Histórico
Década de
1960 > Denúncia de Abdias Nascimento
> Nunca
houve uma pesquisa específica com corte etnico/racial / Quando
começou?
Ciclos;
O
primeiro ciclo da institucionalização federal das políticas
públicas para juventude no Brasil (2005-2010) foi marcado por uma
ampla mobilização e articulação da pauta “juventude” nos
estados e municípios. O Projovem Urbano naquele momento
transforma-se no carro chefe das políticas pela necessidade de
“visibilização” e necessidade de fortalecimento de um programa
para jovens de 18 a 29 anos que não possuíam o ensino fundamental
completo. Esta etapa foi concluída com sucesso os números de
mobilização do Projovem Urbano são prova disso. Em paralelo a este
movimento de mobilização e consolidação do Projovem a SNJ apoiou
a organização e consolidação do Conselho Nacional de Juventude –
CONJUVE, da qual a organização da 1ª e da 2ª Conferência
Nacional de Juventude são a demonstração da solidez e maturidade
da política e do órgão. A SNJ também aumentou sua
representatividade na pauta internacional e no fortalecimento dos
órgãos estaduais e municipais de juventude. Segundo o IBGE, em 2010
o Brasil já possuía cerca de 300 órgãos municipais e políticas
para juventude.
O
segundo ciclo da institucionalização federal das políticas para
juventude inicia em 2011 a partir das avaliações do primeiro
processo e da realidade brasileira. Neste momento a SNJ reorganiza
suas prioridades e sua característica principal deixando de ser uma
secretaria com forte característica executiva para atuar com ênfase
na mobilização e articulação, passando a tornar-se uma secretaria
de execução (de outras pautas pautas para além do Projovem
Urbano), articulação e mobilização. O Decreto 7.649, de 21 de
dezembro de 2011 que transfere a execução do Projovem Urbano da SNJ
para o MEC ajuda a intensificar essa nova diretriz da SNJ. O Projovem
Urbano já havia cumprido seu papel na mobilização do tema na
sociedade e a SNJ foi vital para articular e consolidar este momento.
O segundo momento do Projovem Urbano necessita de uma maior
integração com os sistemas de ensino a fim de potencializar e
capilarizar a sua ação nos municípios e estados e por este motivo
a necessidade de repassar o programa para o MEC.
Reconhecimento
da juventude por parte de das políticas públicas
O
Decreto n.º 7.688, de 02 de março de 2012, complementar a Lei n.º
11.129, de 30 de junho de 2005, estabelece também como competência
da SNJ: I - formular, supervisionar, coordenar, integrar e articular
políticas públicas para a juventude; II - articular, promover e
executar programas de cooperação com organismos nacionais e
internacionais, públicos e privados, voltados à implementação de
políticas de juventude; III - desempenhar as atividades de
Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Juventude; IV -
participar da gestão compartilhada do Programa Nacional de Inclusão
de Jovens - Projovem e da avaliação do programa; V- fomentar a
elaboração de políticas públicas para a juventude em âmbito
municipal, distrital e estadual; VI- promover espaços de
participação dos jovens na construção das políticas de
juventude; e VII - exercer outras atribuições que lhe forem
designadas pelo Ministro de Estado ou pelo Secretário-Executivo.
> Inserção
do governo federal através dos estados ou municípios
>
Política; articulação complexa com governo de estado (opção foi
ir direto aos municípios)
-Disputa de
valores
-Políticas
públicas
-Acesso aos
direitos
-Participação
(construção conjunta do Estado/Sociedade Civil)
> Crítica
no sentido de que o Plano venha de baixo para cima e não o
contrário.
>O Estado
não sabe ou não quer chegar? (exemplos, educação, infraestrutura)
>Institucionalização
da sociedade civil como falência de sua capacidade de disputa das
políticas públicas com o Estado.
Paulo
Ramos
> O plano
funciona proporcionalmente à vulnerabilidade
>O
discurso do Juventude Viva é o de que é possível renovar a aparato
institucional do Estado com a ajuda dos Movimentos Sociais visando
responder essa demanda, empoderando a sociedade civil.
>Dará
resultados? Depende de nós.
EIXOS
1.
Transformação de Territórios busca
contribuir para a ampliação da presença do poder público nos
bairros mais afetados pelos altos índices de homicídios, por meio
da criação ou reconfiguração de espaços de convivência para a
juventude e para toda a comunidade. Os esforços se voltam para
ofertar e articular diferentes equipamentos e serviços públicos
nestas áreas, que vão desde programas ligados à rede de ensino,
até a oferta de atividades culturais, esportivas e de lazer. Os
programas Usinas Culturais e Estação Juventude, por exemplo, foram
criados especialmente para atender as demandas do Plano e se somam a
outras iniciativas como Academias de Saúde, Praças da Juventude,
Pontos de Cultura, Mais Educação e Centros de Economia Solidária.
2-
Inclusão, Oportunidades e
Garantia de Direitos
traz
programas e ações específicas para os jovens
de 15 a 29 anos em situação de vulnerabilidade,
com o intuito de fomentar trajetórias saudáveis e oportunidades de
desenvolvimento pessoal e coletivo aos beneficiários dos programas.
Além disso, pretende-se criar oportunidades de atuação dos jovens
em ações de transformação e superação da cultura de violência,
tanto em seus bairros ou para um público mais amplo, promovendo-se o
reconhecimento da importância social da juventude. Os programas
Projovem, Prouni e Protejo são exemplos das iniciativas articuladas
em torno deste eixo.
3-
Transformação de Territórios busca
contribuir para a ampliação da presença do poder público nos
bairros mais afetados pelos altos índices de homicídios,
por meio da criação ou reconfiguração de espaços de convivência
para a juventude e para toda a comunidade. Os esforços se voltam
para ofertar e articular diferentes equipamentos e serviços públicos
nestas áreas, que vão desde programas ligados à rede de ensino,
até a oferta de atividades culturais, esportivas e de lazer. Os
programas Usinas Culturais e Estação Juventude, por exemplo, foram
criados especialmente para atender as demandas do Plano e se somam a
outras iniciativas como Academias de Saúde, Praças da Juventude,
Pontos de Cultura, Mais Educação e Centros de Economia Solidária.
4
- Aperfeiçoamento institucional reconhece
que para mudar valores na sociedade em prol da valorização da vida
da juventude é necessário um olhar cuidadoso para a atuação das
instituições do Estado.
O
enfrentamento ao racismo nas instituições que se relacionam com os
jovens é central para a superação dos estigmas sobre os quais se
fundamenta a violência.
Atuar
para prevenir discriminações
na escola, no sistema de saúde,
na polícia, no sistema penitenciário e também no sistema de
justiça é o objetivo das ações previstas neste eixo.
Além do enfrentamento ao racismo institucional por meio de processos
formativos, está prevista também a qualificação de servidores
para a gestão e implementação de ações do Plano, tais como
oficinas para a preparação e gestão de projetos.
Também devem ser realizadas ações destinadas especialmente aos
profissionais de segurança pública, com vistas a reduzir a
letalidade policial e aproximar a atuação da polícia da
comunidade.
>
Fórum
de Monitoramento Participativo Interconselhos Juventude Viva.
Instância
de participação e controle social do Plano Juventude Viva. Este
Fórum já está sendo criado para o âmbito federal e estimula-se
que também seja prioritário para os níveis de participação,
municipal e estadual.
Fórum
de Monitoramento Municipal
Função
de articular com os Movimentos Sociais (que é quem monitora o Plano)
para o acesso.
|
INSTÂNCIA
DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
|
Comitê
Gestor Federal
|
Fórum
Nacional de Monitoramento Participativo + Conselhos
|
Comitê
Gestor Estadual
|
Fórum
Estadual de monitoramento Participativo + Conselhos
|
Comitê
Gestor Municipal
|
Fórum
Municipal de monitoramento Participativo + Conselhos
|
Núcleo
de Articulação Territorial
|
Núcleo
de Articulação Territorial
|
>Núcleo
de articulação territorial
"Cada
território contará com um Núcleo de Articulação Territorial, com
representação de gestores públicos e representantes da sociedade
civil, responsáveis por coordenar a implementação das ações".
Comitê
Gestor Municipal
Coordena
todas as secretarias envolvidas no Plano e sociedade civil,
elaborando cronograma de reuniões frequentes e atas de registro de
deliberações sobre ações ligadas ao Plano.
Comitê
Gestor Federal
Instância
gerencial de caráter consultivo com o objetivo de acompanhar as
ações de execução do Plano Juventude Viva, responsável por
monitorar e articular no Governo Federal, as ações pactuadas nos
diversos planos municipais, com a participação de representantes
dos Ministérios envolvidos.
Comitê
Gestor Estadual
Também
servirá de instância gerencial do Plano, com a participação das
secretarias estaduais. Todos os comitês contarão com representantes
da sociedade civil
Orçamento
em Alagoas
Governo
Federal = 30
milhões
Seppir
Federal = 180 mil
PNUD
- Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento - = 200
FAT
– Fundo de Amparo ao Trabalhador = 10 milhões
Governo
Estadual = 1milhão
Orçamento
na Paraíba
35
milhões – segundo Paulo Ramos -
Proposta
Levar
cobrança para a Câmara Municipal - Carta proposta
Cruzar dados entre mortes por policiais X entrada sobre baleados no SUS
>A Operação Delegada entrou no programa de governo no município, o Plano Juventude Viva não.
Cruzar dados entre mortes por policiais X entrada sobre baleados no SUS
>A Operação Delegada entrou no programa de governo no município, o Plano Juventude Viva não.
Locais
até agora em São Paulo - SP que irão contar com o Plano até
agora;
>
M'boi Mirim
>Campo
Lim
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