.
•             Lei de iniciativa popular contra o arquivamento de corpos indigentes.
•             Policia Militar não deve andar armada, como indica relatório da ONU.
•             Aproximação com ministério publico democrático, representação dos magistrados e MP para envolvê-los nas ações.
•             Parceria com funk par ampliar a campanha.
•             Descriminalização das drogas como uma das propostas.
•             Na audiência pedir uma CPI para discutir e investigar a polícia militar e Secretaria de Segurança Pública.
•             Denúncia de graves ocorrências na Unidade de Internação 18 da Fundação Casa
•             Não esquecer do foco no negro.
•             Uso do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra a Juventude Negra da Secretaria de Geral da Presidência (Governo federal), que será lançado em novembro, como instrumento importante. Resultado de demanda apresentada na Conferência de Juventude.
•             Redação de carta com metas públicas para o governo estadual, já que ele não assume metas de enfrentamento da violência policial.
•             Lançar Campanha no Dia 20 de novembro.
•             Chamar defensoria e juízes para encampar.
•             Defensoria tem uma ouvidoria externa que pode receber demanda.
•             Sexta de manhã há espaço aberto no Conselho Superior da Defensoria para expor demandas da sociedade.
•             Dezembro há um plano de realizar atividade para trazer práticas exitosas de enfrentamento da violência policial.
•             Na audiência propor acabar com autos de resistência.
•             Investigação da Policia Federal sobre a polícia tem sido usada e poderia ser aplicada em SP.
•             Escola Publica de Artur Alvim aberta para discutir e trazer os jovens
•             Campanha nas comunidades – ir aos locais.
•             Buscar parceiros internamente e no âmbito internacional (organismos como OEA)
•             Campanha “tira a mão do nosso companheiro”
•             Buscar jovens do funk, do samba, etc para trazer para o debate, Central de Movimentos Populares e União dos Movimentos de Moradia
•             Audiência no Memorial da America Latina + 4 audiências locais
•             ‘Periferizar’ o debate, reforçando a atuação nas regiões de periferia.
•             Cordão da mentira fará saída do bloco sobre genocídio da juventude negra, com rodas de samba.

quinta-feira, 19 de julho de 2012


Por Denise Bergamo
A Organização não governamental “Ação Educativa” foi a sede de debates, discussões e reflexões, tensas por sinal, das recentes ações, no que concerne o aglomerado de denúncias atuais das denúncias dos “autos de resistência” vulgo permissão para matar, da polícia militar do estado de São Paulo.
A GT Nossa São Paulo, junto ao Fórum de Hip-Hop convidou para este encontro Daniela Albuquerque (Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo), José Filho (Pastoral Carcerária) e Diego do Vale Medeiros (Núcleo da Infância e juventude da Defensoria Pública de São Paulo).
O encontro intitulado “Violência de Estado: Extermínio da juventude negra/Genocídio da juventude negra”, que teve por introdução o vídeo “Abordagem policial e o clipe “Ação contra Estado” do grupo de Rap Rima fatal, reuniu várias entidades e representantes civis de diversos pontos das periferias de São Paulo.
Assim como o protesto ocorrido neste mês (Vide artigo: Coletivos se reúnem no vão livre do Masp para protestar contra o genocídio de jovens nas periferias) este encontro se deu no centro, tópico debatido também, pelos participantes deste encontro que julgaram legitimar a causa, levando os debates e tomadas de decisões onde estão sendo efetuados os registros de homicídios da juventude negra por policiais militares.
José Filho em sua fala nos deu dados estatísticos catastróficos, que em suma, demonstra que o órgão de segurança pública do estado de São Paulo é uma verdadeira arma de extermínio da população periférica.
O descaso para com as mortes desses jovens é tão grande que, no que nos fala Daniela Albuquerque, são passiveis de pronto arquivamento, ou seja, não há perícia, não há abertura de inquérito, só há descaso.
Após a fala dos convidados, houve a abertura de fala para os presentes ao encontro, aonde se chegou ao consenso de abertura de uma comissão, esta que estará em cada ponto das periferias paulistanas, para as devidas cobranças de respostas para este declarado genocídio que está estampando as periferias com horror e medo.
O militante Givanildo Manoel, entre as sugestões proferidas entre as falas dos representantes civis, pediu para que a comissão pedisse a aberture de uma CPI para investigar o caso.
Gabriel, nos faltará aqui o sobrenome, pelo que nos desculpamos, representante do GT Nossa São Paulo, ao final das falas, delineou as decisões tomadas e marcou datas para um novo encontro para o início das devidas decisões debatidas e refletidas no encontro desta última quarta-feira.
Confira e mixtape com 12 single criados para o fórum.
Denise Bergamo é habilitada em literatura portuguesa, trabalha na Secretaria de Educação de São Paulo e é colaboradora do Polifonia Periférica

terça-feira, 17 de julho de 2012

POLITICAS DE ESTADO TERRORISTA LEGAL.



Rapper Pirata

A intenção dos grupos do Fórum Hip Hop Municipal SP, que tem uma parceria com o GT de Juventude Nossa São Paulo, é realizarmos entre instituições e pessoas que estão na luta contra o Genocídio, Extermínio da juventude principalmente a negra e moradora da periferia, ação histórica e perversa das administrações dos estados da federação.
Dialogaremos com as instituições e movimentos para unirmos com o foco de realizarmos uma campanha, que tem o principio encontrar o viés comum entre todos que agem na área da juventude e humana. Para juntos mobilizarmos, denunciarmos e agirmos e frearmos como sociedade civil e responsabilizarmos os atores propagadores dessa ação conjunta do estado transformada em politica pública de morte e higienização. principalmente moradores dos bairros da periferia da cidade de São Paulo e estado aumenta, sem percebermos nenhuma ação da administração atual do estado de São Paulo, que justifica as mortes e prisões como sua luta contra o crime em defesa de cidadãos de 'bens'..
Depois de maio 2006 intensificou-se o combate as drogas, onde as vitimas são os réus a serem eliminados por essa politica de segurança. Então a sociedade com medo, não percebe que veem-se firmando a volta da ditadura militar quando havia esquadrões da morte formados por agentes da segurança pública. Os tais carros pretos e homens encapuzados aterrorizam os pobres. Dispara as chacinas, que não são resolvida por omissão da administração pública e encoberta por setores do judiciário paulista. A grande mídia nega-se noticiar tal genocídio, mesmo com as pressões de órgãos de direitos humanos internacionais, nacionais e movimentos denunciando. Este tipo de posição da mídia brasileira somente é semelhante a sua posição na tal década de ferro da ditadura militar.
Há encarceramentos desenfreados de pessoas das periferia, em diversas fases de sua vida,mas atingindo principalmente aos jovens. Mantendo-se a ideia de punir crianças muitas fezes por erros que são levadas a cometer por suas situação de marginalização. O simples ato de roubar doces, hoje é punido severamente, então crianças de 12 anos cumprem medidas educativas.
Mascaradamente os códigos de leis do país: Direitos Humanos, Constituição, Criminal e Estatuto da Criança e Adolescente são desrespeitado e mal interpretado pelo judiciário paulista, de forma preconceituosa e racista, enviando moradores da periferia a cumprir sanções como castigos, tirando-os o direito de ir e vir.
A doença da drogadição leva garotos e garotas, que estão dependentes, a assinar boletins de ocorrência em flagrante por tráfico e ainda justificam a execução sumária dos adolescentes por serem traficantes.
Também há uma tal guerra entre a instituição estado e o partido do crime; Ela serve como mote para morte dos jovens. A maioria dos adolescente e jovens não tem envolvimento com atos criminosos, e os que tem, estão sendo até sequestrado para manutenção do sistema de corrupção cultural nas ruas.
Os bairros que estão sofrendo toques de recolher na periferia, não por determinação do partido e sim por ação dos agentes da segurança pública. A Secretaria de Segurança Publica Municipal criada pela gestão Kassab, encoberta, por razão das subprefeituras estarem militarizadas, por agentes da segurança publica aposentados, militarizando as politicas públicas municipais, dando a população a sensação de uma estado terrorista oficial, gestado pela administração pública que a deflaga sua ideologia há quase 20 anos.
Venha participar e agirmos.

Edição do texto:
Vanessa Coutto Soares

SERVIÇO EVENTO

HIP HOP fILMES
"Violência de Estado, extermínio e genocídio da juventude, visões de um mesmo problema"
18/07/2012    QUARTA  AS 19HRS

AÇÃO EDUCATIVA
RUA GENERAL JARDIM, 660
PRX METRO REPÚBLICA







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FOTOS TIRADAS DURANTE A SEMANA DE HOP HOP VALFRIDO DA BAHIA












































































A IMPORTANCIA DA CULTURA NA SOCIEDADE PAULISTANA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO MÊS DE HIP HOP 2024

RESPOSTA DA SECRETARIA DA CULTURA REFERENTE O MÊS DE HIP HOP 2023

ESPORTE BREAKING COM POLÍTICA PÚBLICA

Plano de negócios para umempreendimento de Breaking

POLITICAS DE HIP HOP SP

DROGRA JWH-18 K

DROGADIÇÃO

CONFERÊNCIA LIVRE POPULAR DOS MOVIMENTOS CULTURAIS SP