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sábado, 18 de dezembro de 2010

PARA REUNIÃO COM OS CARAS PREFEITURA REFERENTE A SEMANA 17/01/2010

Reunião do Fórum de Hip Hop Municipal SP– 14/12/2010

Abaixo segue os tópicos discutidos na última reunião do Fórum de Hip Hop Municipal SP, que deverão ser apresentadas na próxima reunião com o Poder Publico Municipal (Secretaria de Participação e Parceria), tendo em vista a organização da Semana de Hip Hop em 2011.


Tema: Genocídio Contra a Juventude Negra
Período das atividades: 14 a 21 de março


Eventos locais: Zonas Leste, Oeste, Norte, Sul e Centro.

Formato desses eventos locais:
Durante período noturno de 2ª a 6ª feira
Atividades:
1º Filmes
2º Palestra/Workshop
3º Debate *
4º Batalhas
5º Show

* Composição da mesa de Debate: Poder Público / Hip Hop / Movimento Social / Pesquisador / Personagem / Mediador

Sábado e Domingo: atividades na Rua 24 de maio e Galeria Olido – Posse Sindicato Negro

Além disso, trouxeram a idéia de incluir o Basquete de Rua na Semana de Hip Hop.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Milton Barbosa MNU


Minha fala na Conferência Mundial Aberta na Argélia – 27 a 29 de Novembro de 2010

Milton Barbosa – Coordenador Nacional de Relações Internacionais do Movimento Negro Unificado.

É uma imensa satisfação estar nesta terra, onde Frantz Fanon escolheu para fazer revolução, nos ensinando que a pátria do revolucionário é o mundo.

Saúdo aos companheiros e companheiras nesta Conferência Mundial Aberta – dos Trabalhadores do Mundo.

Saúdo especialmente aos irmãos e irmãs do Haiti, país que realizou a única revolução vitoriosa de escravos na história da humanidade.

Por isso o imperialismo não aceita que o Haiti se viabilize.

Os haitianos derrotaram o exército imperialista mais poderoso da época. O exército de Napoleão Bonaparte.

Este é o significado do Haiti para a humanidade. Os países desenvolvidos, EUA, Inglaterra, França e outros não engolem esta derrota histórica.

O Haiti é um dos grandes exemplos de como se derrotar as forças capitalistas.

Viva o Haiti e sua revolução anti-escravista.

Não se aceita no Haiti nem mesmo um governo moderado, social democrata, como foi o de Jean Bertland Aristide, vítima de dois golpes de estado. No último em 2004, quando da preparação da Comemoração dos 200 Anos da Libertação do Haiti.

Entregamos à presidente eleita do Brasil, Dilma Roussef, uma carta pela retirada das tropas brasileiras do Haiti.

Leitura da Carta

Li a Carta Proposta para a Conferência da Argélia do Acordo Internacional dos Trabalhadores e acho de fundamental importância a Luta Contra a Guerra e a Exploração.

Acrescento, que há necessidade de se lutar com a mesma força, contra a chamada Guerra de Baixa Intensidade, realizada pelos países imperialistas contra a juventude negra e pobre em seus países:EUA,Inglaterra, França, que tem a dimensão populacional das guerras convencionais. Inclusive em relação ao Brasil também há como nestes países, um processo de genocídio sobre a juventude negra e pobre.

No Brasil a juventude negra vem desenvolvendo Campanhas contra o extermínio desta juventude.

Violência Policial, Narcotráfico, são formas de eliminação da juventude negra e pobre, que morrem aos milhares a cada ano, jovens estes empurrados para o crime em função do desemprego, dos baixos salários, da desregulamentação do trabalho. Da falta de escolas, hospitais, e moradias decentes.

Doenças que estavam sobre controle, como tuberculose, desnutrição e outras , voltam a matar.

É necessário uma política internacional, revolucionária, organizada, dos povos em luta, contra esta ação nefasta da sociedade capitalista.

Nós, do Movimento Negro no Brasil, estamos definindo novos rumos na luta contra a opressão capitalista.

Estamos construindo a proposta de exigência de Reparação Histórica pelo processo de genocídio criado e desenvolvido pelas classes capitalistas européias, que se abateu sobre a humanidade.

Genocídio quando da invasão da África, das Américas e da Ásia.

Genocídio na travessia do Atlântico dos africanos e africanas escravisados.

Genocídio no período da escravidão no Brasil e outros países, que explorou, torturou e matou.

Genocídio pós “Abolição da Escravatura” através da exploração racista, que desempregou milhões de pessoas não brancas, que pagou e paga baixos salários, mantendo-os desempregados, subempregados e, vítimas sistemáticas da violência policial racista.

REPARAÇÃO HISTÓRICA, COMO CAMINHO DE CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA SOCIEDADE.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Convocaçõa extraordinária Semana de Hip Hop 2011


UMA CONQUISTA DO MOVIMENTO HIP HOP, ATRAVES DO FÓRUM DE HIP HOP MUNICIPAL SP.

DATA 09/12/2010 HORÁRIO:18:00
CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA PARA REALIZAÇÃO DA SEMANA DE HIP HOP 2011

LOCAL: SECRETARIA DE PART. E PARC. DA PREFEITURA DE SÃO PAULO
R. Libero Badaró, 119
PRX VIADUTO DO CHÁ
fone:31139890

DIVULGUE! COMPAREÇA! TRAGA SEU GRUPO!
SE GARANTA!

O Fórum de Hip Hop Municipal SP dialogou no dia 01 de dezembro de 2010, como o Secretário de Participação e Parceria SP, Francisco Buonafina e a coordenadoria do Negro representada pela Laia e sua equipe, para realizarmos a Semana de Hip Hop 2011.
Solicitamos que houvesse um chamamento do movimento hip hop paulistano, para todos interessados organizarem a Semana de H2O, como está determinado na lei. Também acreditamos que não haverá detrimento das pessoas que pertencem ao movimento. Ninguém é melhor que ninguém.
É necessário o comparecimento dos bboy´s e bgirl´s, dj´s, mc´s e graffitteiras (as), beat boxers, gangstas, underground´s, produtores, educadores, estilistas, escritores, ponteiros, cineastas, jogadores de basquete de rua, poetas, intelectuais, casas de acolhidas, estudantes, movimento negro, MST, movimento sem teto e toda a sociedade civil interessados no hip hop.
Peço que divulguem a informação e vão para construirmos coletivamente.
Somente reforço que nós do Fórum de Hip Hop Municipal SP estamos a cinco anos, buscando o dialogo e também garantindo nosso direito, lutando.

Axé!

Rapper Pirata


VIDEO Release:


--
Oi! Visite.
MY SPACE clique http://www.myspace.com/rapperpirata
Blogger Rapper Pirata
http://rapperpirata.blogspot.com
Orkut clique http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=1849091096719757289
FONE: 55-11-8216-2160
EMAIL: rapperpirata@gmail.com

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Hip Hop Filmes – Seminário: HIP HOP CONTRA O GENOCIDIO DA JUVENTUDE; ENCARCERAMENTO E OUTRAS QUESTÕES FEMININAS.


Resultado do Debate na Câmara Municipal SP referente ao Hip Hop Filmes – Seminário: HIP HOP CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE; ENCARCERAMENTO E OUTRAS QUESTÕES FEMININAS. Dia 05 de novembro 2010.

Estão abaixo as principais questões levantadas nas falas de cada participante, com suas reflexões referente ao tema, movimento hip hop, encarceramento populacional e a sociedade brasileira.



Wellington – Mc AK47 – Fantasmas Vermelhos - Faz leitura de texto reflexivo Sobre o Genocídio da Juventude

O Brasil está no terceiro lugar em assassinatos de jovens entre 84 países; Jovens negros têm um índice de vitimação 85,3% superior aos jovens brancos;

Enquanto as taxas de homicídios entre os jovens aumentaram de 30% para 51,7% (por 100.000 habitantes) no período de 1980 a 2004, neste mesmo período as taxas de homicídio para o restante da população diminuíram de 21,3% para 20,8% (por 100.000 habitantes);

A faixa etária em que ocorre um significativo aumento no numero de homicídios é a de 14 a 16 anos
(Fonte: Mapa da Violência 2004)

Temos um estado genocida com a roupagem de Estado de direito

A ciência seria supérflua se ficasse apenas na aparência dos fenômenos” (Marx)

“Aos nossos que se foram vítimas do Estado genocida”

Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante” Art 5º, III da Constituição Federal

GENOCÍDIO: Tentativa de, ou destruição, total ou parcial de grupo nacional, étnico, racial ou religioso; crime contra a humanidade. (Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa)

Trouxe aqui uma citação do artigo 5º da constituição. O mesmo estado que traz direito a vida é o mesmo estado que tira a vida.


No caso brasileiro entendemos que o estado pratica o genocídio, justamente porque tem como seu alvo grande parte da população da classe trabalhadora, e que sem dúvida é a juventude negra. Esse é o grupo “privilegiado” que sente as conseqüências do Estado genocida.

Entendemos que no caso específico o que torna o estado brasileiro genocida é justamente uma política orquestrada, articulada entre esses elementos: repressão direta com ausência de políticas públicas combinadas com a gestão da força de trabalho para quem está inserido em algum tipo de emprego e controle social das pessoas que estão fora do mercado formal de trabalho e que pertencem ao grupo alvo do Estado.
Quando falamos de política de repressão estamos resgatando a ação da polícia, braço armado do Estado que pratica o ato da eliminação física por meio das armas, defendem o patrimônio, a propriedade burguesa, despejam pelo uso da força famílias que não tem para onde ir, consolidam grupos de extermínios etc.

A violência policial é um dos pilares da política de repressão, entendemos que toda ação que não garantem direitos e que constroem barreiras para os oprimidos em defesa da propriedade privada mantém esta política.

As formas de discriminação, o racismo, a homofobia, o machismo e quaisquer outras formas que mantém o preconceito também integram o processo de repressão, todas essas ações integradas são responsáveis por um grande número de mortes que ocorrem no país.

Saindo do âmbito da repressão direta nós nos deparamos com outro fator que também levam parte da população a determinados tipos de morte: a ausência de políticas públicas.

Talvez para quem tem acesso aos meios de satisfação das necessidades básicas estranharam esse ponto ou não entenderam a reflexão, mas para quem sofre com essas ausências de políticas isso se constitui num fator de alta vulnerabilidade que pode levar a morte. Estamos falando de desemprego em massa, de pessoas que passam fome, daquela grande parte da população que vive nas ruas, daquelas pessoas que morrem por doenças que poderiam ser evitadas se existissem programas sérios de saúde pública nas periferias, estamos falando de grande parte da população que não tem acesso ao básico, logo todas essas ausências estão intrinsecamente articuladas num projeto mais amplo de repressão que tem como alvo grande parcela da população, especificamente a juventude negra que é a população que está sendo mais atingida.

É com este entendimento que o Fórum de Hip Hop São Paulo irá promover de forma periódica seminários “Contra o genocídio da juventude”, tentando entender as diversas faces deste projeto que culmina no genocídio, nesta primeira edição iremos tratar da Violência contra a mulher nos detendo na temática específica da “Situação da mulher presa”, uma vez que o encarceramento em massa constituída por esse estado penal é uma das formas da política de repressão que mantém o controle social de determinado grupo social: negros e pobres, desde a adolescência que são alvos de discussão do projeto de redução da idade penal até os adultos que são alvos de projetos de pena de morte sempre em pauta no poder legislativo.

Nós que fazemos parte dessa população, alvo deste Estado genocida, temos que nos defender de forma coletiva, não podemos ficarmos tranqüilos aguardando a nossa vez, temos que questionar essas políticas.

Para isso não basta dizer que o Estado é criminoso e querer julgá-lo com seus instrumentos, isso não resolve a questão, é sabido que a própria origem do Estado é criminosa, ele nasce cometendo crimes, dizimando povos, fazendo a guerra, ou seja, praticando o genocídio no contexto do modo de produção capitalista em expansão.
Sendo assim, convocamos o hip hop, movimentos sociais, movimentos de defesa de direitos, a juventude negra, pesquisadores e todas as pessoas que se opõem a tais práticas genocidas a fortalecerem e incorporarem essa discussão.

Rapper Pirata - Sempre existe a relação da cadeia no Hip Hop americano, seja nos clipes, músicas ou filmes. Há estudos cientificos americanos que comprovam que em quatro habitantes do país, um poderá ser preso. A política do Estado de São Paulo é copiar a política norteamericana. Se a idéia é copiar então a coisa é muita séria. Analisamos que hoje temos 170 mil pessoas apenadas, desde jovens há idosos.

Palestrante: Lunna Portal Mulheres no Hip Hop e da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop - Agradecimentos iniciais ao Fórum de Hip Hop Municipal pelo convite de participação no evento.

Faço parte do Portal Mulheres no Hip Hop e da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.

O genocídio começa na periferia por faltar amor carinho. Mulher que sofre violência doméstica. Vizinho que fica bêbado.

O homem destruiu o rosto de uma modelo que veio do nordeste tocando fogo nela. Até hoje ele responde em liberdade. Enquanto ela ... Adolescentes que se prostituem.

Mulheres que são obrigadas a trancarem seus filhos em casa para trabalhar.

Imagina a mulher na cadeia? Problemas de piolho. Para os homens bastam raspar o cabelo e esta tudo certo. Agora, e as mulheres. Problemas com banheiro e o banho em período menstrual? Com a violência praticada entre as parceiras dentro do presídio e a violência causada pelos agentes, que não estão preparados para atender essas mulheres.

As mulheres presidiárias vão sair da cadeia e temos que lembrar que elas são cidadãs.

Daniel rapper e ativista de Minas Gerais - Este espaço é muito rico. Espaços como esse é pouco.

O negócio é pensar a função do presídio. Inclusive o presídio feminino segue muito o perfil masculino. Gosto muito de falar de um trabalho voltado a ressocialização e não para retenção, como é apresentado neste momento. Muitos ganham com isso.

Existe o olhar humanitário, que é não passar mão na cabeça de bandido, mas sim dar condições para que ele possa se ressocializar.

Acredito que o Hip Hop tem que ir para alem de gravar clipes em presídio. Acredito que o Hip Hop tem poder para isso.

Palestrante: Lunna -A gente não consegue entrar no presídio, mas não consegue em função da burocracia

Carolina - Este Fórum de Hip Hop, pauta a questão cultural. Ouço rap muito esporadicamente. Carolina faz uma critica a uma das músicas do grupo de rap, Racionais MC’s.

Segundo um moleque que conheço, exemplificou seu modo de vida com um trecho da musica dos Racionais, viver muito como um rei ou pouco como um Zé. Talvez o rap diz uma coisa, mas talvez o jovem não tenha maturidade para entender isso. A letra do racionais é um exemplo disso.

Trata-se de juventude, aqui eu devo ser a mais jovem presente. O Fórum de Hip Hop deve pautar com pessoas um pouco mais jovem.

Eric – União Juventude Comunista - Meu tio é padre e faz parte da Pastoral Carcerária, e é ele que me traz muito informação. Sei que quem mais tem presença nos presídios são os pretos. E quem mais sofre são as mulheres, que muitas sofrem duas vezes: primeiro por ser mulher. Depois por ser preta.

O Hip Hop nasce da cultura negra e da estética da periferia. A exposição foi interessante, pois mostrou a realidade do sistema carcerário.

Sabata- UJS - Mais com relação a fala do Rubens. Acho interessante esse espaço para debate. Existem aqui diversos movimentos juntos. Achei isso muito interessante. E é fácil entender que os diversos movimentos estão interligados em função dos diferentes assuntos estarem interligados.

Mary - Fórum do interior da mulher - No interior discutimos muito sobre o genocídio da juventude, mas nunca vi a pauta especifica do genocídio da mulher encarcerada.

O que me deixou muito curiosa foi a fala do Daniel que disse que em determinado local a maior vitória da pessoa é ser preso, por considerar o local mais alto e possível de ser alcançado.

A maior parte das presidiárias estão presas por influência dos seus parceiros e dificilmente o inverso acontece. Segundo a fala do crime. Mulher de bandido será sempre mulher de bandido. O que temos que levar para frente, inclusive para juventude. É que é bonito o carro da hora, a moto. Mas não é bonito visitar ninguém na cadeia.

Tito – Fantasmas Vemelhos - São Paulo atinge a histórica marca de sete mil internos. As adolescentes são invisíveis. Sabemos de adolescentes em que não tem visitas intimas, mas saem de lá grávidas.

Tito pergunta a palestrante, Lunna: Quando falamos de masculinização da penitenciária feminina. Bem, qual é o modelo ideal? Quais são as revindicações das mulheres. E esse negócio do PCC, Comando Vermelho, como é a relação das mulheres?

Lunna - Não cheguei a pesquisar sobre o sistema carcerário na Fundação Casa.

- O Hip Hop libertou-me com relação às dificuldades na sociedade. Dentre seis irmãs, quatro seguiram o Movimento Hip Hop, uma prostituiu-se e outra criminalizou-se.

- Necessidades básicas nos presídios para mulheres: mais banhos, estética com o cabelo (sem corte), assistência médica, superlotação, higiene, alimentação, violência entre presidiárias e com as agentes.

- Mulheres nas facções: são membros integrantes também.

Wellington - Sobre o comentário dos racionais. Conteúdo como crônica, nem todos compreendem a poesia do hip hop, apenas reproduzindo sem capacidade de interpretação como qualquer outra vertente literária.

Geraldo jornalista - Referente as questão dos racionais: Molecada compreende as poesias, apesar da educação precária.

Sistema carcerário é masculinizado e desumano. Com isso como é o trato da mulher gestante nos presídios?


Daniel - Existe um déficit de 15 a 24 anos, que estão lá fora na guerra.

Um policial negro, quando entra na corporação deixa de ser negro.

A gente não muda a paisagem pela janela.

Leandro – Prefeitura de Santo Andre – Assessoria de Adolescente para Políticas Públicas – Direitos Humanos - Nós, lá em Santo André, tivemos a oportunidade em ter uma fundação casa. Em um local que poderia ser criada outra construção pública, vai se tornar uma fundação casa. Inclusive para construção da mesma, serão destruídas duas escolas.

Caroline - Acho que podemos especificar essa discussão ainda para mulher preta

Sobre a questão do aborto. Acho que mulher já é eximida do seu direito antes de tudo. Onde ela tem que escolher entre ter filho ou ir trabalhar.

A mulher preta foi a primeira mulher trabalhadora do Brasil.

Ice Boy – Extremo Leste Cartel - A igreja arrebentou com a mulherada na questão do aborto. Inclusive o PSDB e a igreja usou isso para ninar a candidatura da Dilma Rousself. Porém, homem falar de aborto é muito difícil, pois ele não vive todo o processo.

Eric - A gente tocou no tema no que fazer? Isso é um problema muito sério. O Hip Hop não é uma coisa muito simples de dialogar. Ainda mais na ótica da esquerda, que hora se utilizou do movimento como bem quis e outrora simplesmente esqueceu-se do hip hop.

Mary- Essa questão do genocídio não foi pensada agora, mas há muito tempo. Com a tentativa de embranquecimento dos brasileiros. Com a expansão da cracolândia, que existe desde dos anos 80, mas somente agora começaram a se preocupar, já que agora começa atingir outras classes sociais.

Nando Comunista - NCFA - Apresentou propostas para um próximo encontro:

Fazer outro encontro para tratar do genocídio da juventude.

Pautar na comissão de direitos humanos da câmara municipal.

E falar sobre o fenômeno das músicas.

Lunna - - O mais grave é quando ela perde a identidade. Quando ela é conhecida como mulher do preso e não simplesmente mulher.

- Mulheres Grávidas – dificuldade em toda a gestação da mulher. Normalmente o tempo em que ela fica com a criança é de até 6 meses. O maior problema é na separação, para onde é que a criança vai. Existe um projeto de pais provisórios e cada 15 dias eles levam a criança para visitar a mãe.

- O Hip Hop não deve ser usado pelos partidos, mas o Hip Hop deve utilizar os partidos.



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Abordados nas batidas criticam truculência policial

Abordados nas batidas criticam truculência policial

Eles também denunciam preconceito contra negros e pobres, sobretudo jovens; alguns criaram macetes para agir nas revistas

17 de novembro de 2010 | 0h 00

Bruno Paes Manso - O Estado de S.Paulo

O jornalista Geraldo Brito, integrante do Fórum do Hip Hop Municipal SP, tem trancinhas no cabelo, é jovem e negro. Ficou indignado com a última revista policial que sofreu. Estava de carro, a trabalho, esperando um amigo na porta de um prédio perto da Rua Augusta. Enquanto isso, jovens circulavam para cima e para baixo, dando pinta de quem tinha usado estimulantes para curtir a balada. "Adivinha quem o policial escolheu para abordar? Queria saber se eu tinha arma no carro, chegou de forma bruta e só amansou depois que mostrei a câmera que levava no banco de trás, prova de que eu estava de fato trabalhando."

No fórum, a cartilha distribuída pela Rota recomendando calma e educação a quem é abordado por PMs foi recebida com ironias e risadas. "Como vou ser educado com um policial chutando meus calcanhares para abrir as pernas e me chamando de vagabundo?", pergunta o skatista que se identificou apenas como Melvis.

Para quem mora na periferia, é jovem, negro ou pardo, a truculência policial durante as abordagens costuma ser rotina. O rapper Pirata, educador num projeto social da Vila Nilo, zona norte, diz que a violência corre solta principalmente contra adolescentes que assistem às oficinas ministradas por ele. "Surras são comuns. Acho que os policiais fazem isso como se pudessem ensinar na base da violência. Mas os mesmos garotos que apanham são forçados a pagar propina quando pegos com drogas."

Escolados, integrantes do fórum dizem que existem macetes para evitar abusos da polícia durante as revistas, como olhar no olho do policial - não em tom de desafio, mas sem baixar a cabeça para não parecer que deve alguma coisa - e não chamar o PM de senhor, mas de soldado, sargento, etc. Outras dicas são guardar o nome na farda do policial - se ele não tiver identificação, permanecer calado, porque provavelmente o PM estará "na maldade", e memorizar o nome da rua onde ocorreu a abordagem para tentar descobrir a companhia na qual o policial trabalha e denunciar eventuais abusos.

"Não sei se adianta treinamento, porque a polícia tem uma ideologia de classe", diz Pirata. "Ela trabalha para defender os "cidadãos de bens", ou seja, os ricos. Os pobres são sempre tratados como ladrões e ameaças."

Além de ser a responsável pelo treinamento do Comando de Policiamento da Capital, a capitã Tânia Pinc faz doutorado no Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Ela nega que exista um componente racial na abordagem. "Isso nunca foi provado em pesquisas", diz.

No mestrado, Tânia acompanhou 115 revistas sem se identificar e apurou que 60% das pessoas abordadas eram brancas. "O foco são jovens, principal grupo envolvido com o crime. Não é preconceito, mas uma técnica seguida pelas boas polícias do mundo, que atuam amparadas nos índices criminais."

As campanhas e o atual discurso da PM surgiram também como respostas às cartilhas sobre abordagens policiais preparadas pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Sapopemba (CDHS). Lançadas em 2006 e reeditadas em 2007, elas explicavam os direitos de quem era abordado e fornecia os canais para denúncias de maus-tratos. "Foram distribuídas 5 mil cartilhas e teve grande repercussão. Aqui em Sapopemba, as denúncias de abuso, que eram diárias, passaram a quatro a cinco por mês", diz o administrador do CDHS, Damázio Gomes da Silva.

Apesar disso, no entender da coronel Maria Aparecida de Carvalho Yamamoto, chefe do Centro de Comunicação Social da PM, a cartilha deveria explicar também que as revistas são legítimas e contribuem para a segurança da comunidade. Ela acredita que essa compreensão pode tornar a abordagem uma questão rotineira, cuja necessidade é compreendida tanto pela PM quanto pela população. "Os resultados mostram a importância da abordagem e acreditamos ser prioritário coibir abusos e ter canais de denúncias. As campanhas também pretendem informar isso."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Reunião do Fórum de Hip Hop Municipal SP


Reunião do Fórum de Hip Hop Municipal SP
25/11/2010 horário:18:30 ás 21:00

Local: Ação Educativa
Rua General Jardim, 660
Prx República , Santa Cecília

Pauta
Semana de Hip Hop Municipal SP
Dialogo junto a Coordenadoria e de Juventude para realização da Semana de Hip Hop 2011.

Os resultados das conversas estão encaminhado para realização da Semana no ano que vem, fruto da articulação durante esse ano de 2010.
No dia 16/11/2010 Rapper Pirata com Geraldo conversou com a equipe e a coordenadora do Negro Laia que demonstrou-se receptiva com o evento. Propomos que na data 07/12/2010 as 18:00 haja um chamamento dos interessados do movimento para discutir e realizar a semana, no prédio da Secretaria de Participação e Parceria.

Agora está havendo uma dificuldade para conversarmos com a equipe da vereadora responsável pelo empenho.

Também está para haver uma conversa com Secretaria de Cultura que ainda não está agendada.

Referente a articulação dos encontros estaduais ainda necessitamos fortalecer a parceria com Assembleia Legislativa SP.

Articular os próximos Hip Hop Filmes Genocídio da Juventude, que são seminários com intuíto de Simpósio com o movimento hip hop.

Ae! Só colar porque o Fórum é um espaço público de idéias e ações.



"Se tiver panela saiba que é para fazer a feijoada que cabe todos"
nós rsrsr
Rapper Pirata


Veja a primeira parte do frestyle do Forum de Hip Hop Municipal SP na Camara de Vereadores
Revindicação da Semana de Hip Hop

http://www.youtube.com/watch?v=BJZMNvV8No4

sábado, 6 de novembro de 2010

REUNIÃO DO FÓRUM DE HIP HOP 11


11/11/2010 18;30

RUA GENERAL JARDIM, 660

PRX DA REPÚBLICA / STA CECÍLIA


RESULTADO DO SEMINÁRIO

SEMANA DE HIP HOP 2010

ARTICULAÇÃO ASSEMBLÉIA

EVENTO 5 ANOS DE FÓRUM


Vamos acordar.

SP-06-11/2010

Rapper Pirata ( Inspirado pelo som do Racionais)

Blog: rapperpirata.blogspot.com


Mas que calor que horas são?...

Na mente a letra do Brown,

sangue nativo, branco e preto,

esse tru é sangue bom,


Ai vamos nós...

Fazendo rap para percebermos que somos iguais,

aos que são nossas bases,

eles que vieram forçados nos navios negreiros,

construtores do ritmo do tambor,

que os idiotas chamam de macumbeiros,

nossos dignos ancestrais,


Os capitães do mato tentaram,

os cientistas bolou misturar demais,

para o futuro do passado não sermos pretos demais,

estratégia errada de forma concreta,

mantida de forma abstrata,

explicita nos programas e filmes genocidas: Tropa de elite, Federal, Rota, Gambés 24 horas, Profissão de risco e Cidade alerta,


Mas ai!

Os verdadeiros do movimento Hip Hop Zumbi sempre desperta,

nos identificamos pelo rosto, trejeitos e traços,

que o policial tentou desconfigurar,

na tortura que na constituição é proibida,


Ontem, hoje e sempre sabemos e aprendemos sobre a nossa existência,

Somos assim mesmo!

Periferia.

que infelizmente continua em agonia,

como a primeira liberdade vinda do povo, a revolução Haitiana,

nem lá querem reconhecer a preta soberania,

'nois é maioria',

o nosso saber veio do continente Africano,

que não excluí como o ariano e imposto,

com sua branca cidadania,


Se pá! Estamos indo para o caminho certo,

só que temos que desviar do crime, desemprego, droga que nos pulveriza,

males sociais colocados entre a gente,

porque eles têm medo da nossa alto estima,

que reconhece nos heróis da lotação, trampo, terreiro, escolas, esquinas, ruas, boteco, hospitais,

os que são movidos por Palmares que emana sua energia,


É em novembro que refletimos o dia a dia,

para culminar no momento da virada de nossas vidas,

para não deixarmos elas adormecerem,

no ópio do é assim mesmo,


Acorda ai Periferia!

Feriado nacional 20 de novembro, cotas, estatuto, reparação,

é pouco para quem constrói de verdade essa nação...


Meio o dia é vinte, a fita é o seguinte....


Rapper Pirata

Meio o dia é vinte, a fita é o seguinte....


Rapper Pirata

sábado, 30 de outubro de 2010

Resultado da Semana de Hip Hop que o ministério publico arquivou

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SOCIAL DA CAPITAL

PJPP - CAP n° 656/2010

REPRESENTANTE: Fórum Hip Hop Municipal de São Paulo.

REPRESENTADOS: Prefeitura Municipal de São Paulo e Secretaria
Municipal de Participação e Parcerias.

OBJETO: "Não inserção da Semana Híp Hop na agenda de eventos
paulistana" .

EMENTA: Promoção de Arquivamento - Suficiências das justificativas -
Adoção das medidas cabíveis pelo órgão Administração Pública
responsável.

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
Trata-se de procedimento instaurado a partir de representação promovida pelo Fórum Hip Hop Municipal de São Paulo (fls. 02/32), noticiando a não realização da Semana do Hip Hop pelas
representadas, descumprindo o disposto na Lei 13.924/04, mesmo havendo incorporação da mesma no calendário Municipal pela Lei 14.485/07 e previsão orçamentária para o exercício financeiro de 20091•

I Emendas 2966/2009 e 2967/2009 alteraram o projeto de lei 636/2009. Diário Oficial da Cidade de São Paulo, sábado dia 12 de dezembro de 2009, p.230 a 232.

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SOCIAL DA CAPITAL
Segundo a lei 13.924/04, a semana do Hip Hop é um evento de promoção de políticas afirmativas direcionado ao público integrante do Movimento Hip Hop e destinado ao combate a discriminação racial, que deve ser realizado anualmente, de acordo com o Calendário de Eventos da Cidade de São Paulo, na segunda quinzena de março, incluindo obrigatoriamente o dia 21 do referido mês.

Ocorre que a realização desse evento depende de verbas públicas, que segundo dispõe a citada lei, deveriam ser inseridas nas previsões orçamentárias elaboradas pela Prefeitura de São Paulo. No entanto, segundo as informações amealhadas esta não estaria sendo cumprida.

Também, não teria havido o cumprimento da determinação fixada no artigo 11 da Lei 14.485/07, pois até o presente momento não existiria qualquer regulamentação para essa lei.

Diante disto, para elucidação dos fatos foram expedidos dois ofícios, cada um direcionado a urna das representadas, requisitando esclarecimentos concernentes à suposta omissão (fls.34/35).

Neste diapasão, a Secretaria de Participação e Parcerias enviou extenso material com diversas atividades direcionadas ao público Híp Hop, desde shows, eventos internacionais e culturais nas
diversas modalidades desse gênero (víde memorando n° 017/2010/SMPP-CJ).

Também esclareceu que a Prefeitura, bem como as Secretarias, obedecem a normas rígidas a respeito das questões orçamentárias, devendo seguir estritamente as disposições da Lei Federal

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SOCIAL DA CAPITAL n:4.320/64, e que a execução desse orçamento deve seguir a ordem de cotas previstas, a fim de atender a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Justificou que, com todas essas amarras orçamentárias, aumenta-se a dificuldade para a realização da totalidade dos projetos incumbidos à Secretaria e que, mesmo quando há aprovação
dessas despesas no orçamento, ainda fica sujeita a um critério de necessidades elementares.

Ainda, foi enviada recomendação à Secretaria Municipal de Participação e Parceria para que inserisse em sua previsão orçamentária, do exercício financeiro de 2011, verbas para a realização
da Semana do Hip Hop, conforme previsão da Lei Municipal n° 14.845/07.

A Secretaria de Participação e Parcerias, cumprindo a recomendação, incluiu na proposta orçamentária da Pasta o valor de R$100.000,00 (cem mil reais) para cobrir os gastos com a Semana do Híp Hop (fls. 59).

Além disso, foram solicitadas informações acerca das providências adotadas, tendo em vista o disposto no art. 11 da Lei em pauta. Referido artigo dispõe que o Executivo regulamentará a Lei "no que couber". A Secretaria respondeu que a Semana do Híp Hop independe de regulamentação legal para sua realização, somente necessita de verbas públicas.

É A SÍNTESE DO PROCEDIMENTO.
Como se vê, realmente não houve a realização da Semana do Hip Hop no ano de 2009, apesar de prevista na Lei n°PROMOTORIA DE JUSTiÇA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SOCIAL DA CAPITAL 14.485/2007, referente a datas comemorativas, eventos e feriados do Município de São Paulo. cultural porque orçamentária.

No entanto, apenas não se cumpriu o calendário existem dificuldades impostas para a execução
Depois de instaurado o procedimento, foi recomendado à Secretaria de Participação e Parceria a inserção de verbas públicas para o exercício de 2011, com o intuito de se realizar a Semana
do Híp Hop. A Pasta cumpriu a recomendação, inserindo o valor de R$100.000,00 (cem mil reais) para cobrir os gastos do evento, apenas aguardando a deliberação da Câmara dos Vereadores e final sanção do Sr. Prefeito.

Além disso, não existe outro ato a ser praticado pelo Poder Executivo. O disposto no art. 11 da Lei n? 14.485/2007 apenas deve ser aplicado se houver algo que possa ser regulamentado por este Poder. Neste ponto, a Lei independe de regulamentação. Não há o que se exigir deste, além de propor a inserção dos valores na previsão orçamentária do próximo ano fiscal.

Assim, não se justifica o prosseguimento do feito, tendo em vista a adoção das medidas cabíveis.
Ante o exposto, promovo o ARQUIVAMENTO deste inquérito civil, determinando a remessa dos autos ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público, no prazo de 3 (três) dias, conforme o
artigo 9°, parágrafo 1°, da Lei n. 7.347/85, para regular homologação.

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SOCIAL DA CAPITAL

São Paulo, 13 de setembro de 2010.

FABRÍCIO TOSTA DE FREITAS
39° Promotor de Justiça da Capital

GYSELA LOHR MULLER
Estagiária do Ministério Público

terça-feira, 26 de outubro de 2010

SOBRE O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE

Brasil : 3° lugar no assassinato de jovens entre 84 países;
Jovens negros têm um índice de vitimação 85,3% superior aos jovens brancos;
Enquanto as taxas de homicídios entre os jovens aumentaram de 30,0 para 51,7 (por 100.000 jovens) no período de 1980 a 2004, neste mesmo período as taxas de homicídio para o restante da população diminuíram de 21,3 para 20,8 (por 100.000 habitantes);
A faixa etária em que ocorre um significativo aumento no numero de homicídios é a de 14 a 16 anos
(Fonte: Mapa da Violência 2004)


Estado Genocida com a roupagem de Estado de direito
“A ciência seria supérflua se ficasse apenas na aparência dos fenômenos” (Marx)
(“Aos nossos que se foram vítimas do Estado genocida”)

“Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante” Art 5º, III da Constituição Federal
GENOCÍDIO: Tentativa de, ou destruição, total ou parcial de grupo nacional, étnico, racial ou religioso; crime contra a humanidade. (Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa)

No caso brasileiro entendemos que o Estado pratica o genocídio justamente porque tem como seu alvo grande parte da população da classe trabalhadora e que sem dúvida a juventude negra é o grupo “privilegiado” a sentir as conseqüências do Estado genocida.
Entendemos que no caso específico o que torna o Estado brasileiro genocida é justamente uma política orquestrada, articulada entre esses elementos: repressão direta com ausência de políticas públicas combinadas com a gestão da força de trabalho para quem está inserido em algum tipo de emprego e controle social das pessoas que estão fora do mercado formal de trabalho e que pertencem ao grupo alvo do Estado.
Quando falamos de política de repressão estamos resgatando a ação da polícia, braço armado do Estado que pratica o ato da eliminação física por meio das armas, defendem o patrimônio, a propriedade burguesa, despejam pelo uso da força famílias que não tem para onde ir, consolidam grupos de extermínios etc.
A violência policial é um dos pilares da política de repressão, entendemos que toda ação que não garantem direitos e que constroem barreiras para os oprimidos em defesa da propriedade privada mantém esta política.
As formas de discriminação, o racismo, a homofobia, o machismo e quaisquer outras formas que mantém o preconceito também integram o processo de repressão, todas essas ações integradas são responsáveis por um grande número de mortes que ocorrem no país.
Saindo do âmbito da repressão direta nós nos deparamos com outro fator que também levam parte da população a determinados tipos de morte: a ausência de políticas públicas.
Talvez para quem tem acesso aos meios de satisfação das necessidades básicas estranharam esse ponto ou não entenderam a reflexão, mas para quem sofre com essas ausências de políticas isso se constitui num fator de alta vulnerabilidade que pode levar a morte. Estamos falando de desemprego em massa, de pessoas que passam fome, daquela grande parte da população que vive nas ruas, daquelas pessoas que morrem por doenças que poderiam ser evitadas se existissem programas sérios de saúde pública nas periferias, estamos falando de grande parte da população que não tem acesso ao básico, logo todas essas ausências estão intrinsecamente articuladas num projeto mais amplo de repressão que tem como alvo grande parcela da população, especificamente a juventude negra que é a população que está sendo mais atingida.
É com este entendimento que o fórum de hip hop São Paulo irá promover de forma periódica seminários “Contra o genocídio da juventude”, tentando entender as diversas faces deste projeto que culmina no genocídio, nesta primeira edição iremos tratar da violência contra a mulher nos detendo na temática específica da “situação da mulher presa”, uma vez que o encarceramento em massa constituída por esse estado penal é uma das formas da política de repressão que mantém o controle social de determinado grupo social: negros e pobres, desde a adolescência que são alvos de discussão do projeto de redução da idade penal até os adultos que são alvos de projetos de pena de morte sempre em pauta no poder legislativo.
Nós que fazemos parte dessa população, alvo deste Estado genocida, temos que nos defender de forma coletiva, não podemos ficarmos tranqüilos aguardando a nossa vez, temos que questionar essas políticas.
Para isso não basta dizer que o Estado é criminoso e querer julgá-lo com seus instrumentos, isso não resolve a questão, é sabido que a própria origem do Estado é criminosa, ele nasce cometendo crimes, dizimando povos, fazendo a guerra, ou seja, praticando o genocídio no contexto do modo de produção capitalista em expansão.
Sendo assim, convocamos o hip hop, movimentos sociais, movimentos de defesa de direitos, a juventude negra, pesquisadores e todas as pessoas que se opõem a tais práticas genocidas a fortalecerem e incorporarem essa discussão.

São Paulo, outubro de 2010

Wellington Lopes Góes Ativista do Fórum de Hip Hop São Paulo e Força Ativa
fantasmasvermelhos@hotmail.com
www.myspace.com/fantasmasvermelhos

terça-feira, 19 de outubro de 2010

HIP HOP CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE

Evento na Câmara Municipal de São Paulo debaterá o encarceramento de mulheres.

O Fórum de Hip Hop Municipal SP promoverá seminário para discutir o encarceramento das mulheres no Brasil. Muita coisa é revelada sobre a precariedade do sistema carcerário no aprisionamento de homens. Entretanto o questionamento que os integrantes do Fórum de Hip Hop Municipal SP fizeram durante a organização deste evento é com relação a esse sistema masculinizado que é precário no atendimento aos homens e que fica muito distante em atender necessidades básicas da mulher.
Nos presídios temos a abstração do machismo, inserido na sociedade brasileira, visivelmente e sensivelmente concreto, seja na vestimenta ou na ação de secretarias de seguranças com politicas de negação de visitas intimas.

As maiores reclamações dessas mulheres, retiradas do convívio em sociedade pela justiça, estão relacionadas a dois tópicos chaves:
Estrutura física do sistema penitenciário. Existem 31 mil mulheres presas em locais com capacidade para 16 mil, conforme dados do DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional);
Não garantia de direitos básicos, em busca da reinserção a sociedade, como, por exemplo, maternidade, relações familiares, saúde e sexualidade. Além do acesso aos utensílios de extrema necessidade, como sabonetes, xampus, papel higiênico, absorventes, entre outros.

O genocídio da juventude, especificamente das mulheres, começam antes da atuação do sistema prisional. Ainda mais com a despolitização de assuntos sérios em torno da sexualidade e da saúde pública, como, aborto e métodos contraceptivos para prevenção de doenças e gravidez indesejada.

Este seminário será realizado no dia 05 de novembro, das 19h às 22h, na Câmara Municipal de São Paulo. O evento esta dentro da programação do Hip Hop Filmes, série de encontros promovidos pelo Fórum de Hip Hop Municipal SP. Neste dia o coletivo fará uma homenagem a uma das maiores rappers do cenário nacional, Dina Dee, falecida em março deste ano, após complicações no parto.

Serviço:
Seminário: Hip Hop contra genocídio da juventude – Encarceramento e outras questões femininas.
Local: Câmara Municipal de São Paulo
Data: 05/11/2010
Horário: das 19h às 22h

Participações:
Mediação: Preta Soul (Fórum de Hip Hop Municipal SP)
Movimento Hip Hop: Luana (Livre Ameaça e Fórum H2O Mulher)
Kenarik Boujikian Felippe (Associação Juízes para a Democracia)
Soraia (Assistente Social)
Representante do Núcleo Carcerário da Defensoria Pública
Apresentação da MC Lauren

Fórum Hip Hop Municipal SP
Criado em 2005 é um espaço e canal de diálogo entre os jovens do Movimento Hip Hop e as representações da administração pública municipal com objetivo de discutir políticas públicas e criar critérios públicos que direcionem a relação entre o poder público e os jovens, garantindo que não haja privilégios de uns em detrimento de outros setores.

Os encontros e discussões do Fórum ocorrem a partir de 8 eixos temáticos:
Difundir o Hip Hop
Elaborar políticas públicas de juventude
Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação
Combater a discriminação de gênero
Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade
Combater a discriminação racial
Atuar contra a violência policial
Debater geração de emprego e renda

Imprensa:
André Luiz dos Santos (Rapper Pirata)
Fone: 11 8216 2160
rapperpirata@gmail.com
Mtb:41831/SP
Geraldo Brito
Fone: 11 9556 1766
geraldoreportagem@yahoo.com.br
Mtb: 49219/SP

Informações: forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com

domingo, 12 de setembro de 2010

Semana do Hip Hop: movimentos pedem respostas para as secretarias municipais

SÁBADO, 21 DE AGOSTO DE 2010

Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente realizou audiência para tratar do tema


Instituir a Semana do Hip Hop no calendário de eventos da cidade foi o tema da audiência pública da Comissão Extraordinária de Defesa dos Direitos da criança, do Adolescente e da Juventude nesta sexta-feira (20/08).

Diversos movimentos reivindicaram no encontro a aplicação da Lei Municipal 14.185/2007. De acordo com o eles, em 2010 não houve o evento, por isso o integrantes solicitaram o debate, para garantir que em 2011 o orçamento conte com dotações para a sua realização. O fórum entrou com uma representação contra a Prefeitura para aplicação da Lei.

“A Semana do Hip Hop é muito importante, pois é um momento de debate e reflexões, com intuito de combater o racismo e apresentar as manifestações artísticas. Temos de cobrar o poder executivo.”disse o rapper Pirata.

O representante da Coordenadoria da Juventude, Antonio Carlos de Freitas Júnior, apresentou diversas atividades municipais que incluíram o hip hop ao longo do ano. Freitas enfatizou que “a secretaria de Participação e Parceria quer sim construir políticas públicas aliadas ao movimento.”



Diante dos anseios, o representante da Secretaria de Cultura Thiago de Amorim Saraiva comentou que é intenção da pasta apoiar a semana bem como as políticas sociais e artísticas do movimento. “A secretaria está aberta para o diálogo a fim de pensar em alternativas para semana. Queremos realizar o evento no próximo ano.”



A vereadora Sadra Tadeu (DEM), que comandou o encontro, reforçou a preocupação dos vereadores da Comissão para que se chegue a um acorde junto ao movimento. A ideia é que a semana seja realizada anualmente, que tenha orçamento, e não seja realizada somente através de emenda parlamentar.



“Vamos marcar uma audiência com o secretário de Cultura para finalizar isso. Saber se vai ter ou não vai ter. A partir do momento que esse assunto tiver uma rubrica no orçamento não tem mais como voltar atrás”, finalizou a parlamentar.

fonte:http://votoconscientesp.blogspot.com/search/label/Hip%20Hop

sábado, 11 de setembro de 2010



O MACHISMO PAULISTANO GENOCÍDA.

Rapper Pirata

O número de jovens que estão sendo encarcerados assusta, pior é por razão do pensar de gestão pública do estado, eles são presos por trafico de drogas entre outros problemas, que são causado por problemas familiares, financeiros ou depressivos. Hoje eles aumentam o consumo de droga e sobrevivem no escuro mundo corrupto, se sujeitando as mais bárbaras violências.
Não podemos ignorar também a estratégia financeira de fazer o Brasil ser um grande mercado de consumidor de drogas lícitas ou ilícitas, para manterem a circulação financeiras de risco, que é o mercado obscuro da mercadoria droga. Assim o estado faz o seu combate violentamente contra vidas pobres, justificando-se ser necessário, um disfarce perfeito para manterem a ideologia do genocio dos pretos e pobres brasileiros. Ele tem até intelectuais, políticos, juristas e secretários de segurança pública preparados para negar a omissão do estado teoricamente em academias, suas falas, ações e teses confirmam que não os problemas sociais que necessitam de soluções sociais, assim tratam o garotos e a garotas de nove anos como monstros, forma simplista de justiça para os anseios da sociedade.
A impressão que a grande mídia e a classe media alienada querem é; Que matem todas as pessoas que moram nas ruas e na periferias, para manterem o estado de brancos limpos.
Diversas pessoas não refletem o que está acontecendo a milhões de brasileiros, porque não seus filhos. Porem, quando um deles caem na teia da estratégia do genocídio, já há clinicas de recuperação, advogados e juízes preparados para garantir suas vidas e imagem de cidadãos de bem, que são assassinos.
Um dos fenômenos no aumentando das estáticas é a da prisão de diversas mulheres e garotas, sejam por razão do consumo ou a venda da droga. Muitas são as mães que terão que encontrar respostas financeiras para fome de seus filhos, por amarem seus companheiros, para ostentar o consumo que são obrigadas, sustentar o vício e entre outros. Pior que o estado não esta preparado para abrigar as jovens e as mulheres em Prisão Casa, delegacias e penitenciárias, porque a estrutura é somente para resposta ao machismo. Infelizmente o dito cadeia é para homem é uma verdade. Essa é uma das formas concretas do machismos impregnado no sistema opressor racista, branco, familiar, violento brasileiro.
Buscaremos juntos refletir essa situação e entender como o hip hop pode tornar-se uma das ferramentas para as vítimas gritarem e orientarem outros mudarem o ritmo de suas historias.

REUNIÃO DO FORUM HIP HOP MUNICIPAL SP

HORÁRIO:16/09/2010 HORÁRIO:18:30
RUA GENERAL JARDIM, 660
PRX PRAÇA DA REPÚBLICA

PAUTA: ELABORAÇÃO HIP HOP FILMES :
SEMINIÁRIO: HIP HOP CONTRA GENOCÍDIO DA JUVENTUDE FEMININA vs ESTADO

18:00 (MICROFONE, PICK´UPS E PISTA DE DANÇA LIVRE)
18:30 VÍDEO DOCUMENTÁRIO 20 MINUTOS A SE DEFINIR
19:00 MESA DE TROCA DE IDÉIA: REPRESENTANTE HIP HOP, MOVIMENTO SOCIAL, PESQUISADOR E PERSONAGEM A DEFINIR.
21:00 DJ, GRUPOS DE MCS E BREAK´S CONVIDADOS A DEFINIR

DATA A DEFINIR: 22 OU 29 DE OUTUBRO
LOCAL A DEFINIR: AÇÃO EDUCATIVA (NÃO TEM ESPAÇO), BIBLIOTECA MUNICIPAL, CAMARA MUNICIPAL, SINDICATO DE JORNALISTA OU SINDICATO SINESPREV

Os seminário serão realizados na região central para facilitar a presença de todos envolvidos com hip hop e moradores da periferia, pela facilidade de locomoção.
Haverão diversos seminários com a temática de genocio da Juventude, para realizarmos colher informações para realização do simpósio de hip hop.
As ações tem suas bases os eixos do Fórum de Hip Hop Municipal.

mais informações:
blog; http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com

Rapper Pirata 82162160

Informações adicionais

domingo, 29 de agosto de 2010


REUNIÃO DO FORUM DE HIP HOP MUNICIAPL SP

REUNIÃO DO FORUM DE HIP HOP MUNICIAPL SP

DATA 02 DE SETEMBRO AS 18:30 ÁS 21;00

LOCAL: AÇÃO EDUCATIVA
RUA GENERAL JARDIM, 660
PRX AO METRO REPUBLICA OU STA CECÍLIA

PAUTA:
ELABORAÇÃO DO PRÓXIMO HIP HOP FILMES DEBATE:
 MOVIMENTO HIP HOP ATUALMENTE NO BRASIL, QUAIS SUAS DIREÇÕES E POSICIONAMENTOS?

SUGESTÕES PARA OS ASSUNTOS PARA O DEBATES, DEBATEDORES, FORMATO DOS DEBATES, INDICAÇÕES GRUPOS DE RAP´S, CREW DE BREAKS, DJS, GRAFITEIROS, POETAS, FORMAS ARTÍSTICAS PERIFÉRICAS DE APRESENTAÇÕES, FILMES OU DOCUMENTÁRIO, FORMAS DE REGISTRO E DIVULGAÇÃO, INDICAÇÃO DE DATA E LOCAL DO EVENTO

SEGUNDA PAUTA A PARCERIAS DO FÓRUM DO HIP HOP
PRESENÇA DE ALGUÉM DA AÇÃO EDUCATIVAS.

INFORMES REFERENTE A AUDIENCIA PÚBLICA NO DIA 20/08/2010 NA CAMARA MUNICIPAL

VENHA E PARTICIPE.

AVISO A PREFEITURA DE SÃO PAULO
"A PERIFERIA QUER CASA DE CULTURA E NÃO VIATURAS PARA PROTEJER SUBPREFEITURAS"
E AO PRÉDIO DE PARTICIPAÇÃO E PARCERIA, COORDENADORIAS SÃO PARA PARCERIA DO PODER PÚBLICO COM A SOCIEDADE E NÃO PARA SER USADO PARA CAMPANHA DA JUVENTUDE DO PSDB, OS BRUNOS SABEM O QUE ESTOU FALANDO,
E OS COORDENADORES FUGIRAM DA CONVERSA DIA 20 PORQUE, NÃO TINHA SENSO DE RESPONSABILIDADE COM O MOVIMENTO HIP HOP.  
RAPPER PIRATA


blog:http://www.forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com/

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Oi! Visite.
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FONE: 55-11-8216-2160
EMAIL: rapperpirata@gmail.com

A IMPORTANCIA DA CULTURA NA SOCIEDADE PAULISTANA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO MÊS DE HIP HOP 2024

RESPOSTA DA SECRETARIA DA CULTURA REFERENTE O MÊS DE HIP HOP 2023

ESPORTE BREAKING COM POLÍTICA PÚBLICA

Plano de negócios para umempreendimento de Breaking

POLITICAS DE HIP HOP SP

DROGRA JWH-18 K

DROGADIÇÃO

CONFERÊNCIA LIVRE POPULAR DOS MOVIMENTOS CULTURAIS SP